28 de setembro de 2009

I Hate Mondays, OK?


Oferta de R.V., depois de muita insistência minha... Foto de Paula Santos, 28 de Setembro de 2009.


Dear Friends and (pacient) Readers:


I really hate Mondays!




However, The Sweetest Thing Of My Life and The Sun are always the same.



Thank You so much, Sweety... And why? Just because you love me.



I'm here. And you know that... I always will be here for you, for us...



Love from,

Me.




25 de setembro de 2009

Porque é que insistes?


Foto de Paula Santos. Outeiro de Polima, Novembro de 2008.


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Excerto (adaptado) de uma conversa singela...


Alguém:

«- Posso perguntar-te uma coisa?»


Meu Eu (em estado desalinhado, tolinho e carente...)

«- Sim, claro.»


Alguém:

«- Mas... Então se sabes que te faz mal... Porque é que insistes?»



E pronto. Game Over: 1-0 para Alguém. Bom... (Mais) Palavras para quê?


Estou cansada, bastante cansada. Dói-me o corpo, é certo, mas a Alma... Esta tem uma dor profunda, dor de angústia, dor de tristeza com sabor a perda.


Ainda assim, uma parte de mim sabe que te quer... Não sei bem como e nem para quê... Mas será que o meu Mundo ficaria realmente completo contigo? Caramba, porque é que eu insisto?


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Meu Mundo Ficaria Completo (Com Você)
Cássia Eller



Não é porque eu sujei a roupa bem agora que eu já estava saindo
Nem mesmo porque eu peguei o maior trânsito e acabei perdendo o cinema
Não é porque não acho o papel onde anotei o telefone que eu tô precisando
Nem mesmo o dedo que eu cortei abrindo a lata e ainda continua sangrando
Não é porque fui mal na prova de geometria e periga d'eu repetir de ano
Nem mesmo o meu carro que parou de madrugada só por falta de gasolina
Não é por que tá muito frio, não é por que tá muito calor.

O problema é que eu te amo Não tenho dúvidas que com você daria certo
Juntos faríamos tantos planos
Com você o meu mundo ficaria completo
Eu vejo nossos filhos brincando
E depois cresceriam e nos dariam os netos.

A fome que devora alguns milhões de brasileiros
Perto disso já não tem importância
A morte que nos toma a mãe insubstituível de repente dela, já nem me lembro
A derrota de 50 e a campanha de 70 pertem totalmente seu sentido
As datas, fatos e aniversariantes passam
Sem deixar o menor vestígio Injúrias e promessas e mentiras e ofensas caem fora pelo outro ouvido
Roubaram a carteira com meus documentos
Aborrecimentos que eu já nem ligo
Não é por que eu quis e eu não fiz
Não é por que não fui
E eu não vou.

O problema é que eu te amo
Não tenho dúvidas que eu queria estar mais perto
Juntos viveríamos por mil anos por que o nosso mundo estaria completo
Eu vejo nossos filhos brincando com seus filhos
E depois nos trariam bisnetos.

Não é porque eu sei que ela não virá que eu não veja a porta já se abrindo
E que eu não queira tê-la, mesmo que não tenha a mínima lógica nesse raciocínio
Não é que eu esteja procurando no infinito a sorte
Para andar comigo
Se a fé remove até montanhas, o desejo é o que torna o irreal possível
Não é por isso que eu não possa estar feliz, sorrindo e cantando
Não é por isso que ela não possa estar feliz, sorrindo e cantando
Não vou dizer que eu não ligo, eu digo o que eu sinto e o que eu sou.

O problema é que eu te amo
Não tenha dúvidas pois isso não é mais secreto
Juntos morreríamos, pois nos amamos
E de nós o mundo ficaria deserto
Eu vejo nossos filhos lembrando
Com os seus filhos que já teriam seus netos.




21 de setembro de 2009

Património dos Afectos - Parte II.



Baptismo da Minha Bu'. Semana de 14 a 18 de Setembro de 2009.

Tenho um Baú de Recordações enorme que me enche a Alma e o Coração de alegrias constantes. Valha-me isso e as outras tantas pedras e pedradas deste Meu Caminho, que ajudam a fortalecer-me cada vez mais e mais.

É por isto, e por tantas outras coisas boas e menos boas, que agradeço todos os dias ao Universo por me dar a capacidade de praticar e abusar do livre arbítrio que todos nós possuímos, para decidirmos sobre tudo e mais alguma coisa nas nossas vidas.

Por isso mesmo, existem pessoas que importam e outras não. Por isso mesmo, só faço o que quero, com quem quero e quando quero. Por isso mesmo, só estou e só vou onde quero ir. Por isso mesmo, só amo desmesuradamente todos e unicamente aqueles que quero e que me amam também assim, desmesuradamente. Esta palavra "enche-me a boca". E sinto um orgulho tremendo...

Assim acontece com a minha Princesa Bu' que, no auge dos seus vinte aninhos, sabe que eu sou como sou e que gosta de mim de qualquer maneira, mesmo que seja/esteja virada do avesso pois... No fim das contas, tudo me passa no minuto a seguir. Incrível, não?

