... Uma "nova mensagem" exclusivamente para me certificar que iria aparecer um post editado ainda no ano de 2009. Agora, pelas 23:16, ainda nem sei bem sobre o que é que vos vou escrever... Entretanto, vou ali e já venho e, "às páginas tantas", a coisa dá-se e "flói".
I live alone. That hasn’t always been easy to do. But just a single woman; Some times as night the walls talk back to me. They seem to say Wasn’t yesterday, a better day.
Always alone at home or in a crowd; A single woman out on a private cloud; Caught in a world few people understand. I am what I am… only one single woman.
There was a time…I can’t remember when. The house was full of love but then again It might have been imaginations plan, Just to help along, One single Woman.
Capa do CD Rua da Saudade, Canções de Ary dos Santos.
Antes, muito antes dessa azáfama louca das luzes e das compras deste natal de 2009, descobri esta preciosidade e, como não fico à espera da quadra fabulosa para receber presentes, eis que me presenteei, tal como faço sempre que me apetece. E, felizmente, nem sempre preciso de aguardar pelo dia de S. 23.
Para mim, o José Carlos Ary dos Santos leva-me sempre à Simone de Oliveira, essa Enorme Senhora que eu tanto adorava conhecer. E acredito piamente que ela também adoraria conhecer-me.
No entanto, é certo que todos os outros cantores que tiveram o privilégio de proferir palavras dele, através do canto, acabaram também por ficar na minha memória, no meu Baú de Recordações. Adoro música e não sou nada elitista. Ouço de tudo um pouco e não gosto de piratarias. Nada se compara a ter algum poder de compra para adquirir originais. Bom, mas não foi sobre esta temática que vim aqui hoje escrever.
Do que eu não gosto nada é de madrugar. Nada, "nickles", "rien de rien", "népias"...Bom, mas chega a Félix, entra-se-me pelo quarto "adentro" (e pelo ouvido também) e dou por mim a querer...
Madrugar assim.
E, quem sabe, descobrir esse amor que nunca vi, do qual conheço a luz através de um olhar aceso na noite e de braços abertos a todos que "morrem devagar". Pode até tratar-se de um amor inventado, que um dia o teu corpo pode acender, com uma fogueira de sol e de fúria que me poderá ver nascer. Nessa altura, irei beber em ti o vinho que em tempos pisei e "arrumar" de vez o fel do que já sofri.
Será, provavelmente, através desse amor que vou conseguir descobrir rosas, alargar cidades e construir ainda mais poetas mas, na estrada que tenho feito, ainda não o encontrei. O lucro tem sido pouco mas tenho querido tudo o que já tive.
Chove lá fora. Aliás, choveu todo o "santo" dia. Porém, tal não evitou que eu descobrisse a data em que se comemora o Dia Mundial do Orgasmo. Sabem, a "esfera bloguista" é, sem dúvida, fantástica. Mas não tanto quanto a Sweety, naturalmente.
Posto isto, até porque o que me importa é deixar aqui registado (mesmo que não venha a servir para nada), quero informa-los de que o Dia Mundial do Orgasmo se comemora a 31 de Julho. É verdade.
Bom, mas as lamentações do cardeal patriarca de Lisboa, D. José Policarpo, também foram notícia de TV. Segundo ouvi, o Sr. Policarpo lamentou-se devido à «(...) indiferença, o agnosticismo e mesmo o ateísmo (...)» que considera existir na sociedade, tendo-se dado ainda ao trabalho de apelar vivamente a uma maior intimidade dos cristãos com Deus. Mas não quero sequer pensar no que isto possa querer dizer. Porra, que medo. Muito medo!
E agora... Pergunto eu: «- Porque será que não re-avaliam a medicação que dão aos senhores, especialmente nestes casos críticos?».
Valha-nos a Cindy e as suas TrueColoursque me fazem lembrar, claro está, um ou vários orgasmos :-) Curiosamente, preferia ver a Cindy naquela sua versão mais punk/groove "desengonçada". Ai saudade, saudade... Dos loucos anos 80!
E com tudo a que temos direito. Desde as carnes vermelhas, aos enchidos e até chegar aos feijões. E nem o Monsaraz resistiu para poder contar o resto da história.
Só nós três é que sabemos. Mas, como foi tão bom, decidimos partilhar a experiência vivida numa véspera de natal.
E agora, o MC vai tratar de informar os outros Senhores de que não, aquele outro cozido não era o último do ano de 2009!
Nota da Direcção:
O Restaurante Salsinha, sito na Aldeia da Venda Nova, Amadora City (em frente aos laboratórios Vitória), serve cozido à portuguesa todas as Quintas-Feiras. Do best.
É incrível como existem palavras que "se vestem em nós", apoderam-se da nossa mente, boca e língua. Por último conseguem, de forma rápida e sucinta, dizer tudo.
Tal como as ondas do Mar... Umas vêm e outras vão. Assim acontece com algumas pessoas que cruzam (ou será que devo dizer cruzaram?) a minha Vida.
Este último ano então, « - Ui, Ui!». Foram tantas as pérolas como os porcos. Mas, no fim de contas, consegui distribuí-los todas muito bem. As pérolas, as pessoas e os porcos. Que é como quem diz, as pérolas pelos porcos.
