29 de novembro de 2009

27 de Novembro de 2008: O 1.º Post desta Paragem.


(Esta foto foi tirada naquele dia em que houve uma grande trovoada em Lisboa...
Não é obra minha e nem me recordo da data!)



O 1.º post editado e publicado nesta Paragem chamou-se - Na "Paragem das Horas" há Caminhos e Pensamentos... Em jeito de homenagem à tua insistência em chamar Paragem das Horas ao meu blog recém criado. Ai, ai... Coisinha tonta.


<<(...) and I’m just having thoughts of Marianne (...)>>

O primeiro post, a primeira mensagem é Tua. Assim como que em jeito de agradecimento...

Por tudo o que ÉS.

Por tudo o que me tens ensinado.

Por partilharmos risos, sorrisos e música entre jantares, vinho, cigarros e o creme da cara, claro.

E, mesmo na "Paragem das Horas", saberás sempre qual o Caminho... O Teu Caminho.

Abraço Meu.

http://br.youtube.com/watch?v=YnudZOLkdC4


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Hoje, passado que está um ano e dois dias, resumo, traduzo, penso, edito e publicarei algo assim (a bold que é para não me esquecer...):


<<(...) and I’m just having thoughts of Marianne (...)>>

I'm not having thoughts about nothing! I prefer not to think or even feel.


O primeiro post, a primeira mensagem é Tua. Assim como que em jeito de agradecimento...

Gostaria que este fosse o último post que te dedico mas... Não consigo prometer tal coisa. Assim como nada tenho a agradecer-te.


Por tudo o que ÉS.

Que, no fundo, não és e nunca foste. Iludiste-me tanto e eu... Eu permiti.


Por tudo o que me tens ensinado.

Que, no fundo, não me ensinaste nada. Apenas me fizeste recordar como dói... Sofrer por amor.


Por partilharmos risos, sorrisos e música entre jantares, vinho, cigarros e o creme da cara, claro.

Agora, nem risos, nem sorrisos, nem música. Quais jantares, vinhos, cigarros e quanto mais o meu creme de cara.


E, mesmo na "Paragem das Horas", saberás sempre qual o Caminho... O Teu Caminho.

Tu??? Tu nem na Paragem das Horas és capaz de te encontrar quanto mais na... Paragem das Máquinas.


Abraço Meu.

Babe, bem podes esperar. Arranja uma cadeirinha fofinha para esse rabo rijo ou, em alternativa, pensa num bom colchão. Assim, podes esperar na horizontal e não corres o risco de ficares com o dito rabo rijo quadrado.


(E mais. É que nem o vídeo da Tori se ouvirá aqui hoje, passado que está um ano e dois dias. Desculpa-me querida Tori. Ficará para uma próxima.)


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29 de Novembro de 2009:

Fiquei com tanto para dar... E gostaria de estar a pagar de outra forma.









25 de novembro de 2009

Tipo, assim... Pause?





Tipo, assim... Pause, "tás a ver, tás?! Então é assim; É isso mesmo.


Mas isto passa. Ai, passa... PASSA. Não me chame eu Vitória, não me corra este mau feitio nas veias devido ao lado dos Ribeiro, não tenha eu "pelo na venta" e não seja eu De Caires.


Ai, passa... PASSA.


Por ora, digo Adeus aos Senhores enquanto aprecio estes meus pulsos lindos, lindos, magrinhos, magrinhos. Tão delicados... Velha e gasta referência ao tão famoso: «- Vou ali e já venho, depois de cortar os pulsos!» (E não... Não estou de todo p'raí virada. Dava-me imenso trabalho e não estou para isso, boa?)






24 de novembro de 2009

Cumplicidades...




Fotos da Sweety e do M.C. em Lisboa e Costa da Caparica. 4 de Abril e 9 de Maio de 2009.



Ehehehehe!


Desculpa, não pude resistir. Confesso que nem sei qual será a tua reacção quando vieres Aqui para "me ler" amanhã de manhã. Olha, seja lá como for, só nós as duas é que sabemos, certo?


Então não é que AMEI? Sim! Amei aquele momento precioso e tão nosso, quando me segredaste baixinho ao ouvido ontem: «- Nããã... Não cortei o cabelo... Não está espetado.».


Também, quem me manda a mim fazer perguntas parvas, tipo: «Olha, cortaste o cabelo?» Há dias assim, em que a paragem mental é tamanha... Mas, atenção! Que não restem dúvidas. Tudo se deve ao convívio obrigatório na Jungle!


Resumindo e baralhando, tal como dizes...


-> Como eu te entendo!!!

