31 de outubro de 2012

Somos a lama, o barro divino.

(Imagem retirada do Facebook)


«There are two people you’ll meet in your life.  One will run a finger down the index of who you are and jump straight to the parts of you that peak their interest.  The other will take his or her time reading through every one of your chapters and maybe fold corners of you that inspired them most.  You will meet these two people; it is a given.  It is the third that you’ll never see coming.  That one person who not only finishes your sentences, but keeps the book.»

(Autor desconhecido)



E sem saber até onde, o destino
É ou não o que se quer
Somos a lama, o barro divino
Que cada um julga ser...




~~~~~~~~~~~~~~ x ~~~~~~~~~~~~~~

-- Eu (ainda) acredito!


Sem disfarce.



«Não me peças palavras, nem baladas, nem expressões, nem alma. Abre-me o seio, deixa cair as pálpebras pesadas, e entre os seios me apertes sem receio.
Na tua boca sob a minha, ao meio, nossas línguas se busquem, desvairadas. E que os meus flancos nus vibrem no enleio das tuas pernas ágeis e delgadas.
E em duas bocas uma língua... — Unidos, nós trocaremos beijos e gemidos, sentindo o nosso sangue misturar-se.

Depois... — abre os teus olhos, minha amada! Enterra-os bem nos meus; não digas nada. Deixa a Vida exprimir-se sem disfarce!»
~ José Régio ~

Just grab a hold
Come take control
Of my body and mind
Soon we'll be making love
Honey, oh we're feeling fine
You're my medicine
Open up and let me in



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-- É que isto é tremendamente bom. Xiça!
~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~

Hoje é Dia de Nádia.






Não é que crescem "moranguitos" de há 32 Primaveras para cá? É, sim senhora.

Por isso mesmo, e sem mais demoras, fica aqui registado que o dia 31 de Outubro é o teu dia. No meu coração e no coração de todos aqueles que têm cruzado o teu Caminho.

Sou feliz por te ter na minha vida, mais hoje do que já o era ontem. Acima de tudo, sou-te grata! Quero o MELHOR para ti, na certeza de que isto também será o meu melhor.






30 de outubro de 2012

Tons de Outono.


Vila do Mato, 15 de Outubro de 2005.


Os tons de Outono instalaram-se e apoderam-se suavemente de todos nós. Olhamos lá para fora e podemos apreciar as árvores que, de uma forma tão graciosa, começam a despir-se para o Inverno, num bambolear típico e dengoso de alguém que abre os braços para receber o ser amado.

A vontade constante de acender a lareira e o desejo mais intimo e profundo de entrarmos num ritmo mais calmo e aconchegado, aviva-nos a memória e percebemos que estamos, novamente, em fase de recolhimento e de trabalho interior. Tudo faz parte. Não vivemos isolados. Estamos aqui para o Mundo; Somos Mundo, afinal.

Eu sou tontinha, confesso. Divago e perco-me em recordações que de pouco ou de nada me valem. Mas também vivo disto; Não que me alimente de recordações pois há muito que aprendi a praticar o desapego. É difícil, custa bastante e dói. Sim, dói-nos muito cá dentro, lá bem, bem no fundo. É caminho, é aprendizagem.

Deixar partir o que afinal de contas nunca foi para nós, é de uma coragem e de um amor próprio brutais. Aliás, pode ser brutalmente cruel e aterrador mas deveras libertador. Mas sobre desapego poderemos falar numa outra altura qualquer.

Por agora, e enquanto permito que os tons de Outono entrem de novo em mim e na minha vida, re-aprendo a estar em mim, naquela que é a minha vida - a que tenho, a que posso ter e a que vivo (e vou continuar a viver) o melhor possível.

