22 de fevereiro de 2009

Just... Choose Love!


Foto: OSHO (Postponement)

«Adiar é simplesmente estúpidez. Amanhã também será necessário decidir; então, por que não resolver hoje mesmo? Você acha que amanhã estará mais sábio do que hoje? Você acha que amanhã vai estar com um vigor maior do que o de hoje? Você acha que amanhã estará mais jovem, renovado em relação à hoje? Amanhã você vai estar mais velho, a sua coragem será menor; amanhã você vai estar mais experiente, e a sua capacidade de dissimulação será maior; amanhã a morte chegará mais próximo - você começará a titubear e a sentir mais medo. Nunca deixe para amanhã. Quem sabe? O amanhã pode chegar ou pode não chegar. Se é preciso decidir, decida agora mesmo. (...) Decida! Não continue adiando indefinidamente.

Comentário OSHO:
A mulher desta carta está vivendo em uma paisagem cinzenta, povoada de nuvens irreais, nitidamente recortadas contra o céu. Através da moldura de janela ela pode ver cores, luz e vida; e, embora quisesse escapar por ali - o que se percebe pelas cores do arco-íris em sua roupa - ela não é capaz de fazer isso. Há ainda em sua mente muita elucubração do tipo "mas, e se...?". Dizem que o amanhã nunca chega, e não importa a frequência com que isso é repetido, parece que a maioria de nós tende a esquecer a verdade contida nessa frase. De facto, a única consequência certa de adiar as coisas é o tédio e a depressão nos dias de hoje, um sentimento de incompletude e de limitação. O alívio e o desenvolvimento que você sentirá quando puser de lado todos os pensamentos de indecisão que o estão impedindo de agir agora, farão com que você se pergunte por que esperou tanto tempo.»

In Osho Dang Dang Doko Dang, Chapter 8


Impulsos e vontades. Já, é para Agora. Como vêem, segui mais um impulso. Para não deixar para amanhã, senti uma vontade irresistível de vir aqui novamente. E resolvi escrever já hoje para que amanhã não venha a sentir saudades. Nem do que que não escrevi, nem do que não disse, nem do que não senti. Sabemos lá do amanhã! O presente é hoje, aqui e agora. O passado já lá foi. Nem me quero lembrar como foi o ontem. Que resistência tonta esta de calar o coração. Que tédio não viver como se fosse o último dia.

Socorro! Falta-me o ar. Não quero saber de redes. Quero saltar, quero voar bem alto. Voar lá em cima. Quero saltar de um trapézio qualquer. Posso até nem sentir o coração mas quero escolher já. E a minha escolha recai novamente no Amor! Escolho o verbo Amar naturalmente desde que me vejam com um sorriso nos olhos, que sintam o calor no meu peito e o fervor da minha alma.

Eu amo.
Tu amas.
Ele(a) ama.
Nós amamos.
Vós ameis.
Eles amam.


Protelar mais para quê? Porquê? Que ganhamos com isso? Arrisquem, vá lá. Não percam mais tempo. Vivam agora! Eliminem o cinzento da Vida. Optem por vermelho, pelo lilás e pelos seus derivados. Ainda se lembram das flores da Célia, os Girassóis? São de cor amarela e giram à volta do Sol. São seres felizes, já notaram? Esborratem-se de cor-de-laranja e lembrem-se das clementinas e das tangerinas tão luzidias, todas juntinhas numa caixa de madeira, expostas por aí numa mercearia qualquer! Abusem do azul cor de Mar. Envolvam-se de cor dourada para se iluminarem como se tivessem sempre um Sol particular em cima das vossas cabeças.

Quero perder o controle. Quero ser mais Eu hoje do que já fui ontem. Escolho o Amor. Escolho o Amor. Escolho o Amor. Olho para dentro de mim e custa-me admitir mas já esperei tempo demais! Não perdi tempo porque ganhei sabedoria. E agora? Agora?... Agora voltaria a fazer tudo de novo! E porquê? Porque escolhi o Amor! E neste Jogo da Sorte, a Vida, volto a apostar no Amor. Eu já cá entrei... Quero ganhar. Vou ganhar.