(Cabelo "em baixo"... Hghghghghghghghghghghghghghgh... Viv'ós "espetanços"!!!)








23 de novembro de 2009

Buraco Infinito.



Chama Imensa. Nuremberga, Alemanha. Junho de 2009.




Tenho para mim que...


Me deixei cair no buraco infinito da minha própria teimosia. É verdade, não posso negar e nem vou fugir. Quis muito ser amada por ti. Porquê? Ainda nem sei bem o porquê de tal querer. Eu sei, eu sei. Este querer pode ser "violento", para mim e para os outros. No teu caso, bem sei que não foi. Aliás, parece-me que nem um disparate foi. Sabes lá tu o que é amar, bem querer e querer bem...


Não me deixaste que te considerasse uma "boa aposta". No entanto, soubeste invadir o meu frágil coração assim desta forma... De tal forma que sonhei. Sim, sonhei bem alto de coração aberto e sorriso no peito. Peito este ao qual devolveste a sensibilidade, o arrepio e a tesão, simplesmente e tão somente, através de breves toques... Esses toques singelos meio que "atabalhoados" mas que geravam, e desencadeavam, uma sucessão de sensações únicas, numa explosão entre dois corpos pequenos mas ágeis, que sabem bem o que querem e para onde vão mas não sabendo, naturalmente, até onde vão. Durasse lá o que durasse, pelo tempo que fosse preciso.


Sim, eu sonhei. Tive um sonho de bem querer e de querer bem mas tu... Tu roubaste-mo e, por outro lado, conseguiste ainda a proeza de abrir uma chaga gigante dentro deste meu peito que tantas vezes acariciaste, umas vezes determinada, outras tantas "atabalhoada" e outras ainda sem saberes nada de nada de mim, do meu corpo. Também por isto é que esta dor profunda insiste em me atormentar (raios...) no mais ínfimo de mim mesma. Depois, é fácil perceber o resto. O desânimo e as dores da alma desejam ardentemente caminhar silenciosas e de mãos dadas.


Estou assim como que nesta fase de... Aprendizagem. Afinal, não lhes podemos dar muito importância senão... Este buraco infinito levar-me-à certamente ao... Caos. Saberás, por exemplo, o que me separa actualmente desse Caos? Não, eu sei que não. (Desculpa, insistir em fazer-te estas perguntas.) Mas eu faço questão de te dizer. Um sopro. Uma brisa e... Pouco mais.


Este buraco é meio estranho, confesso. Ainda assim, tenho pensado cada vez menos em ti e até as coisas mais insignificantes mas que me faziam lembrar de ti... Até essas se vão dissipando e eu quero muito deixa-las ir, como se de um barco sem remos e sem farol se tratasse.


Mas hoje, aqui e agora eu quis muito beber chá. E assim fiz. Fervi a água que docemente juntei às perpétuas roxas, na vã expectativa de acalmar este aperto na garganta. Depois, delicadamente também alcancei a chávena preta da Ritual's. E aqui estou, no meu lado do sofá, a beber chá de perpétuas roxas numa chávena preta. O comando da TV também está aqui, o botão do silêncio no mínimo. E, mais uma vez, escrevo. Não para ti mas para mim. Quem sabe assim conseguirei alcançar alguma paz e... Começar a erguer lentamente braços e pernas, tentando a todo custo enxergar alguma luz neste buraco.



Terei perdido o coração e também... A cabeça?... Não, não. Não pode ser! Eu sou mesmo um... "Ex-Factor".







22 de novembro de 2009

Dissolved Girl...

Para hoje, nada de fotos. Nada de nada. Serão apenas meia dúzia de palavras soltas, saídas de mim, com algum escárnio para não dizer "escarro" mesmo, tipo de "escarreta"... E Massive Attack porque o título é acertivo, incomodativo e dá-me uma comichão que me invade o corpo todo. Sim, sim. A mim, que continuo com o comando em modo pause. Foda-se!


É que parece mentira mas é verdade. Aconteceu. Obriguei o rabo a levantar-se mais cedo da cama por tua causa. Pois é. E sabes que mais? Abri os olhos de repente e pensei em voz alta:


«-Mas é que nem pensar, OK? Recuso-me a ficar neste sonho. C H E G A. Estou F A R T A das tuas conversas. Tal como te disse em Setembro.»


