22 de outubro de 2012

Lampejo de Felicidade.


Eat, Pray and Love, de Elizabeth Gilbert@2007.



 Something's Gotta Give, de Nancy Meyers@2003.


«(...) Foi dentro de uma banheira em Nova Iorque, a ler em voz alta um dicionário de italiano, que comecei a remendar a minha alma. A minha vida estava feita em pedaços e tinha tanta dificuldade em reconhecer-me que provavelmente não teria conseguido identificar-me num alinhamento policial. Mas senti um lampejo de felicidade quando comecei a estudar italiano. E quando se pressente a mais remota hipótese de felicidade depois de tempos tão negros, devemos agarrá-la pelos tornozelos e não a largar até que ela nos arraste e tire da lama - isto não é egoísmo, mas obrigação. Se nos foi dado o dom da vida, é nosso dever (e também nosso direito como seres humanos) encontrar algo de belo nessa vida, por mais insignificante que seja. (...)»


Tinha um parágrafo do livro Eat, Pray and Love (pág. 136), devidamente marcado com o teu nome, para te ler há umas semanas atrás mas quis o Universo que tal não acontecesse. Agora, ao folhear novamente o livro para localizar uma outra coisa, deparei-me com o teu nome escrito e senti vontade de partilhar este excerto contigo. Afinal, foi esse o meu ensejo inicial (...). 

(...) faço questão de te dizer que:
Conseguiste (...) tornar-me numa mulher feliz e, consequentemente, numa pessoa melhor. Afinal, quando se ama tudo à nossa volta é belo e crescemos que nem "gigantes", de dentro para fora. Um coração cheio e amado transmuta e transforma tudo à sua volta...

(...) envio-te todo o meu amor, carinho e bem querer.
Vivi o que tinha que viver pois, no fim de contas, e tal como escreveu a autora daquele livro, era meu direito mas também obrigação agarrar a felicidade que "trouxeste" à minha vida. E é de coração cheio, com muito orgulho e vaidade que admito que este foi o mais próximo de um lampejo de felicidade que tive, depois de ter perdido a minha Mãe há quase 7 anos atrás. Garanto-te, sou-TE tremendamente GRATA.

Sou e serei sempre uma "Mulher para Amar".
Tal como diz o Jack Nicholson quando se refere à Diane Keaton, no filme Alguém Tem Que Ceder (Something's Gotta Give, 2003). (...) Isto para mim foi a "Construção" em que me fizeste acreditar.

Por tudo isto (e por tantas outras "coisas" que acabaram por ficar suspensas "no ar").
Deixo-te um Abraço enorme.




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