26 de novembro de 2012

Deita cá para fora.


Foto de ©Alva Bernardine, retirada daqui.

«(...) Eu queria dançar sobre o céu de uma tela, verter a lágrima sobre o peito de um traço. Eu queria oferecer Picasso ao mendigo, ensinar Dali ao vadio. Eu queria provar o veneno de quem se deita em pecado, lamber o suor de quem se é de todo o lado. Eu queria beijar de língua a boca do mal - e saber com que anjo me deito afinal. Eu queria a verdade que nunca se dissesse, pois é essa a mentira que nunca escurece. Eu queria um Deus que soubesse pecar, pois é essa a única forma de amar. E que nunca pelo Bem se faça o Mal, pois é esse o único pecado mortal. Que nunca os anjos tenham asas, pois é essa a única forma de voar.»

-- Pedro Chagas Freitas, in "LIVRO DE AFORISMOS & MENTIRAS UNIVERSAIS".
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Tenho tanta merda para deitar cá para fora mas depois népias. Olho, vejo frases, aprecio umas, odeio outras, uma fazem sentido, outras não...  Estou numa de "que-sa-foda", mas com jeitinho e tal que é para não doer tanto.

Oh pá, tanta merdinha jeitosa, pronta para jorrar desta mente perversa e cansada... Tanta coisinha bonitinha mas não. Não sai nada.  Pelos "entrefolhos", apetece-me sim dizer umas quantas coisas feias e arrogantes a uns e a umas outras por aí.

Bem sei que devíamos tentar ser melhores a cada dia que passa. Eh pá... Mas não é fácil. Nada fácil. Mas também, nessas Paragens da Vida, não podemos estar sempre à espera do lado cor-de-rosa da "coisa"; Isso é fútil e merdoso "comó" caralho. Foda-se, se é.

[E aquela frase tonta do "deita cá para fora" (publicidade da TMN) entoa estridentemente na minha cabeça e ouvidos... Grrrrrr! Porra pá, o que fui eu fazer.]


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