E estou puta da vida por várias razões que, como se deve calcular, não faço a minima intenção de as partilhar, é que nem aqui e nem em lado nenhum. Quanto ao meu sair abrupto da cama hoje... Foda-se! Como é que é possível que (ainda) me irrites tanto? Cansas-me. Aliás, estou cansada deste vendaval em que ficou a minha vida, depois de te ter deixado entrar em mim. Que raio de ser és tu? Que porra de pessoa és, oh coisinha viscosa? Livra-te, hein? Livra-te de me apareceres à frente.


Bahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh...........................


Bem, vou ali e depois logo se vê se... Volto. (Bolas, é que nem o SLB me deu alegrias hoje!)



Dissolved Girl

Massive Attack




Shame, such a shame

I think I kind of lost myself again

Day, yesterday

Really should be leaving but I stay



Say, say my name

I need a little love to ease the pain

I need a little love to ease the pain

It's easy to remember when it came



'Cause it feels like I've been

I've been here before

You are not my savior

But I still don't go



Feels like something

That I've done before

I could fake it

But I still want more



Fade, made to fade

Passion's overrated anyway

Say, say my name

I need a little love to ease the pain

I need a little love to ease the pain

It's easy to remember when it came



'Cause it feels like I've been

I've been here before

You are not my savior

But I still don't go, oh



I feel live something

That I've done before

I could fake it

But I still want more, oh...








Abraços Desfeitos.





As fotos originais não são minhas (1973/1978/1987/1995/2000). A adaptação final é.
Chama Imensa, Novembro de 2009.




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(Não. Não se trata de uma homenagem ao Almodôvar. Aliás, posso até gostar do Sr. mas, actualmente, não estou p'rái virada, que é como quem diz... Não estou virada para nada. Não estou. Simplesmente não estou.)



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Abraços Desfeitos...



Cá estou eu, volvidos que estão 4 anos e 4 dias depois da tua última morada; Depois do teu último adeus quando, já nem isso conseguiste fazer. Mas não faz mal. Eu tive sempre coragem para me baixar junto de ti, sentir o teu calor tão único e juntar a minha cabeça à tua mão, simulando assim que me afagavas este cabelo farto, como fizeste toda a vida .



A nossa Vida em conjunto foi sempre repleta de abraços, admirações mutuas, meiguices, mimos, muitos telefonemas, cumplicidades (sabes todos, mesmo todos, os meus segredos), histórias que me contavas lembrando o teu passado na Madeira (nem sempre feliz, bem sei...), anedotas, dos meus shows de música e de dança (que me pedias insistentemente e eu lá ía na tua cantiga e fazia-te a vontade), discussões, opiniões distintas, a minha mania de ser tua Mãe e tu a "Rebelde do Pedaço," de amor, amizade, preocupação, carinho... Tenho tantas saudades tuas que esta dor no peito permanece. É verdade. Não vou negar. Estou exausta.



Curioso é... Como que, quase sem querer, acabei por registar o número de pessoas que se lembraram de ti e de nós, no passado dia 18 de Novembro. Pois é, Mãe. Não estou bem e acabo, ainda que inconscientemente, a ter atitudes menos coerentes, menos racionais, como esta singela estupidez. Sim, Mãe. Foram apenas seis pessoas, distribuídas entre amigos, uma colega do meu trabalho e um conhecido, alguém que passou recentemente para esta categoria (tipo desceu de divisão, como se diz no meio do futebol). A este último ainda pedi para que te continuasse a lembrar sempre envolta de alegria, boa disposição, vinho e cigarros, gargalhadas e cumplicidades... Mais que não fosse pelo amor imenso que lhe tinhas.



Sim, Mãe. Os nossos abraços estão desfeitos. Ora BOLAS! Não me posso enganar mais. Dói muito, Mãe. Dói demasiado para alguém como eu, com esta dificuldade e falta de estofo emocional intrínsecos à minha personalidade. Sinto HORRORES a tua falta. Não vou e nem quero negar mais. É tão claro como o rio correr para o mar... Nunca mais sentirei aquele cheiro fantástico que emanava do teu pescoço. Nunca mais sentirei a maciez e a temperatura da tua pele morena. Nunca mais me enrolarei em ti, desejando ardentemente ser pequenina para sempre (tal como naquela foto em que me vestistes um fato-macaco cor-de-rosa com gola à padre e com um corte de cabelo à tigela, de fugir), para que me pudesses proteger... Lembras-te?



Será que te recordas de te ter repetido essa frase vezes e vezes sem conta? Mãe, é como se eu pressentisse que te perderia tão cedo, logo aos 30 anos... Sim, Mãe. Os nossos Abraços jamais serão iguais. Jamais. Nunca mais. Jamais. Nunca mais. E porquê? Porque não temos como nos abraçar. Pelo menos não neste plano fisico.



