12 de maio de 2015

Tenho os braços estendidos para ti.

«Se tu viesses ver-me hoje à tardinha, 
A essa hora dos mágicos cansaços,
Quando a noite de manso se avizinha,
E me prendesses toda nos teus braços... 

Quando me lembra: esse sabor que tinha A tua boca...
o eco dos teus passos... 
O teu riso de fonte...
os teus abraços... 
Os teus beijos...
a tua mão na minha... 

Se tu viesses quando,
linda e louca, 
Traça as linhas dulcíssimas dum beijo
E é de seda vermelha e canta e ri 

E é como um cravo ao sol a minha boca...
Quando os olhos se me cerram de desejo...
E os meus braços se estendem para ti...» -- Florbela Espanca, in "Charneca em Flor".

30 de abril de 2015

Quem é?


É o Amor e estou aqui para te fazer feliz, mais feliz!

Estás quase a chegar. Ai que friozinho na barriga. Quer dizer, nem sei se me queixo do frio ou do calor. Estou assim desde que saí de casa esta manhã e vim a lamentar-me no caminho até ao trabalho. Tu ris-te de mim. Não entendo! São coisas de mulher, afinal também os 40 me estão a bater à porta e eu estou francamente desejosa de os deixar entrar.

Já, já estou nos teus braços, na tua tão imensa Paz. Mas também sei que te vais continuar a perder de amores por mim e eu por ti. Seguramente. Perder por perder, temos sempre os nossos próprios sorrisos e a leveza deste nosso Amor que nasceu e se cimentou apesar da distância, da diferença de idades (que não é nada) e de um outro "e se..." que aqui e ali foi surgindo. 

É isto mesmo. Temos mais é que nos perder por aí, entre sorrisos, olhares tímidos mas intensos, como quem se quer muito e bem, como quem se deseja para além do prazer. Estou convicta que temos muito chão e muito oxigénio para partilhar, muitas alegrias e outros tantos "Gins".

Prazer. Tem sido um prazer enorme partilhar esta nossa Vida que agora se inicia, na certeza porém de será com tudo a que temos direito. E merecemos o melhor, tanto quanto nos merecemos um ao outro, acredita em mim, não faremos nada por menos.


«(...) Gosto de quem me dá paz e me tranquiliza.
Gosto de quem me faz sonhar e acreditar.(...)»
-- Gosto de Ti, e então?, Rita Leston.





28 de abril de 2015

Prometes que farás o pino?

Praia Formosa. 2015.

«Enrola-te em mim. Entrelaça o teu corpo no meu. Cai nos meus braços. Esquece o risco e aproveita a queda. Traz o abraço que eu levo o corpo. Traz o beijo que eu levo os lábios. Traz a urgência que eu devolvo a calma. Traz-te. Eu já cá estou.» -- Rita Leston.

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Visto que não és o Gato Maltês, promete-me que farás o pino. Mas vem. Rápido. Ontem e antes de ontem foi tarde e longe de mais. Aliás, estamos longe. Isto assim não "presta", isto assim não tem piada nenhuma. Perdi a vontade de brincar assim, no cá e lá.

Já te disse que não quero sequer ouvir falar de aeroportos? Quer dizer... Ainda tenho umas quantas "voltas" a dar mas já, já tudo mudará.

O teu lugar sou eu; Já eu sou aquela que te faz rir das coisas mais tontas que possamos ambos imaginar. Mas eu digo-as e tu ris. Ris de mim, do que eu digo. Prometo não fazer de conta, prometo não te imitar. Mas também prometo que continuarei a ser a (tua) "continental". Tu sabes que sim. Eu quero e tu gostas assim.

Está tudo certo e esse mesmo tudo é o TANTO que faz parte. É a Célia que diz (e sempre disse) e eu acredito. Oh, Oh se acredito.