Aceito, perdoo e, acima de tudo perdoo-me. Aceitação, compaixão e perdão são valores de força maior. Actualmente, reconhecer tudo isto em mim é tão aliciante quanto alucinante. Tipo montanha russa. Sou assim, sou Aquilo. E eis que de novo recordo o tal Mantra ~ Ham-Sa (Eu Sou Aquilo).

E faço questão de me despedir, por Hoje, entre um pedaço de madeira e uma pinha que ardem "aqui" tão perto, esfrego as mãos, acendo mais um cigarro e lá vou rodando o tinto dentro de um copo alto.

Sorrio para mim e acredito num Only if. A distância entre o ir e o voltar não se contabiliza, nem tão pouco se aplica apenas em dias de calor e de mar. Deve ser por isso que me vou permitindo colorir em tons de Outono.


Oh yeah... Remember when I asked you
If you'd be my one true
Oh, it seems like yesterday
It's yesterday




29 de outubro de 2012

Alexandra | Momentos de Mudança.

Vale a pena conhecer a Alexandra Delgado.

Contactos possíveis:


-- NIB Alexandra Delgado: 0018 0003 3177 3666 02082
 
-- NIB Pais Alexandra Delgado: 0018 0000 4075 5083 00138 (António Delgado – Santander TOTTA).





« - Pronto, a partir daqui é exclusivo.»

Sim, tratou-se de um voo especial e aviso já que o vídeo do Tio A. é recomendado para "Lamichas" e outros que tais mas... Enfadonho para os menos crentes no amor.

Para quem estiver interessado pode ver tudinho aqui: Há amores assim. 

Diz que sim mas é altamente questionável e nunca confiando (nem fiando, que a vidinha não está fácil). Senão, reparem: a outra senhora também confiou na "virgem" mas depois... Pôs-se ao fresco. Ah, pois foi.

No que toca à Bruna e ao Miguel, a partir dali foi coisa exclusiva, sim senhor. Desta feita, desejamos que a vida lhes continue a sorrir em grande e em bom!


Voltar às origens.

Quanto a isto, será um voltar às origens, numa altura em que urge mudança. Resumindo e baralhando, pior não se pode ficar.

28 de outubro de 2012

E ficou escuro, negro - noite.

"Lamichas" a rodos, aviso já.
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«Relógio , tempo partido. Parado, rasgado. Porque é ao que me sabes. Nesta introdução metafórica da história - a tempo parado . A tempo que se calou sem dar por tal , para meu desprazer. Ferimo-lo a ele, coração - em tantos sentidos diferentes que, quebrando barreiras de espaço-tempo, não distinguimos mais o passado do presente - será porventura amor? Di-lo com as palavras certas, se as há, entre gestos certeiros e virgulas açucaradas (...).

São os meus dedos entrelaçados com a dor que lançam o relógio contra a parede e tudo (me) sabe tudo (me ) sabe à ausência do amanhã. Porque não há tempo que me tire este gosto por ti. Este gosto de um amor a pique, um amor de baloiço, um amor de loucos, um amor doente, um amor vivo! Este irredutível amor pela tua imagem, recheio da pele e dos traços que traço em câmara lenta, com cheiro a vento e a cor... A do teu cabelo avelã, a de todo o mel que em ti existe.

(Sim vivo-te tanto quanto te amo). Em horas metódicas que para mim são minutos. Minutos. Minutos de um relógio quebrado por ti . Quando tiraste a corda ao meu relógio decrescente...

~ E ficou escuro, negro - noite.»
(Autoria não revelada, a pedido.)


You say:
Love is a temple, love a higher law
Love is a temple, love the higher law
You ask me to enter, but then you make me crawl
And I can't keep holding on to what you got
When all you got is hurt.




~ Love is a temple, love the higher law... For sure!

A, de Amália.

"Nada é perfeito, íntegro, absoluto na Terra. Mas nunca se sabe o que pode acontecer, temos sempre uma esperança no nosso íntimo, para nós e para os outros." 