E "Migas" gosto delas à alentejana. Sejam de pão, de broa ou de batata. As outras que se fiquem pelo "sofázito", assim pró "sugaditas", tá?...
Foda-se. Eu sei. É natal. Eh pá, temos pena! É que eu andava com esta na ideia, do Dar Pérolas a Porcos, e de hoje não podia passar. É assim a vida.
(É que se faço alguma resistência a exteriorizar estas "miúdezas"...Fico com dores de garganta.)
«A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios... Por isso cante, dance, pule, ria, chore e viva intensamente cada minuto de sua vida, antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos.»
Tenho sempre muitas histórias e "estórias" para contar e sei que sou uma boa contadora das ditas. Já escrevia na adolescência até porque aprendi a ler em dias e, aos 7 anos já tinha óculos pois, cansei muito a vista entre os 6 e os 7 anos. E porquê? Porque devorava tudo o que me aparecesse à frente, desde rótulos, enciclopédias, dicionários, contra-capas dos vinil dos meus Pais com as letras das músicas e até as revistas Crónica (a actual Maria) que a minha Mãe comprava todas as semanas.
No ano passado, amadureci a ideia de ter um blog pois... Falta-me coragem para escrever um livro! E foi assim, como que de luz apagada e às apalpadelas, que nasceu a Paragem das Máquinas. Notem que não foi nada difícil. Depois de resolvida a questão da conta do Gmail, que tratei de bloquear em Maio de 2008, na manhã que cheguei do Egipto, eis que alguém me fez o favor imenso de concretizar este meu sonho singelo. E agora, devo dizer, que este blog me faz muito feliz. Aqui posso ser eu (ou não), representar papéis, contar contos e acrescentar pontos, divagar, sonhar, respirar e até consigo... Voar. Como sei que existe quem me leia e me siga Aqui... Ora nem mais. Esta é a maior recompensa.
A coisa começou meio que apagada, fui caminhando, editando texto simples, partilhando excertos de músicas e/ou de textos. Mais tarde, surge uma uma versão em HTML que nunca consegui dominar em pleno mas que foi dando para os gastos. Pelo meio, começam a aparecer as fotos. Outra eterna paixão que tenho: fotografar, capturar momentos, coisas e pessoas que só eu vejo e entendo. Depois, houve quem me ensinasse também a publicar vídeos. E eu aprendo rápido. A coisa fluiu e... Evoluiu.
No entanto, e porque não domino e nem pretendo dominar a linguagem HTML (os entendidos que se cheguem à frente e se metam nessas coisas!) eis senão quando... Me vejo com a conta bloqueada. Pois é. Procurei teimosamente as possíveis respostas para tal sucedido e encontrei-as.
Vai daí... Voltei ao velho modelo do Blogger, mexi e re-mexi e a Paragem tem um novo guarda-roupa. Já publiquei uns textos mas esqueci-me de dar a devida explicação aos senhores que fazem o favor de me ler.
Por isso, e juntando mais um par de botas, o seu a seu dono. Que se lavre a presente acta e sigamos para bingo, já que o euromilhões não me tocou a mim na Sexta-Feira passada. E mais... Quase fui atropelada nessa tarde. É bom, não é? Pior... O bico do meu chapéu-de-chuva preto da Hello Kitty, ou a gata do demónio como diz a Ruiva, vergou-se. Cenas de Gaja.
Nota da Direcção:
- POUPEM-ME, please. Não responderei a SMS de natal, OK? É que para além de não gostar dele (do natal, entenda-se) não tenciono encher o rabo das operadoras de telemóveis. Tenho escrito.
5 de Setembro de 2009. Seixal, Festa do Avante 2009.
Mais uma foto minha, desta feita, "capturada" pela Sony que fez o favor de registar o que vi, senti e fiz questão de guardar de um fim-de-semana que antevi menos bom, depois de um telefonema de alguém que, assim do nada, conseguiu estragar algo do pouco que restava das minhas férias (para não falar de...). Bom, mas pelo menos a Sony desempenhou bem o seu papel e o moço que ali estava à beira do lago nem percebeu que alguém o fotografava por trás, assim como que meio "à sucapa" até porque... Quem é que íria ter esta ideia peregrina, de querer uma foto com uma frase numa t'shirt, para além de mim própria?
Curiosamente, e depois de um Domingo passado em formação, esta foto identifica-se com tudo o que vivenciei hoje. Foi só mais um degrau do meu Caminho. Tenho "p'ráli" um diploma que diz que possuo o nível III do Reiki Essencial e, ao que parece também, sou mestre. Não um mestre espiritual, entenda-se. Mas... Passo a explicar: para além de ser Reikiana e de fazer uns quantos "raikus", passei a estar também habilitada a iniciar outras pessoas que é como quem diz, potenciais interessados! Eu ainda não tive tempo de pensar nestas coisas todas. Aiiii! Dói-me a cabeça, começou a chover sem parar, não fui à CATEDRAL mas... O meu Glorioso ganhou 1-0 àqueles tripeiros do CARAxxx (não apetece escrever "asneirolas" hoje)!