Amei-a desde o primeiro instante, logo que a sua Mãe me contou que estava grávida. Mais tarde, convidou-me para ser sua Madrinha de Baptismo mas tal não aconteceu. Mas, como o amor não vive de amarguras e nem de rancores estúpidos, a minha Bu' é a Afilhada Menina que (ainda) não tenho.

Mais... Posso garantir-vos que a Bu' é a Filha que eu gostaria de ter. Ok, ok. Revejo-me nesta Miúda Especial, simplesmente porque sim. Ela é espirituosa, tem piada, ri alto, escreve bem, adora música e histórias de família antigas, gosta de batatas fritas, de chocolate e de política, é educada, esforçada, lutadora, acredita em Príncipes e em Princesas, suspira com o amor da Bella e do Edward de Twinlight, ensinou-me a gostar da Hello Kitty, de Vampiros e de sabrinas, gosta de pulseiras, de anéis, de calças da Salsa, túnicas, lenços e encharpes, adora roxo e lilás e agora, mais recentemente, de cor-de-laranja (a cor do meu Chacra), não fosse esta a cor do seu curso no ISPA!

Quem me acompanha nesta aventura bloguista percebe claramente que sou alguém que vive de emoções. Sou mesmo assim e conto não mudar. Seria despersonalizar-me, despir-me de tudo o que alcancei até aqui... Recuso, simplesmente, fazê-lo.

Como são estas emoções boas e puras que me movem e ajudam a sorrir todos os dias, seja para o Vizinho do 2.º esquerdo (com "V" grande), para o senhor que me buzina no trânsito sem razão aparente, para o vigilante da garagem, para os seguranças da recepção do Edifício II da Selva (sim, porque a Selva é grande), para os meus colegas e para a minha Sweety (que me atura, abraça e mima como ninguém...) e "leva" com o sorriso ainda mais especial... Por tudo isto, não poderia deixar de parar Aqui, na Minha Paragem, para partilhar a alegria que me invade desde Julho passado, simplesmente porque a minha Menina se tornou uma Ispiana pura e dura. E, como o tempo voa e o vento sopra doido, daqui a menos que nada, teremos uma Sô Doutora Mestre em Psicologia e afins.

Bu',
Acredita que, se me visses chorar agora, não precisarias de me secar as lágrimas. E sabes porquê? São lágrimas preciosíssimas - Lágrimas de Felicidade.
Oh pra Mim! Estou Aqui, Sempre. Com o Coração Aos Pulinhos!
E sabes que mais? Existes e crias pedaços de Ti em Mim.
És a Bonança, o Arco-Íris que aparece depois de uma chuva qualquer.
Quem sabe até, não seremos nós a... Palma e a Mão do JPP?

És Linda, bem sabes que sim, mas olha que... O teu Padrinho não fica nadaaaa atrás! Que sorriso, bolas! E, e, e... Pergunto-te eu, pois os óculos de Sol são traiçoeiros, como são aqueles olhos?!... E festas? Quando é que me convidas para as vossas festas?



19 de setembro de 2009

E quem não "babou" com a cena final do Dirty Dancing?


Dirty Dancing poster. Estávamos nós no ano de 1987...


... Eu "babei", chorei horrores, cantei, dancei armada em parva e, ainda hoje, aposto convosco que sei quase todas as falas das personagens! Ah, pois é.

O Patrick partiu esta semana mas acredito que as suas interpretações nos filmes
Dirty Dancing e Ghost (1990) ficarão certamente na memória de muitos de nós. Contudo, não vale a pena assistirem ao Dirty Dancing II. Não tem nada a ver com... Nada.

E será que ainda se recordam daquele frenesim todo na sala, quando o Patrick foi buscar a sua Dama para aquela que seria a dança da noite, marcando assim o tempo das suas vidas?

Lamentavelmente, a incorporação da cena final do filme foi desactivada, com muita pena minha. Olhem, fiquemo-nos apenas com com o video clip e já não nos queixemos mais. Pronto.




Serendipity Project.

A mensagem é da Yasmin e, como acredito na Sincronicidade e na Co-Criação, passo a palavra:

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«Mês da Sincronicidade - Projecto Serendipity

Em 2007 fui tirada da cama para escrever algo que teve muita ressonância para mim. SEI dentro de mim - sinto-o com todo o meu Ser - que tenho de continuar a passar-vos esta informação. O que farão com ela faz parte do vosso livre arbítrio.

Chama-se Serendipity Project que numa tradução livre pode chamar-se Projecto de Sincronicidade Mágica. Desde o ano 2000 do calendário gregoriano que a Humanidade está a ser convidada a fazer este projecto. Algures no Mundo também outras pessoas terão recebido esta informação.

Na viragem do milénio, em todo o mundo tivemos muitos problemas informáticos devido às datas em que o ano era referido apenas com dois dígitos, estão lembrados? Agora estamos também a limitar a sincronicidade energética ao continuar a avaliar o ano apenas nos seus dois últimos dígitos.

