9 de setembro de 2010

Modas.

Assim como tantas outras coisas na nossa vida, também as palavras e as expressões têm, efectivamente, modas. E, nestes casos em particular, não passam de moda.

Ora que, do nada, tenho dado por mim a ouvir compulsivamente a expressão Lei de Murphy. Eles e elas não param de a utilizar, provavelmente na vã expectativa de explicarem o acaso, as coincidências.

Pois que, para alguém como eu, que já cá veio muitas vezes, é perfeitamente natural que os acasos e essas ditas cujas coincidências "não existam". E porquê? Porque, para quem acredita no Universo, a verdade é que nada acontece por acaso. E não, não acontece nada por acaso.

Se acredito no Destino? Sim, claro que acredito. Mas o Destino é sempre fruto do Caminho; Do nosso Caminho, das nossas vivências, das nossas "coisas" em geral e faz sempre, mas sempre parte de nós. E também isto se explica: tudo está em nós. Sim, sim. Cá dentro... E dentro means nas entranhas. Tudo o resto é, nada mais nada menos, do que Reconhecimento.

As palavras e as expressões também têm modas. Ontem e hoje usamos Lei de Murphy; Amanhã voltaremos a pronunciar qualquer coisa como... Fiz isto, aquilo e um par de botas. Bolas, não há cu que aguente. Mais vale tarde que nunca. Quem feio ama, bonito lhe parece. Beleza não se serve à mesa (mas isto é "tanga", obviamente, porque se serve à mesa e onde quer que seja...). Vamos lá a ver se nos entendemos. E, por exemplo... Cá vai disto que amanhã não há.

Hoje houve. Aqui estive. E amanhã será outro dia. Pois então, que assim seja.

Vai daí, com ou sem modas!

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