Amália Rodrigues


É que não se explica e vai para além do que é visível, perceptível. Ultrapassa a admiração; É mais do que respeito. É e será sempre uma eterna contemplação.

Tudo o que diga respeito a esta Senhora fascina-me; Tiro-lhe o chapéu, bato palmas de pé e até me curvo em jeito de vénia.

Apreciei sobremaneira saber isto e ainda mais isto.

Coração independente,
Coração que não comando:
Vive perdido entre a gente,
Teimosamente sangrando,
Coração independente.




Remember the blue sky above the rain...

[Não tenho feito outra coisa. Afinal, não sei ser de outra maneira. E há muito que deixei de pedir desculpa por ser como sou! (Ham-Sa.)]



Sete anos depois.

Aconteceu em 2005.
Seguiram-se os anos de 2006, 2007, 2008, 2009, 2010 (O que nunca havia sido escrito.), 2011, 2012... Tic tac, os relógios continuaram a dar horas, as estações do ano chegaram e partiram a seu tempo, os corações não pararam de bater, a vida continuou e o Mundo, esse grande Senhor, não parou de girar. Rapidamente. Ou nem tanto.

Hoje, sete anos depois, nos dias que têm corrido como podem correr... 
Mereci tudo porque passei. Mas ainda não sei se aceito; Não sei se fizeste bem ao deixar-me assim. Egoismo meu, certamente; Fiquei sem ti, sem nada de nada, sem norte e sem chão, desventrada e desprovida de tudo e, ao mesmo tempo, de nada. Mas a verdade, nua e crua, é que fiquei sem mim.

Ainda assim, tenho-te em mim como jamais terei algo ou alguém. Repleta de recordações boas e eternas que me acompanharão ao longo dos tempos... Ao longo de mim. E sim, amo-te mais hoje do que alguma vez te amei. O nosso amor de sempre brilhará... Para SEMPRE.

Do que o tempo levou.


E o que eu já chorei por ti,
mas sempre por gostar de ti...









Do meu Benfica.

Isolado que está, ainda que possa ser por uma questão de horas, na verdade é que isto me deu alegria e alento para (continuar) acreditar no MEU BenFiCa. E que assim seja!

Por isso mesmo, é de registar.

26 de outubro de 2012

Dos incêndios.

Foi isto que aconteceu.

Porém, a notícia já está desactualizada há mais de duas horas (bolas, o ionline é do piorzito...). Pelas 14:15, a coisa "booommm", deu-se e resolveu-se.

Ui, pelo menos foi o que disseram os Senhores...

Com Todo o Respeito.



Eu, em modo outsider, também "saquei" duas fotos (de péssima qualidade, por sinal).
Jorge Palma@Teatro Tivoli, 25 de Outubro de 2012 (Com Todo o Respeito.)



Com todo o respeito, fizemos o favor de entrar, naquela que mais parecia a sala de estar da casa do Jorge Palma. Mas não. Fomos vê-lo ao Teatro Tivoli onde, mesmo ali a 300m, alguém bebia descontraidamente umas minis, no fim de um dia de trabalho.

Do alinhamento apresentado (sim, sou uma grande maluca e registei o nome de todas as músicas tocadas), apenas me escaparam 3. Coisa que, na prática, correspondeu sensivelmente a 1h50m de puro prazer. E não, não foi coisa pouca. Haja saúde! Do meio do nada, alguém grita: « - Jorge, faz amor com o teu piano!».

Deste Jorge sóbrio (Sim, sóbrio. E, tal como me disseram mais tarde «... Nem sempre se pode estar em altas, nem mesmo o Jorge...»), muito honesto e carismático, naquele que foi talvez dos seus melhores concertos, guardaremos todo o lume que nos deu, assim mesmo, vibrante como uma estrela do mar. Perdemo-nos numa terra dos sonhos em busca do tal bairro de amor, tipo take a walk on the wild side, coise e tal. E, numa página em branco, escrevemos: Portugal, Portugal... A gente vai continuar!