Estamos todos à tua espera. Tenho 3 qualidades de Gin na despensa e água tónica no frigorífico. A Célia e o Carlos guardaram-te vinho alentejano. Já eu tenho para mim que sairemos de lá a rebolar. Literalmente. Ainda assim, rebolaremos felizes e contentes, de coração e braços cheios de afectos.

Lá estarei à tua espera, no tal sítio que passei a gostar muito pouco... Lá estarei porque é assim, como tem que ser. Por agora, pelo menos... Até ver o que a vida nos trará (sim, vai trazer-nos o que jamais nos deu, eu sei que sim).

Voltando um pouco atrás, juro não quero insistir na questão do pino. E realmente, pensando melhor, venho antes prometer-te que, se me abraçares suavemente, não terás que fazer esse tal pino. Porém, terás forçosamente que sorrir até mim. Só assim te "vejo", só assim sou tua. Só assim me perco e encontro.






24 de abril de 2015

Abaixo do tapete.

Praia do Garajau, 2 de Abril de 2015.


E eis-me aqui, 12 dias depois do último abraço, dos últimos beijos (leves e tristes), de um sorriso disfarçado, dos adeus que dissemos enquanto eu subia (a muito custo) a escada rolante. 12 dias depois.

Tudo me parece vago, tudo está baço. Quero o calor do teu abraço, o teu olhar doce e a calmaria que trazes contigo e que, de certa forma, me matou os fantasmas e me deixa mais leve, mais solta. É isso mesmo. Preciso de ti. Preciso da tua leveza e desse jeito único e terno de ser.

Preciso da tua determinação, da tua coragem. Quero para mim a tua verdade e as tuas certezas. Preciso do teu sorriso mas também não passo sem a tua voz, nem tão pouco sem te ver falar e gesticular o lábio superior de uma forma tão peculiar, tão tu. Tão minha, porque já és meu. E eu sou tua. Tu sabes...

Preciso de ti. Mais hoje do que já precisava ontem.

Toca-me onde me dói e verás
uma flor a abrir-se lentamente
sobre a pele, a maravilha nunca
adivinhada de um mistério. Esta

é a tua vez de o desvendares -
paixão é uma palavra demasiado
antiga no meu corpo, já não sei a
última vez, a única vez. Toca-me

por isso devagar, não me lembro
da primavera que fez nascer a
doença sobre a ferida, não sinto
o recorte da cicatriz que o tempo

pousou nela. Agora chama-me ao
teu peito com as mãos, tal como a
chuva chama pelos narcisos sem

cessar, ano após ano; diz o meu
nome com os dedos a serem rios
que latejam no coração adormecido

de uma aldeia. Não me adivinhes -
lá, onde me doer, vou recordar-me. -- Maria do Rosário Pedreira.




23 de abril de 2015

Creio que foi o sorriso, talvez o teu jeito. Mas não sei ao certo.


Andei a pensar nisto durante a manhã mas não tive oportunidade de vir Aqui escrever. Agora, e já depois de um almoço diferente, em jeito de Sexta-Feira antecipada, comecei por procurar o significado da palavra cativar e, em sentido figurado, penso ter encontrado a resposta mais adequada:


v.pron. Figurado. Ficar apaixonado por; enamorar-se.
(Etm. do latim: captivare)

Devo dizer que, de certa forma, este foi o significado que mais preencheu a vontade de (te) vir falar de Amor. Não de um amor qualquer, não. Nada disso. Venho falar de A-M-O-R ; Do teu Amor por mim, do meu Amor por ti. Este nosso Amor maravilhoso que nem o Atlântico consegue acalmar, ainda que a distância - essa espécie de vírus - insista em intrometer-se entre nós. Mas nós somos grandes e fortes. Quer dizer, temos dias. E também temos noites e ainda camas vazias.

Em tempos idos, falaste-me em criar espaços. Lembrei-me agora do quanto essa expressão entoou (e tem feito eco) na minha cabeça, de como me tocou na alma e, naturalmente, no coração. Sim, contigo descobri que tinha um coração preparado para amar, para TE amar, como um Homem e uma Mulher se podem e devem amar... Eis-nos chegados aqui, agora, ao momento presente.