Não aprendi quase nada que o meu Ego, o meu Eu Interior, o meu Inconsciente (ou o que lhe quiserem chamar) já não soubesse(m). É que, como já não é a primeira vez que Cá venho, tenho uma alma madura isto, claro está, em linguagem dos entendidos na coisa. Ou será no coiso? Hummm... Ainda tenho que ver se arranjo tempo para pensar nisto. Se me lembrar. Se me apetecer. E, posto isto, as descobertas não foram assim tantas.
Não posso, contudo, deixar de agradecer aos Guias, aqueles seres tão meus e que me acompanharam durante três anos e meio. Agora sim tenho um Mestre Espiritual que vai estar sempre Aqui, comigo. Já o avisei: «- Não penses que farei tudo sozinha, OK? Ou ajudas ou ajudas. Ah! Tens outra hipótese. Ajudas e "mai nada". Por um Mundo melhor. Por um Planeta saudável e resistente. Ajudas-me e eu Ajudo-te.» Let us see...
Ai, mas adorei abraçar a minha Fátima... Essa Outra Entidade que existe em mim. O pior é a distância que existe entre Lisboa e a Benedita que, na prática, não representa nada. Afinal, estamos em sintonia. Saí do seu lado e já trocávamos SMS e a ligar uma à outra porque... Já estávamos "roidinhas" de saudades. Deixou-me um saco cheio de prendas de Natal (ghghghghgh...) e uma embalagem com... Marmelada feita por ela!
A minha vida é feita de encontros e de despedidas... Deixo-vos com a Maria Rita.
Sem sombra de dúvida, um título excelente para... Editar um post no blog. E vejam que, lendo a "coisa" assim, até parece que fica mais bonito. Parece, mas não. Não é.
Porém, e sem mais nem ontem... Que o filho-da-puta do natal vá para o raio que o parta.
Ora, assim como assim, cá vai disto pois pode ser que, amanhã, não haja.
Meu poema feito de gomos de saudade Minha pena pesada e leve Secreta e pura Minha passagem para o breve
Breve instante da loucura
Minha ousadia, meu galope, minha rédia, Meu potro doido, minha chama, Minha réstia de luz intensa, de voz aberta Minha denúncia do que pensa Do que sente a gente certa Em ti respiro, em ti eu provo
Por ti consigo esta força que de novo
Em ti persigo, em ti percorro Cavalo à solta pela margem do teu corpo Minha alegria, minha amargura, Minha coragem de correr contra a ternura Minha laranja amarga e doce Minha espada, meu poema feito de dois gumes Tudo ou nada
Por ti renego, por ti aceito Este corcel que não sossego À desfilada no meu peito Por isso digo canção castigo Amêndoa, travo, corpo, alma Amante, amigo Por isso canto, por isso digo Alpendre, casa, cama, arca do meu trigo Minha alegria, minha amargura
... Gosto de Segundas-Feira (ou, nestes casos, de Quartas-Feira, pós feriados em duas semanas consecutivas).
... Gosto que se encostem atrás de mim em filas, nomeadamente quando tenho que me virar com a minha cara 35 e dizer: «- Posso digitar o meu código, assim tipos... À vontade?».
... Gosto de pessoas menos inteligentes (para não escrever burras) e a quem se tem de explicar a mesma coisa 44 vezes.
... Gosto de melão e de meloa.
... Gosto que insistam comigam 53 vezes, depois de eu ter repetido outras 53 que não quero isto e/ou aquilo (existe quem me diga que... nunca conheceu ninguém tão determinado como eu... só lamento que tal determinação nem sempre chegue atempadamente).
... Gosto de andar de guarda-chuva na mão quando não chove e "encaixo" de vez que não vou precisar daquela coisa comprida para nada (mas vou gostar muito de um novinho em folha que me vão oferecer por estes dias... tenho para mim que é todo preto, tem o desenho de uma coisinha fofa e vai ser dado rapidamente que é para eu não "excomungar" quem mo vai oferecer, lembrando que não gosto que me dêem prendas nesta época natalícia ou o raio que a parta).
... Gosto de madeixas louras e de cabelos compridos (há mais de dois anos andei nesta triste figura... a paragem cerebral minou-me o cérebro naquela altura).
... Gosto de vestir boxers cor-de-carne e soutiãs pretos, só porque decidi que afinal levo a camisola mais escura e já não me apetece desabotoar e descalçar os All Star, tirar as calças e trocar os boxers para uns de cor preta.
... Gosto de gente "feijão-frade", como dizia a minha Querida Mãe.
... Gosto de cemitérios, funerais, velórios e hospitais.
... Gosto de tomar químicos.
... Gosto de champanhe.
... Gosto de me levantar cedo, pela fresca pois, como dizem por aí, é de manhã que se começa o dia (bem, ao menos que seja para dar umas quecas matinais que sabem sempre muito bem!).
... Gosto de emprestar revistas e jornais sem que tenha sido eu a folheá-los primeiro.
... Gosto de limpar louça, de limpar o pó, aspirar e tirar restos de comida do gargalo do lava-louça.
... Gosto que deixem ficar o rolo de papel higiénico sem que o tenham trocado por um novo e depositado o rolito castanho no lixo. No caixote azul, claro (esta do rolo só acontece uma vez; não existem "segundas abébias").
... Gosto que tentem passar à frente nas filas em geral (tenho uma "panca" qualquer com filas, é certo) e/ou pela direita enquanto conduzo.
