Isto é o que eu sinto cá dentro, bem cá dentro do meu coração, ali bem fundo da minha alma e do meu ser. Os dias passam, os anos galopam e o Universo gira rapidamente. O Mundo assemelha-se a uma ervilha singela e o que hoje é amarelo, amanhã pode bem ser preto.
Cada ano é, efectivamente, um ano ao qual se somam mais anos. As emoções são sempre completamente distintas, "rasgo" daqui e acolá e componho subtilmente, mas de forma consciente, a minha vida, os meus dias e as minhas noites.
Nada é como era. Nada está igual. Aliás, é tudo novo, tão diferente. Tal como deveria ser (ou não). Não se fica igual (aliás, não se pode ficar igual) depois de se perder tragicamente. Porém, se conseguirmos tão somente aceitar estaremos, garantidamente, a abrirmo-nos à vida. A entrega acontece.
No fim de contas, «A distância faz ao amor aquilo que o vento faz ao fogo: apaga o pequeno e inflama o forte.» e é exactamente por isto que me permito continuar a amar perdidamente todos aqueles que perdi tragicamente e, até quem sabe, fora de tempo.
E hoje, nesta data que veio remexer o Baú das Minhas Recordações mas que me permitiu também lamber feridas no seu devido tempo, aconchego o Património dos Meus Afectos e celebro a vida daqueles que fazem de mim a Mulher e o Ser Humano que sou.
Mãe, Tó, Edmundo, Primo Alfredo, Avós, Tios, Prima Belinha, Beto e Sr. Melo: é em jeito de gratidão e de graças que seguirei o meu Caminho! Até porque, como agora já sabem, o mês de Outubro "corre-me" assim, pronto, rapidamente. Como sempre. Como dantes.
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2 comentários:
<3<3 @doro-te
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