Projecto:
Este é um projecto de sincronicidade para 12 anos que começou em 2001 e acaba em 2012. A sincronicidade exacta para cada ano é feita pelo dia e mês relativo ao ano e à hora também correspondente no sistema de 24h. Exemplo 20/09/2009 às 20:09.
O que me foi indicado é que neste minuto podemos criar a intenção de nos sincronizarmos com a Vida de forma a trabalharmos em nós, durante um ano, as vibrações do número do ano, e do signo correspondente ao dia/mês.

Em Portugal:
2008 – 20/Agosto às 20:08 – energia do 1 em Leão
2009 – 20/Setembro às 20:09 – energia do 2 em Virgem
2010 – 20/Outubro às 20:10 – energia do 3 em Balança
2011 – 20/Novembro às 20:11 – energia do 4 em Escorpião
2012 – 20/Dezembro às 20:12 – energia do 5 em Sagitário

Este ano:
2009 - no dia 20 de Setembro (mês 9) às 20:09 é o um minuto de sincronicidade exacto com o ano, século e milénio.
Este é um ano muito importante, pois é também um ano 11 (2+9=11=2) que é o primeiro dos números mestres.
É tempo de assumirmos a Mestria que há em nós, o ser Criador que somos!

O que fazer:
20/09/2009 às 20:09 - Este minuto é determinado pelo relógio de cada um, pois todos sabemos que o tempo é relativo...

É um trabalho pessoal e individual em que neste minuto usamos a nossa intenção de estarmos disponíveis para estar atentos às sincronicidades que irão acontecer na nossa Vida (alguns talvez ainda lhes chamem coincidências...) de forma a trabalharmos a vibração do 2 (2009=11=2) em Virgem.

O que significa isto?
É tempo de assumirmos a nossa Mestria (11) em Serviço ao próximo (Virgem). É o enfrentar da dualidade (2) equilibrando os dois hemisférios do nosso cérebro, para usarmos todas as capacidades da nossa Mente (Mércurio rege Virgem e a Mente Humana) para contribuirmos para um Mundo melhor.
É tempo de cooperarmos uns com os outros ao serviço de nós e do próximo!

Continuação do trabalho:
O trabalho dura até ao ano seguinte, neste caso até 20/10/2010 às 20:09. Pretende-se elevar gradualmente a vibração de cada pessoa, num trabalho de desenvolvimento pessoal através das sincronicidades da Vida com vista à vibração mais alta.

Se te faz ressonância, age e divulga aos teus amigos!

Traz a sincronicidade mágica (Serendipity) para a Tua Vida!
Xicoração
Yasmin»

18 de setembro de 2009

Quando menos esperamos...


Foto de Paula Santos. Nuremberga, Alemanha em Junho de 2009.


(Dizem que...) Há Amores Assim. Ou dito de outra forma, Existem Amores Assim, quando menos esperamos...



"Não vou medir, nem julgar. Eu quero arriscar. Tenho encontro marcado, sem tempo nem lugar.

[...]

Sem lágrima caída; Sou dona da minha vida. Sem nada mais nada, de bem com a vida."

Aqui, Nesta Paragem, sabemos que assim será. Ou será que (já) é?

Bom, é Sexta-Feira, o vinho está óptimo, os cigarros sabem que nem ginjas e o vento lá fora não me incomoda (desde que não chegue trovoada...). Por isso, não me importa com mais nada até porque a Sweety diz-me sempre para aguardarmos pelo que está para vir. E eu acredito nela, enquanto Entidade Superior que é!

Há Amores Assim

Há amores assim
Que nunca têm início
Muito menos têm fim
Na esquina de uma rua
Ou num banco de jardim
Quando menos esperamos
Há amores assim

Não demores tanto assim
Enquanto espero o céu azul
Cai a chuva sobre mim
Não me importo com mais nada
Se és direito ou o avesso
Se tu fores o meu final
Eu serei o teu começo

Não vou ganhar
Nem perder
Nem me lamentar
Estou pronta a saltar
De cabeça contra o mar

Je t’aime je t’adore
Um amor nunca se escolhe
Mas sei que vais reparar em mim
Yo te quiero tanto
E converso com o meu santo
Eu rezo e até peço em latim

Há amores assim
Que nunca têm início
Muito menos têm fim
Na esquina de uma rua
Ou num banco de jardim
Quando menos esperamos
Há amores assim

Não vou medir
Nem julgar
Eu quero arriscar
Tenho encontro marcado
Sem tempo nem lugar

Je t’aime je t’adore
Um amor nunca se escolhe
Mas sei que vais reparar em mim
Yo te quiero tanto
E converso com o meu santo
Eu rezo e até peço em latim

Je t’aime je t’adore
Um amor nunca se escolhe
Mas sei que vais reparar em mim
Yo te quiero tanto
E converso com o meu santo
Eu rezo e até peço em latim

Não demores tanto assim
Enquanto espero o céu azul
Cai a chuva sobre mim
Não me importo com mais nada
Se és direito ou o avesso
Se tu fores o meu final
Eu serei o teu começo

Quando te encontrar sei que tudo se iluminará
Reconhecerei em ti meu amor, a minha eternidade
É que na verdade a saudade já me invade
Mesmo antes de te alcançar
É a sede que me mata
Ao sentir o rio abraçar o mar

Je t’aime je t'adore
Um amor nunca se escolhe
Mas sei que vais reparar em mim
Yo te quiero tanto
E converso com o meu santo
Eu rezo e até peço em latim

Sem lágrima caída
Sou dona da minha vida
Sem nada mais nada
De bem com a vida





The Other Man.