... Gosto que se encostem à minha traseira, I mean, à traseira do meu pópó, quando já vou na faixa da esquerda a 140 Km/h a ultrapassar o "pisa-ovos-moles" que segue na faixa do meio.
... Gosto de mudanças de tempo que fazem com que uma gaja "queime neurónios" só a pensar no que vestir.
... Gosto do FCP e do JN Pinto da Costa.
... Gosto da TVI, dos jornais Crime, 24 Horas, Destak e Metro.
... Gosto de "picar o ponto" naquele primeiro piso da Selva e ainda mais gosto quando tenho que fazer um filha-da-puta de um papel porque "furei" 1 ou 2 minutos a plataforma "física", como dizia a outra Tótó.
... Gosto que as Seguranças da Prosegur me apalpem toda antes de entrar na Catedral quando, na prática, levo sempre uma rolhinha suplente para a bela da garrafa de água, e quando já chego em cima da hora e corro sérios riscos de não ver a Águia Vitória a voar.
... Gosto de fritar joaquinzinhos e iscas (estas então... já nem me lembro ao que sabem).
... Gosto de carne vermelha, de leite e de iogurtes da vaca.
... Gosto de bricolage.
... Gosto de computadores, máquinas, fios e cabos em geral.
... Gosto de ingratidão e de faltas de respeito.
... Gosto de vinho verde e de torresmos.
... Gosto de andar de autocarros/expressos de longa duração e de bicicletas.
... Gosto de meias com costuras nas pontas dos dedos.
... Gosto de começar a ver filmes que me parecem interessantes mas que já vão a meio e eu nem o título sei qual é (e aí prefiro mudar de canal).
... Gosto de verniz cor-de-rosa e de leggins (é assim que se escreve?).
... Gosto de ter o servidor de correio electrónico lá da Selva a "pendurar".
... Gosto de brasileiros e afins (excepto as novelas brasileiras que, sempre que posso, acompanho!).
... Gosto de atender chamadas quando preciso mesmo de sair à 16:30 para voar até ao Lumiar para garantir a marcação da manicure às 17:00.
... Gosto de depilar o buço (mas tenho que o fazer porque, para além de brasileiros, este País também está cheio de GNR).
... Gosto que a programação das TV em geral esteja sempre actualizada com a informação disponibilizada nas revistas e até mesmo em jornais ditos diários.
... Gosto do Saramago, do Mário e do João Soares e do Alberto João Jardim.
... Gosto de ser a feliz contemplada com a espinha no bacalhau e com o cabelo no prato de esparguete.
... Gosto de ouvir a Diana Krall a cantar o The Look Of Love para mim, às 08:00 da manhã (é a música do despertador que coloquei no meu telemóvel, OK?).
... Gosto de ter alguns pelos no peito dos pés e meia dúzia de 3 ou 4 "pelitos" parvos que resolvem saltar, de um dia para outro, e que me aparecem nas sobrancelhas assim do nada.
... Gosto de peluches.
... Gosto que estacionem o carro em frente à garagem particular da minha casa no Norte-Centro, dificultando-me a manobra de marcha a trás para conseguir enfiar o meu carro, na minha garagem, para entrar na minha casa (o portão grande tem o tal sinal de proíbido estacionar, fornecido pela Junta ou Camara lá do sitio).
... Gosto de ter rosáceas e de gastar fortunas na farmácia à conta disso.
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E ficava aqui umas quantas horas mas também já não me apetece. Vou ver se durmo que nem "uma pedra" e esqueço essa coisa toda do Natal, que me remexe as entranhas e (quase, quase) me faz vomitar e cuspir as visceras.
John Winston Ono Lennon MBE nasceu em Liverpool, a 9 de Outubro de 1940. Foi músico, compositor, escritor e activista a favor da Paz no Mundo. Porém, no dia 8 de Dezembro de 1980, John foi assassinado por Mark David Chapman em Nova York, quando regressava de um estúdio de gravação acompanhado pela sua esposa. Depois de morto... Passou a ser considerado um dos maiores ícones do século XX.
Estive em Liverpool recentemente, visitei o Museu dos Beatles e senti-o. Também.
E avivei a minha memória no que toca ao ansiar ardentemente por um Mundo melhor, pela Paz no Mundo mas também... Pela Paz nas mentes humanas.
E pergunto-me agora... Será que a Cimeira de Copenhaga vai servir para alguma coisa? Caramba! Só posso querer acreditar que sim.
Foto de Paula Santos. Jardins do Palácio da Princesa Sissi em Viena de Austria. 8 de Agosto de 2006.
Eu sei... Aos teus olhos, sou determinada. Por isso, mas também por todas as nossas "danças" dentro e fora da cama, espero ter aguçado a tua curiosidade.
Na altura, escreveste-me: «-Gostava de saber dançar...». Pronto. Vou acabar com essa curiosidade. Quem sabe, um dia, não experimentamos algo do género e...
Save the last dance only for US?...