A frase da noite, esta do próprio Jorge, retive e partilhei com quem de direito:
« - É tão bom não saber o que vai acontecer... Isto é o que dá tesão à vida». Confere, digo eu.

Só por enfrentar
Só por destruir
Tenho as chaves do céu e do inferno
Deixo o tempo decidir...





25 de outubro de 2012

Sem o amor o que seria da imaginação?

Pois que me parece que andam ambos de mãos dadas.


To whom it may concern (adoro escrever isto!).
Quis o Universo que os nossos Caminhos se cruzassem, há precisamente 3 meses atrás, ali assim mesmo à beirinha, quase que na curva... Bem pertinho da esquina, como o amor deve acontecer.

Aqui estou e estarei. Firme! Emocional, espontânea, amorosa, dedicada e fogosa. Sempre. Frágil quanto baste, sem dúvida. Sem ponta de "lamechices", coisa que prefiro deixar para todos os coitadinhos e coitadinhas dessa vida que, vezes e vezes sem conta, batem com a mãozinha no peito e metem o coração nas bocas por tudo e por nada, basicamente. E para quê? Para NADA.

Sim, NADA nem ninguém, nem que o Mundo se vire do avesso, me fará deixar de acreditar que o Amor é uma linha recta. Ou, como diria uma amiga minha, altamente entendida nestas matérias: «-Vagina vai, vagina vem». Siga!

Só por HOJE, tenho alguma pressa... O Teatro Tivoli e o Palma não serão os mesmos se não me virem na plateia!


Está a saber-me mal
Este whisky de malte(*)
Adorava estar in
Mas estou-me a sentir out
Frágil, Eu sinto-me frágil .






[(*) Deve ser por isso que não gosto de whisky. Venha o belo do vinho tinto, sff.]





 

Na Terra dos Sonhos.

Esta é outra música que atravessa credos, idades, religiões, orientações sexuais, cor politica e até clubismos. E faz-nos pensar.

Utópico ou não, a verdade é que:

Na terra dos sonhos, podes ser quem tu és,ninguém te leva a mal
Na terra dos sonhos toda a gente trata a gente toda por igual
Na terra dos sonhos não há pó nas entre linhas, ninguém se pode enganar
E abre bem os olhos,escuta bem o coração se é que queres ir para lá morar.

  Resumindo, baralhando e voltando a dar...

Se queres ver o mundo inteiro à tua altura
Tens de olhar p'ra fora sem esquecer que dentro é que é o teu lugar
E se ás duas por três vires que perdeste o balanço
Não penses em descanço, está ao teu alcance tens de o encontrar.





Dá-me Lume.

Para o "meu" R.

Eu tinha o espírito aberto
Ás vezes andei perto
Da essência do amor
Porém no meio dos colchões
No meio dos trambolhões
A situação era cada vez pior
Tu despertaste em mim um ser mais leve
E eu sei que essencialmente isso se deve
A esse passo inseguro e ao paraíso no teu olhar

 




O Jorge Palma é tipo tu cá, tu lá. Acompanha gerações e gerações, é transversal. Ou se ama ou se odeia, tal e qual acontece com a ópera e com o fado.

Comigo, não tem sido diferente, isto é, não existe nenhuma música que não se "vista em mim", como se tivesse sido feita à minha escala, à minha medida, quase como se ele me vasculhasse a alma e vislumbrasse assim, a olho nú, as minhas entranhas, as penas, algumas dores e umas quantas alegrias (e gazuas também, entenda-se!).

Desta feita, "Dá-me Lume" transporta-me para "lá de Bagdad", onde supostamente ficaram as botas do outro Sr.. E leva-me até há precisamente 9 anos atrás, mais concretamente por altura do Santo António, ali mesmo para as bandas da Caparica, naquele que será sempre o nosso eterno Camping.