Ainda há pouco falava eu de nós. Recordava o último do ano, o primeiro telefonema 1 mês e meio depois (celebrava-se então o 4.º aniversário do meu outro grande Amor, aquele que te vê como quem tem um foguetão, aquele que contigo vai partilhar brinquedos e que quer que durmas em casa dele; sim, tu já sabes de quem falo), recordo o primeiro encontro, já em Lisboa, o nervoso mais do que miudinho, o calor, a vontade de nos abraçarmos, o carinho que já sabíamos nutrir um pelo outro e até me recordo dos dois beijos que demos ao de leve na face um do outro.

Fizeste-me feliz logo ali, no meio de tanta gente mas, ao mesmo tempo, não havia mais ninguém, estávamos sozinhos. Ainda hoje, desculpa insistir nisto, não me dou longe de ti, mesmo que até estejamos na mesma cidade e que eu saiba que já, já me vens buscar para jantar ou que, passando dez minutos da meia noite, tu vais tocar à campainha ou meter a chave à porta. Não, meu Amor. Desculpa, vou repetir-me, mas não me dou longe de ti.

Cativaste-me. Aqui estou eu, encantada contigo e fascinada pelo tanto que (já) somos e temos. E, por mais voltas que dê, continuo na dúvida sobre o que me aconteceu naquela noite. Terá sido o teu sorriso? Foi a tua voz? O teu jeito tímido? O brilho do teu olhar de menino, esse mesmo olhar que me lê a alma? Terá sido tudo isto? Pois, não sei.

Mas está tudo certo. E, como diz a Célia, tudo faz parte.




21 de abril de 2015

Só pode ser coisa tua, meu Amor!


Tu não te cansas de dizer que isto é coisa dos poetas e de todos aqueles que, de uma forma ou de outra, verbalizam e dão forma ao Amor.

Estamos numa bolha. O filme passa no écran da TV da sala e somos nós, somente nós, que ali estamos. E é bom vermo-nos! Melhor é sabermo-nos próximos e "emparelhados", numa só vibração, numa onda de calor que só os afectos trazem, aquela que só os Amantes conhecem. Os mesmos afectos que nos dão alento e que coloram a nossa Alma, como se de um arco íris se tratasse. Simples e romântico, não é?

Seja já lá coisa de poetas ou não [como sabes, o romântico (desde pequenino) és tu, eu sou a mera aprendiz], na verdade, pouco importa. Sabemos ambos o que é nada ter, nada sentir. Por isso (também, mas não só), te escrevo.

Não sou escritora mas posso fazer de conta. E já lá vão 7 anos a servir-me desta Paragem para isso mesmo, para fazer de conta que sou o que não sou ou que nunca pensei ser. No entanto, hoje e em todos os dias que correm tão mas tão lentamente para quem se ama à distância de um Oceano (credo, pareço o Saramago com suas frases longas e sem pontuação!), vim aqui fazer de conta que sou escritora, a tua escritora (preferida!).

O objectivo é simples. Quero apenas fazer-te acreditar que, por agora, pelo tempo que durar, esta paixão por ti é de arrasar e que o amor que te tenho, também ele será imortal. Se sou exagerada? Sou. Também isto faz parte do Plano. O Plano de amar-te com toda a intensidade e emoção do primeiro dia que, no nosso caso em particular, foi à noite, lá bem "no alto" da Cidade do Funchal, onde o Céu da tua Ilha tinha os 7 sentidos mais do que apurados e que me soube "ler e ouvir". E depois vieste tu, doce e sereno, dizer-me que foram os astros que se alinharam "todinhos" para que tal encontro tivesse lugar. Juro, eu só posso ser eternamente grata por te ter!

Se isto não é coisa de poeta, escritor... Só pode ser coisa tua, meu Amor! Sim, estás apaixonado e os apaixonados pouco ou nada sabem sobre o que dizem. É deixá-los sentir!