Save The Last Dance For Me
Michael Bublé
You can dance-every dance with the guy
Who gives you the eye, let him hold you tight
You can smile-every smile for the man
Who held your hand neath the pale moon light
But don't forget who's takin' you home
And in whose arms you're gonna be
So darling... save the last dance for me
Oh... I know that the musics fine
Like sparklin' wine, go and have your fun
Laugh and sing, but while we're apart
Don't give your heart to anyone
And don't forget who's takin' you home
And in whose arms you're gonna be
So darling... save the last dance for me
Baby don't you know I love you so
Can't you feel it when we touch
I will never never let you go
I love you oh so much
You can dance, go and carry on
Till the night is gone, And it's time to go
If he asks if you're all alone
Can he walk you home, you must tell him no
'cause don't forget who's taking you home
And in whose arms you're gonna be
So darling... save the last dance for me
Oh... I know that the musics fine
Like sparklin' wine, go and have your fun
Laugh and sing, but while we're apart
Don't give your heart to anyone
And don't forget who's takin' you home
And in whose arms you're gonna be
So darling... save the last dance for me
So don't forget who's taking you home
And in whose arms you're gonna be
So darling... Save the last dance for me
Oh... baby you want save the last dance for me
Oh... you make want to sthg save, the last dance for me.
As fotos são todas minhas e retratam bons momentos vividos em Liverpool, Nuremberga e na Vila do Mato (2008 /2009).
Ao meu Pai Vasques.
O meu Pai é alguém que muito admiro pela sua forma de ser, pela sua inteligência mas, acima de tudo, por manter aquele sorriso de Menino, tão puro e sincero, que tanto aprecio. O meu Pai...
O meu Pai és Tu.
Parabéns pelas tuas 56 Primaveras, que venham muitas para que eu possa estar assim, aqui e agora, a felicitar-te.
Adicionalmente, há que salientar também que:
- O meu Pai é um "betinho de primeira";
- O meu Pai ri de vez em quando e é super tranquilo, como se pode verificar, em algumas destas fotos;
- O meu Pai tem esta capacidade imensa de usar um cachecol do Glorioso em jogos internacionais, dentro e fora de Portugal;
- O meu Pai respeita as minhas tendências e ideologias políticas, não sem antes referir que "são votos sem peso" mas faz questão de ir votar comigo aos domingos de manhã ali, na minha antiga escolinha primária;
- O meu Pai guarda todos os postais, cartões e fotos improvisadas que lhe dou;
- O meu Pai ensinou-me a jogar a todos os jogos de rapazes e nunca fez distinções entre mim e os meus Primos por eu ser menina. Pelo Contrário, incentivava-me a ser sempre a melhor;
- O meu Pai é mega pontual mas eu não. Mas é ele quem me diz: «- Tu sempre foste assim. Não é defeito, é feitio.»;
- O meu Pai é excelente a Matemática mas nunca me conseguiu ensinar; Eu, por sinal, sou muito melhor em Línguas já que ele não "pesca" nada de Inglês. Nessa parte, quem ganha sou eu;
- O meu Pai usa sapatos com berloques, botas e relógios da Timberland, malas da Camel, roupa da Salsa, cintos a condizer com os sapatos, luvas e cachecóis e roupas de cores fortes somente porque sabe que eu gosto;
- O meu Pai faz umas omeletes com batatas fritas fantásticas e coze bacalhau com batatas, feijão verde e ovos como ninguém, enquanto se encosta a ver os Morangos com Açúcar na cozinha;
- O meu Pai esforça-se imenso para conseguir estender roupa (principalmente lençóis e toalhões de banho) em condições, exactamente como já lhe ensinei 200 vezes (não quer dizer que consiga mas é de valorizar o esforço...);
- O meu Pai come carne branca, legumes, bebe leite de soja, toma equinácia e vitamina C para se prevenir das gripes e reforçar o sistema imunitário, tal como lhe "sugiro";
- O meu Pai faz reciclagem, de acordo com o que lhe ensinei, porque sabe que eu (provavelmente só eu) acredito num Mundo melhor;
- O meu Pai sabe qual é a marca de pensos higiénicos que eu uso;
- O meu Pai troca-me roupa nas lojas de mulheres, sem qualquer pudor, mas não gosta muito que eu pague 70€/mês ao Solinca e não meta lá os pés desde Março;
- O meu Pai compra-me jornais, Ferrero Rocher, as quantidades de fruta que lhe peço e os detergentes para casa que lhe indico;
- O meu Pai acha que eu não devo usar o Visa tantas vezes (LOL);
- O meu Pai é do Sporting e eu sou do Benfica desde pequenina; Porém, segundo ele, nunca manifestei qualquer dúvida sobre a minha preferência futebolística e, talvez por isso, é só a ele que ligo da Catedral a perguntar se este ou aquele lance era ou não válido, se foi ou não penalti, se o jogador tal estava ou não fora de jogo, etc. Talvez por isso, seja ele o único Lagarto com quem consigo falar sobre futebol, trocar ideias e opiniões, ainda que "joguemos em campos opostos";
- O meu Pai não se importa se namoro ou não, se me caso e tenho filhos ou não;
- O meu Pai adora Simon and Garfunkel mas também aprecia bastante a Madonna, para não falar de gostar de ver a TVI (ghghghghghghg);
- O meu Pai diz que eu tenho muito mau feitio e nem sabe a quem é que eu saí assim mas, por outro lado, aprecia bastante os meus cozinhados;
- O meu Pai chegou a dizer-me em tempos que eu gostava mais do meu carro preto do que dele próprio(!);
- O meu Pai acha que, com o passar dos anos, eu estou cada vez mais parecida de cara com a minha Mãe, especialmente se não estiver ruiva;
- O meu Pai daria tudo para me ver e sentir feliz.
