26 de agosto de 2012

Quem espera sempre alcança!

Calma, calma! Não se tratou de um esperar qualquer. Foi esperar (também) com o coração. Foi esperar-te até me encontrar. Por agora, resta-me a doce tentação de me querer perder em ti e por ti. Falta pouco, muito pouco. 275 Km não representam nada! Olha, olha... Ouves? Sentes, sentes??? O meu coração tem mais de 1000 cavalos a galopar desenfreadamente para ti!

Accionado que tenho o meu GPS interior - o que me levou até ti (ou terá sido o teu que NOS indicou este Caminho?!...) -, quero mais é parar. Parar de correr; Parar de te esperar. Falta fazer o que ainda não foi feito; Amar tudo quanto não se amou e sentir o calor da nossa paixão. Vou ser tua!

Desejo-te dentro de mim. Dentro do meu coração, tipo lareira acesa em noites de Inverno. Quero ser flanela para te aquecer... Quero que te deites em mim. Quero que me toques e que me ames enquanto me abraças. Por e para nós. Da minha parte, podes contar com ambos os lados da cama devidamente aquecidos.

Esperaste por mim e aqui me tens. É certo e sabido: jamais voltaremos atrás. Verás o Mundo através dos meus olhos e eu estou Aqui para ser tua, para ser o teu Mundo. E quando quiseres partir, garanto-te que te deixo ir.

Por tudo, ou tão somente por nada, o Caminho percorrido já valeu a pena.



18 de agosto de 2012

Tun Tun Tun: é o bater de um coração em férias.

Tun Tun Tun... O coração bate cá dentro tranquilamente. Aliás, não quero senão outra coisa.

O ano rolou; Eu aqui estou. De novo. Sabe-me pela vida voltar às origens. Às minhas entranhas, às raízes do que já fui, do que acabei por perder e tudo, mas tudo que deixei partir. Haja o que houver, sou-me e quero-me assim. Agradeço-me, assim como que em jeito de  homenagem. E aqui vim parar. Mais uma vez. Como sempre, como dantes já nos canta e encanta o Camané. 

Estou feliz tão somente porque SOU feliz. E não! Não preciso de mais nada. Quero-me. Desejo-me e atraio para mim este doce sentir do perdão. E cá estou... A sorrir! Haverá lá coisa melhor?!

O mar salgado, o calor das rochas e da areia chamam-me. Estou lá sem ter saído daqui, sem ter saído de mim. Estou lá pois Aqui me reencontro, me renovo e reinvento. Todos os anos.

Férias são, tão somente, férias. E estou em mim, voltada para o que é meu, para o que me rodeia e até para o que me transcende. E aprecio deveras tal sentir.

Aqui estou eu; Para ali vou eu... Em mim, comigo e por mim. Afinal de contas, férias são férias.

Tun Tun Tun... O coração bate cá dentro tranquilamente.
Aliás, não quero senão outra coisa.