30 de julho de 2010

Quando o Feio é extraordinariamente Belo.

Se estivesse aqui alguém comigo, pedia-lhe que me beliscasse em jeito de conseguir acreditar. Quer dizer, acreditar eu acredito mas aceitar nem sempre é fácil e/ou nem sempre sabemos como fazer, e/ou nem sempre estamos preparados. Talvez eu ainda não saiba bem qual é a fórmula mágica para conseguir aceitar... Talvez não exista de todo essa dita fórmula e por isso mesmo ainda me custe. Sim, porque ainda me custa muito aceitar.

A manhã chegou, o calor mantem-se (ora que surpresa), a disposição para vir para aqui prevalece em modo NULL, liguei a Comercial e logo pelas 07:30 ouvi a notícia de que o António Feio havia partido na noite passada, depois daquela que foi a sua maior guerra, o seu maior desafio e risco, assim à queima roupa, sem rede e sem qualquer medo. Ainda assim não a venceu, ainda que tudo tenha feito. Bom, mas isto seria de esperar de alguém que, apesar de Feio, é também extraordinariamente Belo.

Um obrigada por todas as gargalhadas, a alegria e a boa disposição sempre constantes, contagiantes e que nos ajudaram e ajudam a ter dias e noites melhores, mesmo que seja por rever o teu grande agradecimento e sentida homenagem ao teu pâncreas, esse grande fdp que resolveu testar-te e te abriu a Porta para que caminhasses noutra Direcção.

Se calhar, não sei bem, mas se calhar este Mundo é realmente pequeno demais para Seres Gigantes... Se calhar, sim se calhar é somente isto.

«Aproveitem a Vida e ajudem-se uns aos outros;
Apreciem cada momento, agradeçam e não deixem
nada por dizer, nada por fazer.»

António Feio

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