Mas eu (ainda) não sei se mereço tamanho sentimento.
(Esta foto foi tirada naquele dia em que houve uma grande trovoada em Lisboa... Não é obra minha e nem me recordo da data!)
O 1.º post editado e publicado nesta Paragem chamou-se - Na "Paragem das Horas" há Caminhos e Pensamentos... Em jeito de homenagem à tua insistência em chamar Paragem das Horas ao meu blog recém criado. Ai, ai... Coisinha tonta.
<<(...) and I’m just having thoughts of Marianne (...)>>
O primeiro post, a primeira mensagem é Tua. Assim como que em jeito de agradecimento...
Por tudo o que ÉS.
Por tudo o que me tens ensinado.
Por partilharmos risos, sorrisos e música entre jantares, vinho, cigarros e o creme da cara, claro.
E, mesmo na "Paragem das Horas", saberás sempre qual o Caminho... O Teu Caminho.
Hoje, passado que está um ano e dois dias, resumo, traduzo, penso, edito e publicarei algo assim (a bold que é para não me esquecer...):
<<(...) and I’m just having thoughts of Marianne (...)>>
I'm not having thoughts about nothing! I prefer not to think or even feel.
O primeiro post, a primeira mensagem é Tua. Assim como que em jeito de agradecimento...
Gostaria que este fosse o último post que te dedico mas... Não consigo prometer tal coisa. Assim como nada tenho a agradecer-te.
Por tudo o que ÉS.
Que, no fundo, não és e nunca foste. Iludiste-me tanto e eu... Eu permiti.
Por tudo o que me tens ensinado.
Que, no fundo, não me ensinaste nada. Apenas me fizeste recordar como dói... Sofrer por amor.
Por partilharmos risos, sorrisos e música entre jantares, vinho, cigarros e o creme da cara, claro.
Agora, nem risos, nem sorrisos, nem música. Quais jantares, vinhos, cigarros e quanto mais o meu creme de cara.
E, mesmo na "Paragem das Horas", saberás sempre qual o Caminho... O Teu Caminho.
Tu??? Tu nem na Paragem das Horas és capaz de te encontrar quanto mais na... Paragem das Máquinas.
Abraço Meu.
Babe, bem podes esperar. Arranja uma cadeirinha fofinha para esse rabo rijo ou, em alternativa, pensa num bom colchão. Assim, podes esperar na horizontal e não corres o risco de ficares com o dito rabo rijo quadrado.
(E mais. É que nem o vídeo da Tori se ouvirá aqui hoje, passado que está um ano e dois dias. Desculpa-me querida Tori. Ficará para uma próxima.)
Tipo, assim... Pause, "tás a ver, tás?! Então é assim; É isso mesmo.
Mas isto passa. Ai, passa... PASSA.Não me chame eu Vitória, não me corra este mau feitio nas veias devido ao lado dos Ribeiro, não tenha eu "pelo na venta" e não seja eu De Caires.
Ai, passa... PASSA.
Por ora, digo Adeus aos Senhores enquanto aprecio estes meus pulsos lindos, lindos, magrinhos, magrinhos. Tão delicados... Velha e gasta referência ao tão famoso: «- Vou ali e já venho, depois de cortar os pulsos!» (E não... Não estou de todo p'raí virada. Dava-me imenso trabalho e não estou para isso, boa?)
Fotos da Sweety e do M.C. em Lisboa e Costa da Caparica. 4 de Abril e 9 de Maio de 2009.
Ehehehehe!
Desculpa, não pude resistir. Confesso que nem sei qual será a tua reacção quando vieres Aqui para "me ler" amanhã de manhã. Olha, seja lá como for, só nós as duas é que sabemos, certo?
Então não é que AMEI?Sim! Amei aquele momento precioso e tão nosso, quando me segredaste baixinho ao ouvido ontem: «- Nããã... Não cortei o cabelo... Não está espetado.».
Também, quem me manda a mim fazer perguntas parvas, tipo: «Olha, cortaste o cabelo?» Há dias assim, em que a paragem mental é tamanha... Mas, atenção! Que não restem dúvidas. Tudo se deve ao convívio obrigatório na Jungle!
Chama Imensa. Nuremberga, Alemanha. Junho de 2009.
Tenho para mim que...
Me deixei cair no buraco infinitoda minha própria teimosia. É verdade, não posso negar e nem vou fugir. Quis muito ser amada por ti. Porquê? Ainda nem sei bem o porquê de tal querer. Eu sei, eu sei. Este querer pode ser "violento", para mim e para os outros. No teu caso, bem sei que não foi. Aliás, parece-me que nem um disparate foi. Sabes lá tu o que é amar, bem querer e querer bem...