The Other Man poster. December, 2008.


As Quintas-Feira são destinadas a estreias de cinema. Não pude assistir à estreia do filme The Other Man, que teve lugar no passado dia 10 de Setembro mas ontem, dia 16, foi de dia de "cinemar" com a Ruiva. The Real One, not me!

Para aqueles que viram o The Reader e o apreciaram tanto ou mais do que eu, aqui fica uma boa sugestão de fim-de-semana.

E para aguçar olhos e ouvidos atentos e curiosos, aqui fica un petit peu do trailler:




Competência para Amar: Imensa.



Fotos de Paula Santos. Munique, Alemanha em 18 de Junho de 2009.


A Vida fez-me descobrir que a minha competência para Amar é simplesmente... Imensa. Não fosse eu uma Mulher de paixões arrebatadoras e sofridas, de amores e de "desamores", de alegrias e de tristezas, de doces e de amargos de boca, de águas e de vinhos, de Luas e de Sóis, de bem querer...

E, depois, ainda há quem discorde da minha opinião sobre a forma que o Amor tem, aquela coisa de ser uma Linha Recta e tal. Mas é assim.

Ehehehe! E rio-me bem alto, com umas oitavas bem acima do tom ideal, aquele que tentavas acertar quando tocavas guitarra. Não fosse a minha competência para amar e nunca teríamos acontecido, neste mundo de competências e técnicas de ponta, em que a dádiva da fala quase já não conta. Para alguns, é certo. Pensas tu, nesse jeito pós-moderno de, aparentemente, não querer saber nada, de fazer perguntas com essa pose pseudo-cansada, já tão despida de emoção, de alguém que julga já ter visto de tudo, como se esse tudo fosse mera repetição. Pensas tu, que te enganas redondamente.

Sim, sim! Ainda espero ser amada em plenitude, dividida entre a emoção e o prazer carnal, como se não soubesse nada... Como se fosse, não a primeira mas sim uma segunda ou uma terceira vez. Como se não houvesse um amanhã.

Ainda assim, fui contigo e vieste comigo. Ora, ora! Apesar de saber tão bem o que quero do Amor, deixei-me levar nesse encontro acidental, como que em jeito de vertigem, tipo um desporto radical. Sem medo e sem rede.

O status da minha competência para Amar mantém-se inalterável pois ela é simplesmente... Imensa. Mas, como isto não é mera repetição, não conseguiste enxergar. Um conselho: podes encontrar uma boa oculista na zona de Benfica. Desde que não me apareças de surpresa e nos tenhamos de encontrar por lá. É que... Não me apeteces mesmo nada, do you believe it?




15 de setembro de 2009

O poder do Marketing.

As altas horas e a falta de sono levam-nos, por vezes, a ler aqueles mail que deixamos para mais tarde e... Como uma palermice vem sempre a calhar...


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Duas criancinhas de cinco anos conversam no quarto e o menino pergunta para a menina:

- O que vais pedir no DIA DA CRIANÇA?


- Eu vou pedir uma Barbie, e tu?

- Eu vou pedir um TAMPAX! - responde o menino.

- TAMPAX?! O que é isso, pá?!

- Nem imagino... Mas na televisão dizem que com TAMPAX a gente pode ir à praia todos os dias, andar de bicicleta, andar a cavalo, dançar, ir ao ginásio, correr, fazer um monte de coisas fixes, e o melhor... SEM QUE NINGUÉM PERCEBA!


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Pronto, pronto. Já chega. Vou nanar, tá?


14 de setembro de 2009

Ai se bastasse...


Foto de Paula Santos. Sintra, 22 de Agosto de 2009.


Fui ao C.C.C. no fim-de-semana e fiz compras - duas agendas para 2010 e dois CD's da Aldina Duarte, alguém que vi actuar na Culturgest no início deste ano e que me encantou... Naturalmente. E não fosse eu uma apaixonada por Fado.

Reencontrei-me com esta música especial - "Ai Meu Amor Se Bastasse" - e Aqui, Nesta Minha Paragem quase orfã pois, como já vos disse em tempos, a outra Mãe "evaporou-se" e deixou-nos assim, "alones", e "sem eira nem beira". Olha que pena! Mas será que temos assim tanta pena?! Temos seguido em frente, subindo lentamente os degraus deste Nosso Caminho Errante. Ena, ena! Poético, não?

Entretanto, Eu e a Filhota Paragem cá vamos cantando qualquer coisa como - ai Amor se bastasse, saberes que nós te amamos tanto e, cada vez que cantamos, saberes que é por ti que o fazemos... La La La... Calha bem, não? A Nós, parece-nos muito bem, até porque quem canta seus males espanta, já dizia a minha Avó Prazeres. Curioso... Não me importava nada que me tivessem atribuído um nome igual - Maria dos Prazeres - pois, tenho para mim, que seria a minha cara.

