28 de outubro de 2012

E ficou escuro, negro - noite.

"Lamichas" a rodos, aviso já.
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«Relógio , tempo partido. Parado, rasgado. Porque é ao que me sabes. Nesta introdução metafórica da história - a tempo parado . A tempo que se calou sem dar por tal , para meu desprazer. Ferimo-lo a ele, coração - em tantos sentidos diferentes que, quebrando barreiras de espaço-tempo, não distinguimos mais o passado do presente - será porventura amor? Di-lo com as palavras certas, se as há, entre gestos certeiros e virgulas açucaradas (...).

São os meus dedos entrelaçados com a dor que lançam o relógio contra a parede e tudo (me) sabe tudo (me ) sabe à ausência do amanhã. Porque não há tempo que me tire este gosto por ti. Este gosto de um amor a pique, um amor de baloiço, um amor de loucos, um amor doente, um amor vivo! Este irredutível amor pela tua imagem, recheio da pele e dos traços que traço em câmara lenta, com cheiro a vento e a cor... A do teu cabelo avelã, a de todo o mel que em ti existe.

(Sim vivo-te tanto quanto te amo). Em horas metódicas que para mim são minutos. Minutos. Minutos de um relógio quebrado por ti . Quando tiraste a corda ao meu relógio decrescente...

~ E ficou escuro, negro - noite.»
(Autoria não revelada, a pedido.)


You say:
Love is a temple, love a higher law
Love is a temple, love the higher law
You ask me to enter, but then you make me crawl
And I can't keep holding on to what you got
When all you got is hurt.




~ Love is a temple, love the higher law... For sure!

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