PS: Merecemo-nos.





16 de abril de 2015

Não me dou longe de ti.

Fortaleza S. João Baptista do Pico, Funchal.

Venha a chuva, caiam raios, desça a trovoada de Sta. Bárbara, que o Sol se abra e a Primavera se revele, jogue o Benfica, hajam risadas, cafés e cigarros na rua, SMS e telefonemas de quem não ouço e vejo há imenso tempo, surjam abraços daqueles que são os "Meus", a Família que escolhi, faça frio ou calor, haja trânsito ou nem por isso, tenha eu a sopa para fazer ao Domingo e 1001 coisas para pensar, organizar e arrumar, a roupa na máquina para lavar, os almoços da semana para se irem fazendo, a manicure, o cabeleireiro, o Pilates das Quartas e das Sextas, caia granizo a meio da semana, o cartão de crédito a pagar, o gasóleo para pôr, as idas aos CTT ao almoço, em jeito de ganhar tempo, caia o Carmo e a Trindade se eu conseguir estar assim, sem te ter. Sem te ver, sem te tocar. Sem te sentir.

Não, não e não. Não me dou longe de ti.

(E nem quero.)

 
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«E tens-me na tua mão. Tens o meu coração na tua mão! Sabes que te pertence a ti e ninguém mais. Tens-me na tua mão. Nem precisas de a fechar, sabes que não fujo e não tenciono ir a lugar algum. O meu coração ontem era teu. Amanhã continuará a ser.» -- Rita Leston.

30 de março de 2015

Temos encontro marcado.


« (...) Porque te devo amar,
perguntas,
e eu falo-te no barulho do vento na janela quando me apertas, a tua cabeça no mistério que fica entre os braços e os ombros, escondo os dedos no interior do teu cabelo e ouço-te respirar, pessoas como nós não procuram explicações mas sobrevivências. (...)» -- in Prometo falhar, Pedro Chagas Freitas.


Já tu, meu Amor, não me perguntes nada. Bem sabes que quando nos pomos a falar, não há quem nos pare. Vá-se lá saber porquê, não é? Dizem que as conversas são como as cerejas - começas por provar uma e, quando dás conta, comeste a taça quase toda. Ah, prometo tirar-te os pézinhos das cerejas. E separar-te as uvinhas; ficam mais fáceis de comer; Vais gostar! Mas também te descascarei as castanhas assadas. É só deixar arrefecer um pouco, ficamos combinados? 

Voltando ao inicio. Não, tu não precisas de me perguntar nada. Deixa-me só repousar a cabeça no teu peito; Comprometo-me a ouvir o bater do teu coração perto do meu, vou deixar-te cruzar as pernas suavemente (como só tu fazes) e vaguear-me-ei por ti, assim sem rumo, sem pressas, sem tempo, nem espaço. Esqueçamos o Mundo; Sim, vamos ousar fazê-lo. 

E agora diz-me, que horas são? Poetas para quê? Luas? Ruas? Para que servem as ruas?...

Entretanto, e quando nos encontrarmos na Rua Fernão Ornelas (a minha rua!), assim que sorrires para mim, lá no meio da multidão, terás como certo o calor do meu Abraço, pronto para te receber, sedento de ti, do nosso Amor. Mas não te enganes, nem faças de conta que não vai acontecer mais nada pois... Sentiremos o mesmo friozinho na barriga. Mas será bom; Aliás, é sempre bom, tão único. Tão nosso. 

Já agora diz-me, estou distraída (a distracção só pode ser prima da paixão e andam as duas obstinadas em me baralhar a razão): Que horas são? Poetas para quê? Luas? Ruas? Para que servem as ruas?...


26 de março de 2015

2014, no último do Ano.