Há páginas tantas, o Barbas ofereceu-me dois bilhetes para ir ao Restelo ver o meu Benfica ganhar por 4-0 ao Belenenses. Que fim de tarde estrondoso tive com o Primo N. ontem, ali mesmo a ver o Rio a cintilar e os golos a entrar na baliza do Nelson, ex-SCP. Ui, ui. Soube a pato que nem ginjas (notem que esta acabei de inventar)! Ficou a faltar um 5.º golo, para poder assim lavar a imagem do meu querido Moreirinha que, em 2004 (o ano em que fomos Campeões, SLB, SLB, SLB!), foi afastado pelo Sr. Giovanni Trapattoni, por causa da velha e gasta história dos 5 pastéis de nata. Poupam-se os comentários desagradáveis, já que quem manda aqui sou eu.

Raios e Coriscos, mas eu nem queria escrever sobre nada disto. No entanto, e como sabem, escrevo "ao sabor da pena", sem rede e sem rascunhos, por isso a coisa está-me a sair assim, meio "desgovernada". Tem tudo a ver comigo, pronto. Tal e qual a Maria dos Prazeres ou, em alternativa, que me tivessem chamado Alice, aquela que vivia... No País das Maravilhas! Estou "queimadinha de todo" e ainda só regressei à Selva, vulgo trabalho, há uma semana. Como estarei no Natal? Em forma de Beata ou até mesmo em cinzas! E que não me apareça nenhum padreco pelo caminho, pois tratarei de o mandar imediatamente dar uma volta ao... Presépio!

Agora a sério. Vou voltar ao propósito que me trouxe aqui. A musiquinha que cantarolei todo o santo dia, ora no carro, ora na WC, ora desde que entrei em casa... Porque acho que é bom partilhar de tudo um pouco e isto inclui música... Deixo-vos com a Dona Aldina Duarte que, para quem não sabe, é a ex-Sra. Camané. E tenho escrito, pronto.

Ai meu amor se bastasse
(Aldina Duarte)

Ai meu amor se bastasse
Saberes que eu te amo tanto
E cada vez que eu cantasse
Ai meu amor se bastasse
Saberes que é por ti que eu canto.

Ai meu amor se bastasse
O que a cantar eu consigo
E mesmo que eu não cantasse
Ai meu amor se bastasse
O que a falar eu não digo.

Ai meu amor se bastasse
Eu saber que te não basta
E na vida que eu gastasse
A cantar eu reparasse
Que a nossa vida está gasta.

Se o que eu tenho p'ra te dar
Quando eu canto te chegasse
Se isso pudesse bastar
Se me bastasse cantar
Ai meu amor se bastasse.


Ai Meu Amor se bastasse... Mas não, não basta! Até porque é possível que não saibas que essas orelhinhas tão perfeitinhas devem ser lavadinhas com cuidado e com meiguice...





Em tempo de "Politiquices".

Recebi uma mensagem de correio electrónico de alguém mais atento do que eu ao Expresso de 27 de Junho de 2009. E como a noite chegou com "pézinhos de lã", o sono teima em não chegar e o João Pestana também tem direito a férias... Passo a transcrever:

«Artigo de Miguel Sousa Tavares, Expresso 27/06

Conversa entre mim e uma amiga(…):

— É sempre assim, esta auto-estrada?

— Assim, como?

— Deserta, magnífica, sem trânsito?

— É, é sempre assim.

— Todos os dias?

— Todos, menos ao domingo, que sempre tem mais gente.

— Mas, se não há trânsito, porque a fizeram?

— Porque havia dinheiro para gastar dos Fundos Europeus, e porque diziam que o desenvolvimento era isto.

— E têm mais auto-estradas destas?

— Várias e ainda temos outras em construção: só de Lisboa para o Porto, vamos ficar com três. Entre S. Paulo e o Rio de Janeiro, por exemplo, não há nenhuma: só uns quilómetros à saída de S. Paulo e outros à chegada ao Rio. Nós vamos ter três entre o Porto e Lisboa: é a aposta no automóvel, na poupança de energia, nos acordos de Quioto, etc. — respondi, rindo-me.

— E, já agora, porque é que a auto-estrada está deserta e a estrada nacional está cheia de camiões?

— Porque assim não pagam portagem.

— E porque são quase todos espanhóis?

— Vêm trazer-nos comida.

— Mas vocês não têm agricultura?

— Não: a Europa paga-nos para não ter. E os nossos agricultores dizem que produzir não é rentável.

— Mas para os espanhóis é?

— Pelos vistos...

Ela ficou a pensar um pouco e voltou à carga:

— Mas porque não investem antes no comboio?

— Investimos, mas não resultou.

— Não resultou, como?

— Houve aí uns expert que gastaram uma fortuna a modernizar a linha Lisboa-Porto, com comboios pendulares e tudo, mas não resultou.

— Mas porquê?

