Espectáculo MATER, 27 de Novembro de 2010. Convento de Mafra.
Vai-se ao Homeopata e é disto. Trocam-se meia duzia de palavras à saída e temos nas mãos um folheto que nos "desvaria" a mente. Resiste-se à tentação de gastar mais dinheiro com "coltura". Resiste-se mas depois vai-se ao Colombo, sobe-se ao 2.º piso e, eis senão quando, estamos na Fnac. Compram-se bilhetes, pois então.
O espectáculo MATER é muito mais do que um bailado. São momentos em movimento; Este movimento é puro, audaz, forte e, ao mesmo tempo, suave. São experiências vividas e sentidas a uma só voz, a um respirar ora lento, ora acelerado. Sente-se. Vive-se. Conquista-se. Sente-se. Vive-se. Conquista-se.
Estava muito frio naquela noite mas valeu a pena sair de casa por um bom par de horas. Regressei cansada mas "cheia" de tantos sentimentos que insistiram em se misturarem com a tristeza que me tem acompanhado. Resultado: escolhi com gosto o pijama e o robe da semana, vi TV como se não houvesse Domingo e consegui, por portas e travessas, dormir mais umas quantas horas pela manhã.
Sim, na noite de Sábado, e por umas horas, pouco pensei, racionalizei ainda menos e senti-me, de certa forma, viva e com (algum) fôlego. Mas foi só isto.
(No Domingo à tarde estava novamente feita num farrapo em forma de mulher. Estou que nem me suporto, essa é que é essa!)