Já ganhei! Afinal... Escolhi Amar. Toca de "arregaçar as mangas" e, claro, "mãos à obra"! Há que cuidar, alimentar, dar de beber, mimar. Construir!


Escolhi amar logo vou ser amada também. E é já hoje.


Rita RedShoes, "Choose Love" (http://www.youtube.com/watch?v=ZTcxbTyIe0g)

Metamórphosis.


Foto: Luís Guerra, Outubro de 2002 (Vendas de Gavinhos, Oliveira do Hospital)

«Em biologia, metamorfose ou “alomorfia” (do grego metamórphosis) é uma mudança na forma e na estrutura do corpo (tecidos, órgãos), bem como um crescimento e uma diferenciação, dos estados juvenis ou larvares de muitos animais, como os insetos e anfíbios (batráquios), até chegarem ao estado adulto. Depois do nascimento, os animais podem sofrer dois tipos de desenvolvimento: directo ou indirecto. No desenvolvimento indirecto os animais que nascem diferem significativamente da forma adulta, assim os indivíduos passam pela metamorfose. Já no desenvolvimento directo, os animais já nascem com a forma definitiva, pois são muito semelhantes aos adultos, como por exemplo o ser humano.»

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Metamorfose e http://pt.wiktionary.org/wiki/metamorfose.

Foi exactamente há cinco anos atrás. Recordo cada milésimo de segundo, cada sensação, cada cheiro, cada dança, cada movimento, cada olhar e cada sorriso. Recordo-me até do meu Fiat Punto verde vejam bem! Ainda hoje toda a gente me associa aquele "carro de linhas" e, mesmo depois de o ter despachado tarde e a más horas, ainda tenho necessidade de buzinar a meio Mundo para chamar alguém e são poucos aqueles que me conseguem reconhecer a conduzir outro carro.


Avancemos. Naquela altura, estava loucamente apaixonada. Daqueles "erros" que se cometem uma vez, do género "embrulharmo-nos" com um dos melhores amigos. Não nego que até tem a sua piada. Não precisamos de vestir capas e capotes porque os amigos conhecem-se, admiram-se e respeitam-se. Não há nada de camuflado ali. Somos o que somos e o que sempre fomos! E eles já gostam de nós tal como éramos há vinte anos atrás! Bom, mas isto pode ser tudo muito subjectivo, pensarão vocês.

É verdade. Vivi uma grande história de amor quando tinha 28 anos. Talvez a mais verdadeira. Talvez, quem saberá dizer? A mais intensa, certamente. Era eu, despida de mim, do que sempre fui e aparentei ser. Já pensaram que quando amamos podemos aprender tanto? Sim, é verdade. Podemos aprender a ter consciência daquilo que poderá, eventualmente, vir a ser um "pseudo problema": a forma como nos entregamos. Afinal, quando amamos, despimo-nos de medos. A piada da coisa reside exactamente em continuar a acreditar no amor de uma forma positiva mesmo quando corremos sérios riscos de não ser correspondidos! And so what? Não devemos deixar de viver e de sentir! Até porque, como me disse a Sara há dias, aquilo que demonstramos (nós e os outros) nem sempre reflecte o que queremos e o que sentimos verdadeiramente. E também nos podemos enganar. Nós e os outros, claro.

Depois dos 28 anos mudamos! Quer dizer, inconscientemente desencadeamos em nós um processo em que "a" e "b" se encaixam porque sim, sem grande margem para questionar sequer onde fica o buraco do "c..." do bicho mais pequenino do Mundo. É verdade, não se riam! E não falo apenas da aparência física. Mudamos de dentro para fora e somos mais transparentes do que nunca. Tornamo-nos como que uma espécie de "peneira gigante", filtramos toda a informação que vem de nós e dos outros e, claro, a que vem do Mundo também. Refinamos os hábitos, as vontades e os quereres. Deixamos simplesmente de "papar grupos", se é que me faço entender.