— Olha, é assim: a maior parte do tempo, o comboio não 'pêndula'; e, quando 'pendula', enjoa de morte. Não há sinal de telemóvel nem Internet, não há restaurante, há apenas um bar infecto e, de facto, o único sinal de 'modernidade' foi proibirem de fumar em qualquer espaço do comboio. Por isso, as pessoas preferem ir de carro e a companhia ferroviária do Estado perde centenas de milhões todos os anos.

— E gastaram nisso uma fortuna?

— Gastámos. E a única coisa que se conseguiu foi tirar 25 minutos às três horas e meia que demorava a viagem há cinquenta anos...

— Estás a brincar comigo!

— Não, estou a falar a sério!

— E o que fizeram a esses incompetentes?

— Nada. Ou melhor, agora vão dar-lhes uma nova oportunidade, que é encherem o país de TGV: Porto-Lisboa, Porto-Vigo, Madrid-Lisboa... e ainda há umas ameaças de fazerem outro no Algarve e outro no Centro.

— Mas que tamanho tem Portugal, de cima a baixo?

— Do ponto mais a norte ao ponto mais a sul, 561 km. Ela ficou a olhar para mim, sem saber se era para acreditar ou não.

— Mas, ao menos, o TGV vai directo de Lisboa ao Porto?

— Não, pára em várias estações: de cima para baixo e se a memória não me falha, pára em Aveiro, para os compensar por não arrancarmos já com o TGV deles para Salamanca; depois, pára em Coimbra para não ofender o prof. Vital Moreira, que é muito importante lá; a seguir, pára numa aldeia chamada Ota, para os compensar por não terem feito lá o novo aeroporto de Lisboa; depois,

pára em Alcochete, a sul de Lisboa, onde ficará o futuro aeroporto; e, finalmente, pára em Lisboa, em duas estações.

— Como: então o TGV vem do Norte, ultrapassa Lisboa pelo sul, e depois volta para trás e entra em Lisboa?

— Isso mesmo.

— E como entra em Lisboa?

— Por uma nova ponte que vão fazer.

— Uma ponte ferroviária?

— E rodoviária também: vai trazer mais uns vinte ou trinta mil carros todos os dias para Lisboa.

— Mas isso é o caos, Lisboa já está congestionada de carros!

— Pois é.

— E, então?

— Então, nada. São os especialistas que decidiram assim. Ela ficou pensativa outra vez. Manifestamente, o assunto estava a fasciná-la.

— E, desculpa lá, esse TGV para Madrid vai ter passageiros? Se a auto-estrada está deserta...

— Não, não vai ter.

— Não vai? Então, vai ser uma ruína!

— Não, é preciso distinguir: para as empresas que o vão construir e para os bancos que o vão capitalizar, vai ser um negócio fantástico! A exploração é que vai ser uma ruína — aliás, já admitida pelo Governo — porque, de facto, nem os especialistas conseguem encontrar passageiros que cheguem para o justificar.

— E quem paga os prejuízos da exploração: as empresas construtoras?

— Naaaão! Quem paga são os contribuintes! Aqui a regra é essa!

— E vocês não despedem o Governo?

— Talvez, mas não serve de muito: quem assinou os acordos para o TGV com Espanha foi a oposição, quando era governo...

— Que país o vosso! Mas qual é o argumento dos governos para fazerem um TGV que já sabem que vai perder dinheiro?

— Dizem que não podemos ficar fora da Rede Europeia de Alta Velocidade.

— O que é isso? Ir em TGV de Lisboa a Helsínquia?

— A Helsínquia, não, porque os países escandinavos não têm TGV.

— Como? Então, os países mais evoluídos da Europa não têm TGV e vocês têm de ter?

— É, dizem que assim entramos mais depressa na modernidade.

Fizemos mais uns quilómetros de deserto rodoviário de luxo, até que ela pareceu lembrar-se de qualquer coisa que tinha ficado para trás:

— E esse novo aeroporto de que falaste, é o quê?

— O novo aeroporto internacional de Lisboa, do lado de lá do rio e a uns 50 quilómetros de Lisboa.

— Mas vocês vão fechar este aeroporto que é um luxo, quase no centro da cidade, e fazer um novo?

— É isso mesmo. Dizem que este está saturado.

— Não me pareceu nada...

— Porque não está: cada vez tem menos voos e só este ano a TAP vai cancelar cerca de 20.000. O que está a crescer são os voos das low-cost, que, aliás, estão a liquidar a TAP.

— Mas, então, porque não fazem como se faz em todo o lado, que é deixar as companhias de linha no aeroporto principal e chutar as low-cost para um pequeno aeroporto de periferia? Não têm nenhum disponível?

— Temos vários. Mas os especialistas dizem que o novo aeroporto vai ser um hub ibérico, fazendo a trasfega de todos os voos da América do Sul para a Europa: um sucesso garantido.

— E tu acreditas nisso?

— Eu acredito em tudo e não acredito em nada. Olha ali ao fundo: sabes o que é aquilo?

— Um lago enorme! Extraordinário!

— Não: é a barragem de Alqueva, a maior da Europa.

— Ena! Deve produzir energia para meio país!

— Praticamente zero.

— A sério? Mas, ao menos, não vos faltará água para beber!

— A água não é potável: já vem contaminada de Espanha.