Entre uma rodela de chouriço, um vinho tinto do mais rasco possível, uma colherada de caldo verde, um passito de dança, mais uns shots estranhos na Disco mais perto, senta daqui, abraça d'acolá, vários pedidos e uns tantos beijos roubados, um calor gigante em pleno Junho, o acordar mais cedo para irmos às sardinhas, o irmos juntos fumar o último cigarro da noite a ouvir o mar, o esperarmos um pelo outro à porta das WC (ui, que lindo!), o lavarmos a louça e fazermos a salada juntos... Sim, foi tudo isto que me fez chegar até ti naquela altura quando, na realidade, já éramos amigos desde os 14 anos.

SIM. Demo-nos muito lume; incendiámo-nos vezes sem conta. No fundo, não passamos de uma mulher e de um homem vulgares, que tivemos a sorte de nos saborearmos muitas vezes, na certeza porém de que sabemos que somos (e seremos sempre) os tais. E isto, definitivamente, ninguém nos tira... E só nós dois entendemos.

Fraquezas nos corações.

Enquanto o Palma canta,

Atenção!
Os dois podemos ter razão
Vai por mim
Há momentos em que se faz luz
E depois regressamos os dois
À escuridão!

Re-organizo a mente, suspiro tranquilamente e penso no Mantra ~ Ham-Sa ~.
Saber, com os olhos do coração, tudo quanto não queremos não é egoísmo. É livre arbítrio, é verdade, é amarmo-nos sem limites nem restrições. É sermos nós, em pleno.

E isto,
 
Fraquezas nos corações,
As lágrimas cheias de sal
Não lavam o nosso mal...


Não interessa para nada. Paisagem é e será sempre Paisagem.

Só Por Hoje, é certo e sabido que me vou voltar a emocionar com o Jorge Palma no Teatro Tivoli. E que assim seja.


[~ Escuridão ~]



Coisas de Inverno.

Refiro-me a esta "bela coisa": Horário de Inverno...


Já sinto o Inverno há várias semanas... Se é para vires, vem. Mas de uma vez só. E não me faças perder tempo. Daqui a nada, terei novamente Sol e Mar para me cobrirem o corpo, aquecerem a alma e dar cor ao meu coração. Assim mesmo, em BOM.

Que assim seja.


When you gonna make up your mind
When you gonna love you as much as I do
When you gonna make up your mind
Cause things are gonna change so fast
All the white horses have gone ahead

Tori, Tori... Amos.





SKYFALL@2012.






«(...) Sobre o resto do enredo, desculpe, mas estamos a recuperar o fôlego depois desta monumental celebração das bodas de ouro. Se não achar que este tipo é o maior, pode sempre beber uma Heineken, usar um Omega ou comprar um Vaio.» -- Escreveu a Maria Ramos Silva no Jornal i de hoje. Aqui: SKYFALL@2012.


«Do céu caiu um presente de aniversário.
Os tempos estão como a bebida, agitados, claro, mas não mexidos ao ponto de se assistir a um tufão no copo. Um franchisado gosta de marketing, e este, que inaugura hoje a sua 23.a filial, “Skyfall”, bateu todos os níveis de agitação nos últimos meses. Craig é Bond. Bond é Craig. Ambos têm sido inseparáveis em anúncios a cerveja, relógios e equipamento tecnológico. Ambos assistiram ao sucesso do novo perfume 007, que no Reino Unido, nos primeiros dias, vendeu o equivalente a mil copos cheios de Martini. E ambos borrifam a assistência com uma chuva de acção. Quem não quer cheirar como o agente secreto mais famoso do mundo que atire a primeira pedra ao filão do product placement. “É muito simples. Sem estas marcas não teríamos conseguido fazer este filme”, justificou o protagonista das campanhas. Abençoada publicidade, justificamos nós. Afinal estamos a falar de um orçamento de 200 milhões de dólares. E, mais do que isso, de duas horas e meia impagáveis, para devotos e espectadores casuais. Sam Mendes dirige a saga de um cinquentão com eterno charme juvenil, cuja lealdade a M é testada, entre regressos ao passado e ataques ao MI6. Sobre o resto do enredo, desculpe, mas estamos a recuperar o fôlego depois desta monumental celebração das bodas de ouro. Se não achar que este tipo é o maior, pode sempre beber uma Heineken, usar um Omega ou comprar um Vaio.» 