Certo, certo é que a parte boa da coisa, e isso posso afiançar de imediato, é que depois dos trinta, Caríssimos Leitores... Depois dos trinta tudo melhora! Até porque aprendemos a gostar (ainda) mais de nós. Achamos piada e admiramos as nossas rugas (e também as dos outros), abusamos dos decotes para evitar os olhares mais curiosos para os rabiosques menos empinados, gostamos das nossas ancas e quadris que se te tornaram mais robustos e ousados também (por acaso sabem o que é a crista ilíaca?...), usamos gloss nos lábios como quem pede para ser beijada agora, agora, agora e mais e mais e ainda mais, fazemos massagens linfáticas, massagens anti isto e anti aquilo, experimentamos as madeixas louras e as unhas pintadas com manicure francesa.

Escrevo-vos de experiência própria e de coração aberto. Tenho alguma dificuldade em generalizar e acabo por particularizar e reduzir a amostra ao meu caso pessoal e também a algumas experiências relevantes de Amigos. Lá está. Outra coisa boa que vem com os trinta anos... Usamos e abusamos do Livre Arbítrio. Eu faço-o (quase) sempre (vou caminhando neste processo, nesta minha metamorfose)... Só estou onde quero estar. Só vou onde quero ir. Só estou com quem quero estar. Só gosto de quem gosta de mim. E quem não gosta assim pode bem "meter à borda do prato". Temos pena.

A era dos "intas" prepara-nos o terreno para que a era dos "entas" se apresente naturalmente e também para que, na melhor das hipóteses, consigamos vivê-la ainda melhor, com mais fervor, ternura e tranquilidade. Bom, a ordem pode ser alterada desde que exista tranquilidade, fervor e ternura. Insisto nisto porque também me ajuda a mim a recordar que... Racionalizar no Amor e na Amizade é tão importante como viver intensamente cada um desses sentimentos. Atingimos um patamar. Mais um.

Evoluímos. Subimos degraus a "olhos vistos". A mim, em particular, nada me assusta. Nem a idade, nem o envelhecimento, nem o Amor e nem a morte. Uma passagem. Apenas mais uma. Outras se seguirão. Tudo melhora com o passar dos anos, tal como os vinhos
. As metamorfoses ocorrem em nós de forma dinâmica, tipo em espiral, tal como um orgasmo. Podemos até sentir que não sabemos de que terra somos. Vemos estrelas, ficamos zonzos. Mas, devidamente conectados, percepcionamos a evolução, a nossa evolução, e sentimo-nos ainda mais seguros, mais fortes. Ainda mais confiantes.

Insisto na Sincronicidade. Nada acontece por acaso. Coincidências? Não, não existem coincidências!


"Estou-me a vir.
E tu como é que te tens por dentro?

Porquê não te vens também?"

Caetano Veloso, "Porquê" (http://www.youtube.com/watch?v=Lp-cT8j5k8I&feature=PlayList&p=FC126151DA8417B5&playnext=1&index=1)


Sigamos em frente. Olhos bem atentos. Coração aberto, sempre. Sem medos!


Caetano Veloso, "Mora na Filosofia" (http://www.youtube.com/watch?v=0x2mpUQTCqw&feature=PlayList&p=FC126151DA8417B5&index=2&playnext=2&playnext_from=PL)

15 de fevereiro de 2009

Às Vezes o Amor...

















Foto de Paula Santos, Agosto de 2008 (Costa da Caparica)


Lisboa, Sexta-Feira 13.

Foi dia concerto no Coliseu. Sentada na plateia ouvi e senti os Tindersticks, tão iguais a si mesmos. Vieram para apresentar, quase na integra, o seu novo trabalho, The Hungry Saw. Intimistas, num espectáculo dinâmico em termos de luzes, cores, sons e sensações.

E, como afirmou Stuart Staples "Não sei o que é que este sítio tem, mas faz-me sentir em casa.", a verdade é que o Coliseu sobe estar à altura daqueles senhores, que foram recebidos como se a banda britânica tivesse sido sempre composta pelos mesmos elementos.