A Sweety tem saudades minhas. Eu tenho saudades minhas ou, quem sabe, saudades daquilo que eu construi mas que, devido a tantas penas, dores e fragilidades, se está a desmoronar, tal e qual um castelo de cartas... Vulnerável. Frágil, tão frágil. Juro-te, tenho tentado exprimir esta dor no meu peito mas não é fácil verbalizar tudo o que tenho cá dentro... Especialmente porque, tenho para mim que ninguém conseguirá entender esta dor e solidão profundas que carrego comigo. O brilho do meu olhar dissipou-se, com ou sem chuva. Com ou sem vento.



Mãe, nada mais tenho a esconder. Nada mais quero negar. A tua partida abrupta e precoce acabou por me desventrar totalmente. Não sei de mim. Não sei para onde vou. Não quero estar em lado nenhum mas sei que gostaria de estar contigo. Sabes, Mãe, há dias sonhei que nos encontrámos por aí e eu... Num pranto doloroso e sofrido, questionava-te desenfreadamente: «-Oh Mãe, tiveste saudades minhas?... É que eu quase morri de saudades tuas, Mãe...».



Existe uma frase que ecoa sistematicamente dentro da minha cabeça; E eu sei que tu sabes exactamente a que frase me refiro... Proferi-a vezes e vezes sem conta:
«- Hey, nem penses morrer primeiro do que eu porque, se isso acontecer, eu mato-te a seguir!!!», lembras-te que te dizia isto e depois... Depois só nos faltava cair redondas no chão de tanto rir.



O aperto no coração mal me deixa respirar. Eram 06:30 da manhã de ontem quando me levantei de repente, com uma falta de ar que me fez descontrolar por completo e ficar sem saber se tossia, se me assoava, se limpava as lágrimas dos olhos... Vim até à cozinha e, da nossa janela, vi o dia a nascer, enquanto tentava inalar aquele cheiro a bolos do Scala. A chuva chegou e não parou todo o dia. Faz-me lembrar esta dor que trago comigo... A dor de não te ter; A dor de quem está sozinha no Mundo, meio perdida, meio sem rumo. Desenraizada, Mãe. Esta sou eu, hoje... Volvidos que estão 4 anos e 4 dias depois da tua... Partida.



Desculpa-me... Não posso negar mais. Desejo conseguir despir esta máscara que trago vestida desde que partiste e que, ingenuamente, julguei que me protegeria do "frio". Mas não. Tal não aconteceu e... Ambas sabemos que não vai acontecer.



Abraços desfeitos, é certo... Mas a Bu' tem o dom de transformar palavras, tornando-as grandes e intemporais... Falei-lhe de ti em Abril deste ano, numa altura em que eu não estava nada bem. E não é que a nossa Princesa Cor-De-Rosa faz mesmo o quer com as palavras?...



"Hoje por mil e umas coisas, as palavras faltam-me, desculpa! Mas sabes, vivemos 24 horas com vontade que chegue o dia seguinte, à espera de não sei bem o quê. Esperamos por uma reviravolta, uma coisa nova, até que existem fenómenos como ela que nos fazem esquecer o dia de amanhã e aproveitar o de hoje, levando a monotonia de desde então por outros lados. Uma razão para sorrir, duas razões para viver. Um palpitar constante de coração e um brilho nostálgicos nos olhos.


Mantens a energia viva, és e será sempre a estrela que brilha mais no céu. Não é a distância que nos irá fazer alguma vez esquecer dela. O amo estará sempre presente aqui."




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Pensei não colocar nenhum vídeo mas... Sei que adoravas particularmente esta música. E, hoje, já consigo entender porquê.






14 de novembro de 2009

Há uma parte...




Chama Imensa. Liverpool, November 2009.




... da minha cabeça que eu não controlo.



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Carbon


Tori Amos



Carbon made


Found her at the end of a chain


"Time to race", she said,


"race the downhill."


Behind crystaline irises


Loons can dive


Where the world bleeds white




Just keep your eyes on her


Keep, don't look away


Keep your eyes on her horizon




Bear Claw, Free Fall

A Gunner's View


Black and blue


Shred in ribbons of lithium


Blow by blow


Her mind cut in sheets


Layers deep


Now unravelling




Just keep your eyes on her


Keep, don't look away


Keep your eyes on her horizon




Get me Neil on the line

No, I can't hold


Have him read


"Snow Glass Apples"


Where nothing is what it seems


"Little sis, you must crack this."


He says to me


"You must go in again.


Carbon made


only wants to be unmade."