Por cá, o 31 de Dezembro é chamado apenas como a noite da passagem de ano. É comum ver muita gente a fazer tudo o que não fez durante o ano que acabou. Os exageros são bastantes. Diz que é normal, afinal de contas, anda meio Mundo (des)enganado, triste, oprimido, uns quantos ressabiados e outros tantos alucinados mas depois há quem seja feliz; Há quem aceite, perdoe e deixe ir. Porque tudo vem e vai, a seu tempo. Há, efectivamente, um tempo para tudo.

Na Madeira, a alusão a esta data é feita de uma forma mais ou menos "romântica" e diz-se o último (dia) do ano. Sempre gostei, confesso.

E, nos dias de hoje, estes mesmos dias que se esgotam nos picos e vales da saudade, gosto ainda mais. E está tudo bem; Está tudo certo.


 Well there's another dance
all you gotta do is say yes
And if you're rough and ready for love
honey I'm tougher than the rest
If you're rough enough for love
baby I'm tougher than the rest...

 


25 de março de 2015

Chegará então um dia...


«(...) Chegará então um dia em que olhará com maior detalhe para a sua folha em branco, como se procurasse secretamente um sinal do remate da sua história. E tal não será o seu espanto quando reparar que a folha já não está em branco. Mas não será tudo, o melhor virá a seguir (…).» -- Retirado daqui.

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Por te ver para além do vísivel, por te "reconhecer" em gestos, na doçura das palavras e na forma honesta e digna como conduzes a tua vida, por te admirar tremendamente por acreditares no Amor bom, puro e real, por me quereres, por nos querermos desta forma egoísta e tão própria destes estados de alma e de coração, por seres assim, o Meu Homem, quando aqui o pronome possessivo não transporta qualquer culpa, não nos pesa, não oprime nem refreia, por seres tu (tinhas que ser tu, não há volta a dar!), chegou o dia! E, se nos faltar o papel, escreveremos na areia das nossas praias, nas nunvens fofas do Céu (o tal algodão doce "secreto" de que tantas vezes te falo, lembras-te?), escreveremos nas árvores e até nas estrelas; Usaremos a nossa pele se necessário, falaremos através dos olhos, ouviremos os nossos corações em uníssono, seremos dois num só corpo, uma só alma e, claro, não podiam faltar aqueles 100 mil cavalos, que batem com força cá dentro, especialmente na distância. Esta mesma distância que só um Atlântico provoca, a distância que jamais alguém nos tirará mas que nos une mais e mais. E ouviremos o repicar dos sinais mas também as nossas músicas!

Por agora, durante os dias que passam devagar e nas noites frias que o (teu) Amor me ensinou a combater, posso concluir que tudo está certo, tudo faz parte. O resto é, tão somente, paisagem. Nós saberemos sempre como "havemos de lá chegar" até porque... O Amor quis-nos, assim - JUNTOS. E que assim seja... Assim será!




18 de março de 2015

Pequenos almoços & Sobremesas.


E depois, é por estas e por outras que adoramos pequenos almoços e sobremesas!



11 de março de 2015

Do saber (que também é amor, cumplicidade, respeito e responsabilidade).


Danada. Fico danada sempre que leio qualquer coisa que poderia (deveria?) ter sido eu a escrever. Mas é que fico mesmo danada e depois passa-me assim, num ápice!

Eu gosto do Gustavo Santos. Gosto de lê-lo sem que me sinta obrigada a comungar de todas as suas opiniões e sem que, por outro lado, me sinta como que uma espécie de fiel seguidora. Que não sou. Nem dele nem de qualquer outra pessoa que não seja eu própria. Até porque sei sempre o que é melhor para mim.

E no Agora, nos dias que correm devagar só porque Tu estás para aterrar em Lisboa em breve, exactamente neste "instante", eu sei que tu és o meu melhor. E pouco mais me resta fazer, para além de te querer amar todos os dias, mais e mais, cada vez melhor. Vais gostar tanto, vais ver que sim!

Isto é, sem sombra de dúvida, coisa "do saber", daquilo que é, tão somente, sem questionar. Certo e sabido: «When you know better, you do better»!