Falo-vos dos Tindersticks porque numa das várias vezes em que fechei os olhos apenas para
feel the moment, dei por mim desenfreadamente à procura do meu bloco lilás, aquele onde costumo apontar umas coisas. Uma das músicas entoava uma frase que me fez simplesmente vibrar, arrepiar... Mas que ecoa até agora dentro de Mim.


E ali sozinha, mesmo às escuras, escrevi com uma caneta de tinta rôxa...
"In Your Hands I Found An Answer. Don't Wake Me Up If I'm Dreaming...".


Veio-me à memória esta minha foto, em que uma concha se revela tão imensa, numa mão pequena e rosada mas estendida de forma determinada, como quem sabe bem o que quer (e o que não quer, claro). Uma mão que se abre como se de um coração se tratasse, como quem diz: «-Estou aqui para amar e ser amada. Para ser respeitada, desejada, acarinhada e valorizada. Não! Por favor, não! Não me acordem, deixem-me sonhar!».


Parafraseando o Sérgio Godinho, em jeito de adaptação... Que hei-de eu fazer, tão nova e desamparada, se o Amor me entra de repente pela porta da frente e fica a porta assim escancarada? Vou-te dizer, a Luz começou em frestas. Se fores a ver, enquanto assim durar, se fores amada e amares, dirás sempre palavras destas. Para te ter, eu vou-te dar a pele, o meu cetim, o meu coração carmesim, as carnes e com ele as senhas. Às Vezes o Amor, no Calendário, noutro mês é dor, é cego, surdo e mudo. Mas, por te querer, vou abrir em mim dois espaços...


Gosto desta sensação de amar, de encantamento... Sinto-me Eu. Não me canso de escrever sobre o Amor. Sobre o Amor Livre, aquele que nos dá Asas para voar bem alto e para longe mas que deixa sempre um cordelinho suspenso no ar, para o caso de a Razão nos chamar...


Às Vezes o Amor é... Um Papagaio de Papel Colorido!


Sérgio Godinho, "Às Vezes o Amor" (http://www.youtube.com/watch?v=fPhC5j9ybwo&feature=PlayList&p=C101B198837534FF&playnext=1&index=59)

8 de fevereiro de 2009

Ser para Ter ou Ser para Amar?

















«Silêncio Fecundo.


As grandes conquistas não têm lugar em situações barulhentas mas em horas de tranquilidade e de silêncio. O Mundo gira silenciosamente para aquele que inventa novos valores e não para quem faz muito barulho.»

Friedrich Nietzsche


Sentimos uma dor profunda cá dentro, no peito. Nada de físico, julgamos. Mal sentimos a garganta. Talvez tenha partido para parte incerta. Não a vamos querer encontrar, garantimos. Nem hoje e amanhã… Amanhã logo se vê.


A nossa garganta representa a comunicação e a nossa capacidade (ou a falta dela) para nos expressarmos. E nem todos somos dotados desse bem tão precioso e tão raro… O poder da comunicação, esse grande símbolo da nossa liberdade, que nos garante a possibilidade de usarmos e abusarmos dessa característica única e intrínseca ao Ser Humano: o Livre Arbítrio para decidirmos sobre tudo o que nos acontece de bom e de mau. Sobre tudo o que temos cá dentro. Sobre o que pensamos e queremos (ou não) para nós.

Seremos criaturas à beira do Infinito? Conheceremos, ou almejamos conhecer, o verdadeiro sentido da Existência? Ou será que todos os caminhos nos “conduzem a um mesmo fim: a revelação de nós”, como escreveu Pablo Neruda?

Somos livres para nos libertarmos. Sairmos de Nós é o sinal vivo de que nos libertamos. Passamos pois a um estado de Conhecimento e de Compreensão. Podemos ser tudo para todos sem perder a nossa identidade, a nossa Essência e, assim, será possível avaliar o que representa não amar ninguém e até não ser amado.

Pelo melhor que damos aos outros devemos querer (e saber!) também receber. Não se trata de economia, atenção. Não nos referimos a um cálculo de compensação ou a uma fórmula matemática repetida vezes sem conta e da qual conhecemos sempre o resultado final. Escrevemos aqui e agora sobre um equilíbrio natural entre os Seres Humanos, fruto da prática de uma das leis do Universo, a Lei do Retorno. “Gratuitidade”. Será que podemos considerar esta palavra como válida?

