A Fátima e Eu. Carnide, Fevereiro de 2009 e Egipto, Maio de 2008.
Existem Amores assim. Já aqui o escrevi e digo-o as vezes que forem necessárias.
28 de Janeiro de 2010.
Conhecemo-nos em Setembro de 2006, num dos cursos em que nos metemos. Ao 2.º Sábado, enquanto partilhávamos ovas com batatas, feijão verde e ovos cozidos, recordo-me que, às páginas tantas, pediste-me os meus contactos e disseste qualquer coisa como: «-Agora já sei porque vim para Lisboa fazer este curso. Foi para te conhecer...».
E não é que tinhas razão? Afinal, em menos de nada já sabíamos tudo uma da outra e... Nunca mais nos separámos. Aliás, ainda hoje, não faço nada sem falar contigo. E é a ti que recorro sempre para pedir "ajudas sem fim" para todos aqueles que me pedem ajuda a mim... E é fabulosa esta nossa Sintonia, não achas? Nós temos mesmo qualquer coisa que nos une e transcende e que é, sem sombra de dúvida, digna de ser apreciada.
Temos um sinal muito semelhante do lado esquerdo da face. Bom, tu tens sinais espalhados pelo corpo todo! Os teus pés são pequeninos e muito, muito bonitos. As tuas mãos revelam a tua idade mas são mãos de amor, de carinho, de trabalho... São mãos de uma Guerreira vencedora. Tens uma alma gigante, madura e tão genuína. A tua Aura é simplesmente... Pura, tão quente e colorida. E és, definitivamente, um Espírito Solto na Vida.
A Vida, o Universo têm-te tirado tanto mas, aqui e ali, vai-te repondo falhas e faltas. Porém, tu mantens-te disposta a tudo, ora mais para baixo, ora com tudo em cima... E encontras-te sempre.
Muitos Anos de Vida para Ti, Minha Linda e Querida Amiga Fátima.
OBRIGADA por tudo. OBRIGADA por gostares de mim tal como sou. Obrigada por "cuidares" de mim provando, tão naturalmente, que a distância física não passa de uma representação do tempo que os relógios marcam e dos conta quilómetros dos carros.
Existem Amores assim. Já aqui o escrevi e digo-o as vezes que forem necessárias.
28 de Janeiro de 2010.
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