-- E eu não vou perder mais este filme do 007! Cresci com ele (salvo seja!) e, bem melhor do que isso, aquelas manhãs de Domingo no Cinema Lido, de mãozinha dada com o meu Pai, cheia de mim e de orgulho por ele estar ali comigo, estão para sempre guardadas no Baú das minhas Recordações mais íntimas. --

~ Ham-Sa. ~



 


24 de outubro de 2012

As Linhas de Torres (que é como quem diz, de Wellington).

As Linhas de Wellington. Portugal, 2012

Mais info's aqui: As Linhas de Wellington.


Pois que a Terça-Feira foi uma noite mais do que bom para descomprimir.
Jantar, cafezar/fumar naquele pequeno "tesouro" que a S. me apresentou (ui, é que para além dos deliciosos scones, o cheesecake e o bolo de chocolate com manga são também divinais!) e ainda deu para matar saudades do Fonte Nova e de lá ir cinemar.

Numa escala de 7******* (a minha escala, portanto, até porque quem manda aqui sou eu), dou 3* a este filme. As representações não são, de todo (para não dizer nada), excepcionais mas o que me ficou efectivamente na "retina" foi a abordagem histórica apresentada e, acima de tudo, o que pude lembrar e aprender da história de Portugal (por exemplo, sabia lá eu que os ingleses nos tinham vindo ajudar na guerra contra os franceses...).

Nota adicional:
Se tem a mania de que não gosta de filmes portugueses, não se atreva a sair de casa para ir ver este em particular. Às páginas tantas, vai (mesmo) continuar a achar que não gosta de filmes portugueses.


É como o queijo numa ratoeira.

Tendo por base as etiquetas Nós Por Cá e Opiniões, aproveitamos esta "maravilha" da Internet - a Blogosfera -, para destacar uma ou outra notícia diária. Ou semanal. Ou, quiçá, mensal, que isto de lidar com mulheres é algo deveras complicado. Ou não. Mas... Acreditamos que vale a pena.

E, antes mesmo que se faça tarde, optámos por destacar esta notícia Três fases para o sucesso da empresa no Jornal i de hoje, de onde extraímos isto:
 
«O sucesso das organizações depende em grande parte dos recursos humanos e da forma como estes são aproveitados. Mas como gerir, avaliar e motivar uma equipa nos dias de hoje? Foi este o mote de mais uma edição do iBreakfast, uma parceria do jornal i e da consultora Stanton Chase. (...) Cabe também às organizações o papel de manter as pessoas motivadas: “Exige muita criatividade”, garante Maria João Gomes, da WeDo Technologies. Para Sandra Faustino, HR Manager do Banco Santander Consumer Finance, é necessário “ter diferentes planos consoante a faixa etária. A personalidade das pessoas deve ser tida em conta”.»

Isto faz-nos pensar na realidade e na conjuntura actual vivida por "aqui". E não deixa de ser castrador assistir à promoção da falta de mérito e de capacidade profissional de tanta gente (gente não, gentinha), durante anos e anos a fio. E são quase sempre os mesmos.

Ainda no mesmo contexto, voltamos a pensar nas três fase para o sucesso da empresa: avaliar, gerir e motivar.

Por "aqui", o sistema de avaliação dos colaboradores é altamente duvidoso e, no nosso entender, corrupto. Não se cumprem datas, não se reúne para definição de objectivos, não existem prazos para nada e, no fim, assinam-se formulários sem fim, atestando que "aceitamos" (À FORÇA) manter a mesma avaliação do ano anterior. Que bonito, apraz-nos dizer.