Dar e Receber, eis a questão. Apeteceu-nos escrever sobre isto. A consagração ao Individuo, à Pessoa, ao Amor e à Amizade,só pode ser perfeita se for contínua. E a fidelidade pessoal será sempre uma fidelidade criadora e renovadora. Sermos livres para a Liberdade garante-nos a aceitação do Destino, da Dor e da Alegria. E vai conduzir-nos forçosamente à aceitação perante os outros. Nem sempre seremos bem entendidos. Nem sempre conseguiremos prender a atenção de todos mas seremos verdadeiros, de nós e para nós.

Se somos livres de Alma e Coração, podemos construir pontes para além do abismo da sociedade que o seu egoísmo criou. Ao tentarmos escutar os outros já estaremos a caminhar, a fazer e a dar o nosso melhor. Somos para Amar. Temos para Sermos e para Amar. E voltamos à Sintonia Universal, à Sincronicidade que nos mostra que nos encontramos exactamente no Tempo-Espaço correctos, a fazer a coisa certa.

As palavras são dinâmicas, tal como os nossos pensamentos. Voltaremos pois ao princípio. Ou será voltarmos ao fim? Se vos apetecer, pensem nisto. Ser para Ter ou Ser para Amar? Aproveitem pois o Silêncio que, para além de valer ouro, também é fecundo.

E está escrito. Sintam-se Vivos.

(http://www.youtube.com/watch?v=PQJWI82VySs
)

1 de fevereiro de 2009

Keep Growing... Courage.

«A semente não pode saber o que lhe vai acontecer, a semente jamais conheceu a flor. E a semente não pode nem mesmo acreditar que traga em si a potencialidade para transformar-se em uma bela flor. Longa é a jornada, e sempre será mais seguro não entrar nessa jornada, porque o percurso é desconhecido, e nada é garantido. Nada pode ser garantido. Mil e uma são as incertezas da jornada, muitos são os imprevistos - e a semente sente-se em segurança, escondida no interior de um caroço resistente. Ainda assim ela arrisca, esforça-se; desfaz-se da carapaça dura que é a sua segurança, e começa a mover-se. A luta começa no mesmo momento: a batalha com o solo, com as pedras, com a rocha. A semente era muito resistente, mas a plantinha será muito, muito delicada, e os perigos serão muitos. Não havia perigo para a semente, a semente poderia ter sobrevivido por milénios, mas para a plantinha os perigos são muitos. O brotinho lança-se, porém, ao desconhecido, em direcção ao sol, em direcção à fonte de luz, sem saber para onde, sem saber por quê. Enorme é a cruz a ser carregada, mas a semente está tomada por um sonho, e segue em frente. Semelhante é o caminho para o homem. É árduo. Muita coragem será necessária.»

Osho, Dang Dang Doko Dang, Chapter 4.


«Comentário Osho: Esta carta mostra uma pequena flor silvestre que enfrentou o desafio das rochas, das pedras em seu caminho, para aflorar à luz do dia. Envolta em brilhante aura de luz dourada, ela exibe a majestade do seu pequenino ser. Sem nenhum constrangimento, equipara-se ao sol mais brilhante. Quando nos defrontamos com uma situação muito difícil, há sempre uma escolha: podemos ficar repletos de ressentimentos e tentar encontrar alguém ou alguma coisa em que pôr a culpa pelas nossas dificuldades, ou podemos enfrentar o desafio e crescer. A flor nos mostra o caminho, na medida em que a sua paixão pela vida a conduz para fora da escuridão, para o mundo da luz. Não há nenhum sentido em se lutar contra os desafios da vida, ou tentar evitá-los ou negá-los. Eles estão aí, e se a semente deve transformar-se na flor, precisamos passar por eles. Seja corajoso o bastante para transformar-se na flor que você foi feito para ser.»


Coragem. Sejamos apenas... Flores. As Flores!


http://br.youtube.com/watch?v=GCsqjzSIMVY&feature=related