Não me deixaste que te considerasse uma "boa aposta". No entanto, soubeste invadir o meu frágil coração assim desta forma... De tal forma que sonhei. Sim, sonhei bem alto de coração aberto e sorriso no peito. Peito este ao qual devolveste a sensibilidade, o arrepio e a tesão, simplesmente e tão somente, através de breves toques... Esses toques singelos meio que "atabalhoados" mas que geravam, e desencadeavam, uma sucessão de sensações únicas, numa explosão entre dois corpos pequenos mas ágeis, que sabem bem o que querem e para onde vão mas não sabendo, naturalmente, até onde vão. Durasse lá o que durasse, pelo tempo que fosse preciso.
Sim, eu sonhei. Tive um sonho de bem querer e de querer bem mas tu... Tu roubaste-mo e, por outro lado, conseguiste ainda a proeza de abrir uma chaga gigante dentro deste meu peito que tantas vezes acariciaste, umas vezes determinada, outras tantas "atabalhoada" e outras ainda sem saberes nada de nada de mim, do meu corpo. Também por isto é que esta dor profunda insiste em me atormentar (raios...) no mais ínfimo de mim mesma. Depois, é fácil perceber o resto. O desânimo e as dores da alma desejam ardentemente caminhar silenciosas ede mãos dadas.
Estou assim como que nesta fase de... Aprendizagem. Afinal, não lhes podemos dar muito importância senão... Este buraco infinito levar-me-à certamente ao... Caos. Saberás, por exemplo, o que me separa actualmente desse Caos? Não, eu sei que não. (Desculpa, insistir em fazer-te estas perguntas.) Mas eu faço questão de te dizer. Um sopro.Uma brisa e... Pouco mais.
Este buraco é meio estranho, confesso. Ainda assim, tenho pensado cada vez menos em ti e até as coisas mais insignificantes mas que me faziam lembrar de ti... Até essas se vão dissipando e eu quero muito deixa-las ir, como se de um barco sem remos e sem farol se tratasse.
Mas hoje, aqui e agora eu quis muito beber chá. E assim fiz. Fervi a água que docemente juntei às perpétuas roxas, na vã expectativa de acalmar este aperto na garganta. Depois, delicadamente também alcancei a chávena preta da Ritual's. E aqui estou, no meu lado do sofá, a beber chá de perpétuas roxas numa chávena preta. O comando da TV também está aqui, o botão do silêncio no mínimo. E, mais uma vez, escrevo. Não para ti mas para mim. Quem sabe assim conseguirei alcançar alguma paz e... Começar a erguer lentamente braços e pernas,tentando a todo custo enxergar alguma luz neste buraco.
Terei perdido o coração e também... A cabeça?... Não, não. Não pode ser! Eu sou mesmo um... "Ex-Factor".
Para hoje, nada de fotos. Nada de nada. Serão apenas meia dúzia de palavras soltas, saídas de mim, com algum escárnio para não dizer "escarro" mesmo, tipo de "escarreta"... E Massive Attack porque o título é acertivo, incomodativo e dá-me uma comichão que me invade o corpo todo. Sim, sim. A mim, que continuo com o comando em modo pause. Foda-se!
É que parece mentira mas é verdade. Aconteceu. Obriguei o rabo a levantar-se mais cedo da cama por tua causa.Pois é. E sabes que mais? Abri os olhos de repente e pensei em voz alta:
«-Mas é que nem pensar, OK? Recuso-me a ficar neste sonho. C H E G A. Estou F A R T A das tuas conversas. Tal como te disse em Setembro.»
E estou puta da vida por várias razões que, como se deve calcular, não faço a minima intenção de as partilhar, é que nem aqui e nem em lado nenhum. Quanto ao meu sair abrupto da cama hoje... Foda-se! Como é que é possível que (ainda) me irrites tanto? Cansas-me. Aliás, estou cansada deste vendaval em que ficou a minha vida, depois de te ter deixado entrar em mim. Que raio de ser és tu? Que porra de pessoa és, oh coisinha viscosa?Livra-te, hein? Livra-te de me apareceres à frente.
(Não. Não se trata de uma homenagem ao Almodôvar. Aliás, posso até gostar do Sr. mas, actualmente, não estou p'rái virada, que é como quem diz... Não estou virada para nada.Não estou. Simplesmente não estou.)
Cá estou eu, volvidos que estão 4 anos e 4 dias depois da tua última morada; Depois do teu último adeus quando, já nem isso conseguiste fazer. Mas não faz mal. Eu tive sempre coragem para me baixar junto de ti, sentir o teu calor tão único e juntar a minha cabeça à tua mão, simulando assim que me afagavas este cabelo farto, como fizeste toda a vida .
A nossa Vida em conjunto foi sempre repleta de abraços, admirações mutuas, meiguices, mimos, muitos telefonemas, cumplicidades (sabes todos, mesmo todos, os meus segredos), histórias que me contavas lembrando o teu passado na Madeira (nem sempre feliz, bem sei...), anedotas, dos meus shows de música e de dança (que me pedias insistentemente e eu lá ía na tua cantiga e fazia-te a vontade), discussões, opiniões distintas, a minha mania de ser tua Mãe e tu a "Rebelde do Pedaço," de amor, amizade, preocupação, carinho... Tenho tantas saudades tuas que esta dor no peito permanece. É verdade. Não vou negar. Estou exausta.