— Já não sei se estás a gozar comigo ou não, mas, se não serve para beber, serve para regar — ou nem isso?

— Servir, serve, mas vai demorar vinte ou mais anos até instalarem o perímetro de rega, porque, como te disse, aqui acredita-se que a agricultura não tem futuro: antes, porque não havia água; agora, porque há água a mais.

— Estás a dizer-me que fizeram a maior barragem da Europa e não serve para nada?

—Vai servir para regar campos de golfe e urbanizações turísticas, que é o que nós fazemos mais e melhor. Apesar do sol de frente, impiedoso, ela tirou os óculos escuros e virou-se para me olhar bem de frente:

— Desculpa lá a última pergunta: vocês são doidos ou são ricos?

— Antes, éramos só doidos e fizemos algumas coisas notáveis por esse mundo fora; depois, disseram-nos que afinal éramos ricos e desatámos a fazer todas as asneiras possíveis cá dentro; em breve, voltaremos a ser pobres e enlouqueceremos de vez.

Ela voltou a colocar os óculos de sol e a recostar-se para trás no assento. E suspirou:

— Bem, uma coisa posso dizer: há poucos países tão agradáveis para viajar como Portugal! Olha-me só para esta auto-estrada sem ninguém!»





13 de setembro de 2009

O Verão tem destas coisas.


Foto de Paula Santos. 29 de Agosto de 2009.


E quantos de vós não concordam comigo?

Chega o calor, os dias tornam-se mais longos, os "amanhecer" e os "entardecer" são simplesmente fabulosos, ganhamos aquele "bronzezinho", sorrimos naturalmente, abrimos os nossos corações... Resumindo - ganhamos uma "PRÉ-disposição" para se estar de bem com a Vida. Com a nossa e com a dos outros também.

Uma cerveja preta cai sempre bem ao fim de uma tarde na praia. As sardinhas assadas, essas "UI, UI", nem se falam pois ganham vida, novo sabor, assim como os copos de vinho tinto que insistem em querer estar sempre cheios, de modo a completar as garfadas saudáveis, perdidas no meio de batatas cozidas com casca e a salada de alface com cebola e pimentos. Depois, o estômago permite-se a si mesmo ter sempre espaço para sobremesa, cafés e conversas despreocupadas.

Estamos sempre mais soltos no Verão. Queremos amar ainda mais e melhor do que fizemos durante o ano que passou. Da minha parte, insisto em afirmar que a Felicidade é (e será sempre) um reflexo da forma como encaramos a Vida. É Romântico e é Bonito de se Sentir. Por outro lado, acredito vivamente que o Amor é como uma Amizade em Chama, não Imensa como a minha, mas Intensa que é, como quem diz, quase a mesma coisa!

Bom, afinal de contas, também sabemos que ao voltarmos ao dia-a-dia alucinado das vidas que levamos, estará tudo igual... Tudo, ou quase tudo, esteve/está Aqui, bem à nossa espera.

Mas façam este exercício: desenhem algo a lápis de carvão numa folha de papel pardo. Virem essa mesma folha e continuem esse mesmo desenho. No final, apreciem a vossa "obra", primeiro de um dos lados e, de seguida, do outro. Repitam esse mesmo movimento e voltem a contemplar o que desenharam. Revejam-se, por favor, em jeito de frente e verso.

Conclusão: Na Nossa Vida Tudo Tem Dois Lados.

O Verão, assim como as restantes Estações do Ano, tem destas coisas que, talvez sim ou talvez não, nos fazem parar e pensar um pouco sem querer, obviamente, chegar a conclusão nenhuma. Devemos sonhar activamente durante todo o Ano. Acreditem: é assim que o Mundo gira, rápida e naturalmente. Deixem acontecer... E tudo flui.

E quantos de vós não concordam comigo?




12 de setembro de 2009

Bu': O Amor Acontece.


Foto de Luís Guerra. Vendas de Gavinhos, Outubro de 2002.


Bu', tendo ideia de que já te disse que, para mim, o Amor é uma Linha Recta, onde podemos amar várias pessoas ao mesmo tempo, sem pensar em cor, sexo, beleza, cheiro, ideologias, "politiquices" e até em clubes de futebol.

Por isso te garanto, no auge dos meus 34 aninhos, que devemos amar sempre com tranquilidade e paz de espírito. O Amor é solto, audaz, romântico, puro e dinâmico.

Amar-te a ti mesma em primeira instância é um bem supremo. Não duvides de mim, pois isto é vida real. E tu sabes que tenho amado ao meu jeito, batendo com a cabeça de vez em quando, sofrendo mas rindo sempre de alto. Como a Fafá.

Não te dou conselhos. Sou alguém que está de pedra e cal na tua Vida, para o que der e vier, faças o que fizeres. És uma espécie de extensão de mim, apesar da nossa diferença de 14 anos que, na prática, quando estamos juntas não se nota nada!

Ama pausadamente e, se não der resultado por qualquer razão, ergue a cabeça, faz o luto devido e segue o teu Caminho, esse bem tão precioso. Mais tarde ou mais cedo vais perceber, tão bem quanto eu, que terás uns quantos Gu's e Ti's que te vão preenchendo a vida, ora para te alegrarem, ora para te "partirem a cabeça" e/ou "darem cabo do juízo". Faz parte, tudo isto faz parte. Mesmo que te apareçam uns Ed's pelo caminho...