O gerir e o motivar são verbos que me fazem, pomposamente, ROFLOL. A "gestão" até pode ser ensinada (e enaltecida sobremaneira em rankings "do cócó e do xixi" que só servem mesmo para alimentar egos de gente pequena e mesquinha) mas "gerir" em ambiente manifestamente esclavagista parece-nos, um tanto ou quanto, ordinário e sem qualquer ética. Já a motivação... Essa ficará para quem a "apanhar". 

E pronto. Vamos ali e já voltamos.







23 de outubro de 2012

Appleton.

«- Então mas a Mana não quer ver?», perguntou a Appleton.

«- Claro que quer!», respondemos NÓS os 3.
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Nos dias que correm, já é o "nosso" Tesouro (bolas, até parece que o fizemos a "3 mãos", M E D O!) que nos ensina a ler e até nos conta histórias. Também ele sabe tudo o que quer e... Quer tudo (de preferência à maneira dele, reinado é reinado)!

Baby F., eu não me canso de dizer:
Aquela pontinha de Amor que ainda me restava pertence-te desde o dia 7 de Fevereiro de 2011. E eu sei que tu cuidarás bem dela e de mim também. É amor, é amor, é amor o que sinto por TI.



@7 de Fevereiro de 2011.

Angel...






22 de outubro de 2012

Lampejo de Felicidade.


Eat, Pray and Love, de Elizabeth Gilbert@2007.



 Something's Gotta Give, de Nancy Meyers@2003.


«(...) Foi dentro de uma banheira em Nova Iorque, a ler em voz alta um dicionário de italiano, que comecei a remendar a minha alma. A minha vida estava feita em pedaços e tinha tanta dificuldade em reconhecer-me que provavelmente não teria conseguido identificar-me num alinhamento policial. Mas senti um lampejo de felicidade quando comecei a estudar italiano. E quando se pressente a mais remota hipótese de felicidade depois de tempos tão negros, devemos agarrá-la pelos tornozelos e não a largar até que ela nos arraste e tire da lama - isto não é egoísmo, mas obrigação. Se nos foi dado o dom da vida, é nosso dever (e também nosso direito como seres humanos) encontrar algo de belo nessa vida, por mais insignificante que seja. (...)»


Tinha um parágrafo do livro Eat, Pray and Love (pág. 136), devidamente marcado com o teu nome, para te ler há umas semanas atrás mas quis o Universo que tal não acontecesse. Agora, ao folhear novamente o livro para localizar uma outra coisa, deparei-me com o teu nome escrito e senti vontade de partilhar este excerto contigo. Afinal, foi esse o meu ensejo inicial (...). 

(...) faço questão de te dizer que:
Conseguiste (...) tornar-me numa mulher feliz e, consequentemente, numa pessoa melhor. Afinal, quando se ama tudo à nossa volta é belo e crescemos que nem "gigantes", de dentro para fora. Um coração cheio e amado transmuta e transforma tudo à sua volta...

(...) envio-te todo o meu amor, carinho e bem querer.
Vivi o que tinha que viver pois, no fim de contas, e tal como escreveu a autora daquele livro, era meu direito mas também obrigação agarrar a felicidade que "trouxeste" à minha vida. E é de coração cheio, com muito orgulho e vaidade que admito que este foi o mais próximo de um lampejo de felicidade que tive, depois de ter perdido a minha Mãe há quase 7 anos atrás. Garanto-te, sou-TE tremendamente GRATA.

Sou e serei sempre uma "Mulher para Amar".
Tal como diz o Jack Nicholson quando se refere à Diane Keaton, no filme Alguém Tem Que Ceder (Something's Gotta Give, 2003). (...) Isto para mim foi a "Construção" em que me fizeste acreditar.

Por tudo isto (e por tantas outras "coisas" que acabaram por ficar suspensas "no ar").
Deixo-te um Abraço enorme.