Beyond Illusion, OSHO.
«Esta é a única distinção entre o sonho e o real: a realidade permite-lhe
duvidar e o sonho não lhe permite duvidar... Para mim, a capacidade de
duvidar é uma das maiores bênçãos da humanidade. As religiões comportam-se como
inimigas, porque podam as próprias raízes da dúvida; e existe uma razão para que
elas ajam assim: elas querem que as pessoas acreditem em determinadas ilusões
que elas vivem pregando...
Por que motivo pessoas como o Buda Gautama têm insistido tanto em que a existência inteira -- com exceção do seu eu que a tudo testemunha, com exceção da sua consciência - é efêmera, feita do mesmo material de que são feitos os sonhos? Elas não estão afirmando que aquelas árvores não se encontram ali. Não estão dizendo que aqueles pilares não estão lá. Não entenda mal por causa da palavra ´ilusão´ (maya)... A palavra foi traduzida como "ilusão", mas ´ilusão´ não é a palavra certa. Ilusão é algo que não existe. A realidade existe. "Maya" fica exatamente entre as duas -- algo que quase-existe. No que diz respeito a atividades do dia-a-dia, maya pode ser tomado como realidade. Apenas no seu sentido máximo - a partir do ápice da sua iluminação -, as coisas se revelam irreais, ilusórias.
Por que motivo pessoas como o Buda Gautama têm insistido tanto em que a existência inteira -- com exceção do seu eu que a tudo testemunha, com exceção da sua consciência - é efêmera, feita do mesmo material de que são feitos os sonhos? Elas não estão afirmando que aquelas árvores não se encontram ali. Não estão dizendo que aqueles pilares não estão lá. Não entenda mal por causa da palavra ´ilusão´ (maya)... A palavra foi traduzida como "ilusão", mas ´ilusão´ não é a palavra certa. Ilusão é algo que não existe. A realidade existe. "Maya" fica exatamente entre as duas -- algo que quase-existe. No que diz respeito a atividades do dia-a-dia, maya pode ser tomado como realidade. Apenas no seu sentido máximo - a partir do ápice da sua iluminação -, as coisas se revelam irreais, ilusórias.
Osho The Great Zen Master Ta Hui Chapter
12
Comentário:
A borboleta, nesta carta, representa o exterior, aquilo que está
constantemente se transformando, aquilo que não é real, mas uma ilusão. Por
detrás da borboleta está a face da consciência, olhando para dentro, para aquilo
que é eterno. O espaço entre os dois olhos abriu-se, revelando o lótus do
desenvolvimento espiritual e o sol da consciência que se levanta. Através da
ascensão do sol interior, nasce a meditação. A carta nos lembra de não olhar
para fora à procura do que é real, mas olhar antes para dentro de nós mesmos.
Quando nos concentramos no mundo exterior, com freqüência nos assaltam os
julgamentos -- isto é bom, isto é ruim, isto eu quero, aquilo eu não quero. Tais
julgamentos nos mantêm prisioneiros das nossas ilusões, da nossa sonolência, dos
nossos velhos hábitos e padrões.
Abandone sua mente opiniosa e mova-se para dentro. Lá você poderá relaxar no seio da sua própria verdade mais profunda, onde a diferença entre sonhos e realidade já é.»
Abandone sua mente opiniosa e mova-se para dentro. Lá você poderá relaxar no seio da sua própria verdade mais profunda, onde a diferença entre sonhos e realidade já é.»
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