Mas VIVE! A Vida é feita de Momentos e cheia de altos e baixos tão, tão deliciosamente únicos...

E onde ficarei eu no meio desse turbilhão? Eu? Eu estou AQUI.

Afinal, mesmo que o vento sopre doido, as Doidas (vulgo, Cucas...) seremos sempre Nós!

Amo-te mais hoje do que já te amava ontem...





11 de setembro de 2009

Um Tipo de Valsa?


Foto de Paula Santos. 15 de Agosto de 2009.


Mas será que só existe um tipo de Valsa? Não, pois não?



Pois, bem me parecia...






8 de setembro de 2009

Um Defeito: Amar demais.



Fotos de Paula Santos. Vila do Mato e Évora em 30 e 21 de Agosto de 2009, respectivamente.


Aquilo que passei a considerar um defeito - Amar Demais. Principalmente quem não merece. Mas trata-se apenas de má sintonização destas antenas...

A Isabella Taviani explica-nos como é que isto acontece em "Um Jeito Estúpido De Amar"...




7 de setembro de 2009

Há Mar e Mar. Há ir e voltar.









As fotos são quase todas minhas...
(Raios! E entender porque razão não estão por ordem cronológica?! Vá, toca a ler o
post abaixo...)

Pois é. Fui e já voltei. Mas tinha saudades de voltar. Saudades de ouvir este meu "teclar" e de escrever "ao sabor da pena", sem qualquer rascunho nem pensamentos e ideias pré-fabricadas. Olha quem!

Trabalhou-se arduamente nas duas primeiras semanas de Agosto. Foi para esquecer. E esqueci! As semanas seguintes foram estrondosamente alucinadas. Re-descobri esta minha alma de cigana que julguei ter deixado num Passado, já perdido e esquecido. Mas não ficou lá. Não, não ficou. Está comigo, não fosse eu Filha de uma Madeirense!

E eu fui praia, mudas de roupa perdida entre a Aldeia da Venda Nova e a Costa da Caparica, cerveja e vinho, bons almoços e excelentes jantares, viagens de carro de Lisboa a Corroios, passando para os chocos fritos de Setúbal, templos em Évora, visitas loucas ao Redondo debaixo de 42 graus, um cemitério, festas e feiras, passeios em Sintra a sentir aquela humidade típica que se entranhava nos ossos à medida que se subia ao Castelo dos Mouros, cafés com travesseiros e queijadas e, claro, muitas fotos "à minha moda".

Ouviram-se fados improvisados no Barreiro, numa altura em que o vinho tinto do almoço já voava bem alto e teimava em não querer evaporar-se das nossas cabeças, entre risadas e gravações de vídeo, enquanto se disfarçava uma vontade inata para rir do ridículo. Conversou-se de tudo e de todos. Afinal, nas Famílias é sempre normal existirem histórias estranhas e bizarras por contar e, quando se tem esse/este jeito natural para sermos "contadoras de estórias e de histórias" e boas ouvintes também, o discurso "flói" como diz a Sweety.

Bom, tenho que voltar um pouco atrás (OK, não sei bem como e talvez meta "práqui" uma "bucha"...) pois o mês de Agosto é também repleto de aniversários. E perguntam vocês: «- Mas afinal quem é que fez anos em Agosto?!...». E é aqui que eu respondo: - Ora essa... A vossa "vidinha" não vos chega, é? Pronto... Quero tanto contar, bolas! Os bébés deste mês foram o "meu" M.C. a 14, a Comadre A.S. a 18, a Prima A. da Madeira a 19 e... A "minha" Sweety a 20! E pronto, acrescentem aqui e acolá mais uns quantos quilómetros de estrada!

Mas, como tudo vale a pena (já dizia o Pessoa), a minha Alma continua a ser imensaaaaa.

Não estando eu satisfeita, re-fiz malas e bagagens, re-carreguei o carro e rumei para o Norte, lá para a terrinha da Vila do Mato, onde estive uma semana e meia, para variar! Também lá pude abusar de tudo: pão, queijos, chouriços, vinho tinto, vinho tinto, vinho tinto, peixe grelhado e batatas cozidas com casca, vinho tinto, vinho tinto com vinho tinto, and so on and so on...

Eis que regresso a Lisboa na Sexta-Feira passada. Só que há um pequeno pormenor. Pois é. Eu não estava nem cansada e nem satisfeita. Rumei à Festa do Avante. E o resto... Olhem, não me apetece contar!

Por agora, digo adeus aos Senhores: - Adeus Senhores, queiram fazer o favor de serem felizes!

Notas da Direcção:

1. Um OBRIGADA DO TAMANHO DO MUNDO ao meu People da Madeira, à Sweety e ao M.C., ao meu Papai e, claro, à minha Bu'. Vocês, só vocês sabem porquê.

2. Desde o dia 1 de Agosto que fiquei... Ruiva. E gosto tanto!