Curioso é... Como que, quase sem querer, acabei por registar o número de pessoas que se lembraram de ti e de nós, no passado dia 18 de Novembro. Pois é, Mãe. Não estou bem e acabo, ainda que inconscientemente, a ter atitudes menos coerentes, menos racionais, como esta singela estupidez. Sim, Mãe. Foram apenas seis pessoas, distribuídas entre amigos, uma colega do meu trabalho e um conhecido, alguém que passou recentemente para esta categoria (tipo desceu de divisão, como se diz no meio do futebol). A este último ainda pedi para que te continuasse a lembrar sempre envolta de alegria, boa disposição, vinho e cigarros, gargalhadas e cumplicidades... Mais que não fosse pelo amor imenso que lhe tinhas.
Sim, Mãe. Os nossos abraços estão desfeitos. Ora BOLAS! Não me posso enganar mais. Dói muito, Mãe. Dói demasiado para alguém como eu, com esta dificuldade e falta de estofo emocional intrínsecos à minha personalidade. Sinto HORRORES a tua falta. Não vou e nem quero negar mais. É tão claro como o rio correr para o mar... Nunca mais sentirei aquele cheiro fantástico que emanava do teu pescoço. Nunca mais sentirei a maciez e a temperatura da tua pele morena. Nunca mais me enrolarei em ti, desejando ardentemente ser pequenina para sempre (tal como naquela foto em que me vestistes um fato-macaco cor-de-rosa com gola à padre e com um corte de cabelo à tigela, de fugir), para que me pudesses proteger... Lembras-te?
Será que te recordas de te ter repetido essa frase vezes e vezes sem conta? Mãe, é como se eu pressentisse que te perderia tão cedo, logo aos 30 anos... Sim, Mãe. Os nossos Abraços jamais serão iguais. Jamais. Nunca mais. Jamais. Nunca mais.E porquê? Porque não temos como nos abraçar. Pelo menos não neste plano fisico.
A Sweety tem saudades minhas. Eu tenho saudades minhas ou, quem sabe, saudades daquilo que eu construi mas que, devido a tantas penas, dores e fragilidades, se está a desmoronar, tal e qual um castelo de cartas... Vulnerável. Frágil, tão frágil. Juro-te, tenho tentado exprimir esta dor no meu peito mas não é fácil verbalizar tudo o que tenho cá dentro... Especialmente porque, tenho para mim que ninguém conseguirá entender esta dor e solidão profundas que carrego comigo. O brilho do meu olhar dissipou-se, com ou sem chuva. Com ou sem vento.
Mãe, nada mais tenho a esconder. Nada mais quero negar. A tua partida abrupta e precoce acabou por me desventrar totalmente. Não sei de mim. Não sei para onde vou. Não quero estar em lado nenhum mas sei que gostaria de estar contigo. Sabes, Mãe, há dias sonhei que nos encontrámos por aí e eu... Num pranto doloroso e sofrido, questionava-te desenfreadamente: «-Oh Mãe, tiveste saudades minhas?... É que eu quase morri de saudades tuas, Mãe...».
Existe uma frase que ecoa sistematicamente dentro da minha cabeça; E eu sei que tu sabes exactamente a que frase me refiro... Proferi-a vezes e vezes sem conta: «- Hey, nem penses morrer primeiro do que eu porque, se isso acontecer, eu mato-te a seguir!!!», lembras-te que te dizia isto e depois... Depois só nos faltava cair redondas no chão de tanto rir.
O aperto no coração mal me deixa respirar. Eram 06:30 da manhã de ontem quando me levantei de repente, com uma falta de ar que me fez descontrolar por completo e ficar sem saber se tossia, se me assoava, se limpava as lágrimas dos olhos... Vim até à cozinha e, da nossa janela, vi o dia a nascer, enquanto tentava inalar aquele cheiro a bolos do Scala. A chuva chegou e não parou todo o dia. Faz-me lembrar esta dor que trago comigo... A dor de não te ter; A dor de quem está sozinha no Mundo, meio perdida, meio sem rumo. Desenraizada, Mãe. Esta sou eu, hoje... Volvidos que estão 4 anos e 4 dias depois da tua... Partida.
Desculpa-me... Não posso negar mais. Desejo conseguir despir esta máscara que trago vestida desde que partiste e que, ingenuamente, julguei que me protegeria do "frio". Mas não. Tal não aconteceu e... Ambas sabemos que não vai acontecer.
Abraços desfeitos, é certo... Mas a Bu' tem o dom de transformar palavras, tornando-as grandes e intemporais... Falei-lhe de ti em Abril deste ano, numa altura em que eu não estava nada bem. E não é que a nossa Princesa Cor-De-Rosa faz mesmo o quer com as palavras?...
"Hoje por mil e umas coisas, as palavras faltam-me, desculpa! Mas sabes, vivemos 24 horas com vontade que chegue o dia seguinte, à espera de não sei bem o quê. Esperamos por uma reviravolta, uma coisa nova, até que existem fenómenos como ela que nos fazem esquecer o dia de amanhã e aproveitar o de hoje, levando a monotonia de desde então por outros lados. Uma razão para sorrir, duas razões para viver. Um palpitar constante de coração e um brilho nostálgicos nos olhos.
Mantens a energia viva, és e será sempre a estrela que brilha mais no céu. Não é a distância que nos irá fazer alguma vez esquecer dela. O amo estará sempre presente aqui."