9 de junho de 2010

Chove lá fora...

Saí cedo, voei até à Aldeia. A manicura francesa aguardava-me. É verdade. Jantei com Papai e fiz questão de ter e de saborear tudo a que tenho direito. E nem a Herdade dos Coelheiros escapou.

Não lavei louça, não arrumei a cozinha e nem sequer a louça do marmito do almoço. Sentei-me de sofá e comecei a ler a Máxima que logo, logo me cansou. Liguei o Kanguru na vã expectativa de que este me levasse até à Austrália. Certo e sabido: nada feito.

Mas do nada, assim mesmo do inesperado o telefone tocou; Os meus olhos arregalaram-se e o estômago quis saltar tal e qual como da primeira vez.

Chove lá fora... Ouvi-te e senti-te perto. Quis-te mais perto, muito mais perto. Quis-te apenas para te beijar os olhos, colocar a tua cabeça num zona qualquer entre o meu pescoço, o meu peito e a minha barriga, numa zona em que facilmente os meus lábios pudessem alcançar os teus.

Quis-te NÃO. Quero-te. Como uma chama que se esquece, numa fogueira que arde de paixão. Sempre que o Amor me quiser, será assim... Não sei ser de outra maneira.

Hoje deu-me p'ráqui.


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