Bom, mas voltando atrás (que o pote de mel está mesmo todo "escancarado" e, se entramos nesta coisa maravilhosa que é o Amorrr, não saio daqui), parei na Paragem para poder falar do que li aqui:

«A partir do momento em que sabes o que queres, tens a responsabilidade de o viver! Se não o fizeres, o castigo nem é tanto o que não vives no momento mas sim a culpa que vais carregar a vida toda por naquele segundo não teres escolhido arriscar e mudar o teu caminho. Vai doer! Vai doer muito mais que todas as vezes que pudesses ter caído a lutar por aquilo que querias. Respeita-te. Bom dia!»

Rapidamente, e porque a minha cabeça não pára mas também porque sou responsável por me permitir amar e ser amada (que coisa deliciosa...), interiorizei que, sem mais demoras, Algo Estranho (me/nos) Acontece(u)!








10 de março de 2015

Porque te amo!


Porque te amo com todas as forças do meu ser, com toda a coragem, com toda a alegria e vontade que não tive até aqui... E por mais "ambíguo" que isto possa soar, sinto-me tua... De alma e no coração. E não "dói" nada assumir isto; Estou contigo, é contigo que quero ficar. Quero que sejas meu para poder amar-te incondicionalmente, como mereces... E porque MERECEMOS. E eu acredito TANTO em NÓS!

E há-de haver outro lugar,
E palavras p'ra dizer
Quando a terra abraça o mar
É como um Filho a nascer.
E há-de haver outra maneira,
De contar a quem não sabe,
Se me dás a Vida inteira
Porque só vivi metade?



24 de fevereiro de 2015

Criar Espaços.

No Amor não se sabe nada mas, em contrapartida, faz-nos sentir de tudo (um pouco). É para rasgar, para o bem e para o mal. Mas é real. Existe. Sente-se, sem truques e sem qualquer filtro. 

Sim, concordo que se trate de, tão somente, criar espaços.

Dissipem-se as dúvidas dos mais cépticos, o amor não se decide, sente-se!




9 de fevereiro de 2015

4 Anos de ti já estão.

[Tenho uma vaga ideia de que eram mais ou menos 13h15 do dia 7 de Fevereiro de 2011...]

4 Anos de ti já estão. Ensinaste-me a amar e, ainda por cima, dás-me o prazer de te ver crescer. E eu amo-te tanto, Francisco! Mas amo mesmo e muito. Isto é sério. Amo-te assim na loucura e no devaneio mas também com estrelinhas e pózinhos de perlimpimpim. Deixas-me ser eu; Fazes-me pizzas com as tuas almofadas e eu deliro de emoção por te ver tão lindo, tão maravilhoso, saudável e feliz. Deixas-me ser eu.

E depois temos os ABRAÇOS. Sim, os abraços. Os teus, tão únicos. Quando tu me abraças, pára tudo. Fecho os olhos e deixo-me ir, sem tempo e sem espaço. Resta-me ser grata e sentir-me a mais sortuda das miúdas. Ah! Mas também te cheiro. Preenches-me o coração e a alma.

Olha e, já agora... Ficas a saber que és Amor em mim. Ontem, hoje e amanhã!


28 de janeiro de 2015

(Já estamos a) 28 de Janeiro de 2015.


«Quanto mais eu sinta, quanto mais eu sinta como várias pessoas,
Quanto mais personalidades eu tiver,
Quanto mais intensamente, estridentemente as tiver,
Quanto mais simultaneamente sentir com todas elas,
Quanto mais unificadamente diverso, dispersadamente atento,
Estiver, sentir, viver, for,
Mais possuirei a existência total do universo,
Mais completo serei pelo espaço inteiro fora.
Mais análogo serei a Deus, seja ele quem for,
Porque, seja ele quem for, com certeza que é Tudo,
E fora d’Ele há só Ele, e Tudo para Ele é pouco.» -- Álvaro de Campos.