Blade to ice


It's double diamond time




And keep your eyes on her

Keep, don't look away


Keep your eyes on her horizon


On her eyes


On her horizon...












13 de novembro de 2009

Bolas... Será que foi por isto?






Chama Imensa.

Liverpool, November 2009.











Bolas... Será que foi por isto que fiquei doente, há precisamente 13 dias?...



Daily meditation, 13 November 2009.


"Feeling tired depends very much on one’s inner state. Work for hours on end with love, and you won’t feel tired at all, but work for only a few minutes when you’re feeling discontented, or angry, or rebellious, everything in you will seize up, and you’ll feel exhausted.



You need to realize just how effective and powerful love is. Everything you do, endeavour to do with love, or don’t do it at all. What you do without love wears you out and undermines you, so don’t then be surprised if you lose heart. When you work without love, it’s like taking in poison. You may say there are
tasks you don’t enjoy but which you are still obliged to do out of duty. Granted, you have to do them, but find at least one reason for doing them with love.



It’s entirely up to you."


Omraam Mikhaël Aïvanhov


More details - http://www.prosveta.com/thought-of-the-day.phtml?language_id=5








13 Dias Depois...





Chama Imensa. Liverpool, November 2009.



Tudo começou no passado dia 31 de Outubro de 2009.



13 dias depois cá estamos, numa espécie de retiro (obrigatório, entenda-se). Sem paciência, sem vontade, sem querer, sem cheiro, sem sabor, praticamente não se ouve e lenços de papel aos molhos. A lotes e a potes. Belo quadro, não?



Dormir, o que é isso? Deve ser qualquer coisa como... Acordar várias vezes durante a noite, quase sem respirar, dores aqui e acolá, lábios inchados, ora vermelhos ora rosados e secos, bastante secos. Água. Precisamos constantemente de água, de tal forma que se não tivermos 3 garrafas de 0,5L por perto é... Pouco. Levantamo-nos com destino à... WC. Químicos? Oh meus amigos... Evitamo-los a todo custo mas há quase duas semanas que experimentámos anti-piréticos, anti-inflamatórios, anti-alérgicos e, desde 4ª F... Antibiótico cá para dentro e por mais 7 dias.



Pois é. Falta-nos paciência. E o atestado médico de 3 dias sabe-nos a muito e, ao mesmo tempo, a tão pouco. Não conseguimos estar na cama mas o sofá também é desconfortável (para nós pois há quem o aprecie bastante, desde que o comando da TV esteja por perto). Líquidos. Só nos apetece líquidos. Mas nada de vinho não, desta vez não. Á g u a. Nem sabemos bem como mas a água passou a ter um sabor maravilhoso. Ou se calhar não... É sede, nada mais. Se não fosse a água... O que nos aliviaria estes calores internos e esta febre baixa que nos "derruba" lentamente?



Perdemos a vontade e até a necessidade de vir Aqui. Apetite? Não sabemos onde anda. Sentimos fome mas vontade para fazer o que quer que seja... Não, não temos e não queremos ter. Cházinho de Camomila, leite de arroz com café de cevada, umas torradas com sabor a torradeira e pãezinhos de leite com... Nada. Mas pronto. São macios e tal. Engolem-se melhor e facilitam-nos bastante a vida.



Mas... Não somos de lamentos. E quando nos queixamos é sinal de que algo não está (de todo) bem e, acima de tudo, sabemos a quem o fazemos. Nem todos têm... Orelhas em condições e preparadas para... Nos ouvirem. Quanto mais para "nos lerem"!



Quando nos livrarmos desta "coisa" que nos tentou derrubar, vulgo infecção bacteriana aguda nos seios peri-nasais, é de garantir que haverá comida e uma grandessíssima bebedeira para apanhar. Sem carros, com direito a jantar, beber muito, dançar e continuar a beber. Sozinhas ou... Acompanhadas. Mas notem que não será beber para esquecer, nããã... Beber para comemorar. Vida, comemorar a Vida.



E se pensavam que qualquer "coisita" destas nos deitava abaixo... Enganam-se. Já comprámos bilhetes para assistir, na plateia, a outras tantas quedas. Esta é a dinâmica intrínseca à Lei do Retorno - o que dás, recebes and so on and so on... Topam?



13 dias depois cá estamos. Mas não desistimos de ser... Como somos.



Notas da Direcção:


1. Ainda não sabemos bem o que pensar/sentir relativamente ao suicídio do Robert Enke... Certo, certo é que acreditamos que o nosso destino está traçado e suicídio é, também, o não cumprimento do mesmo... Viemos todos com uma Missão... Não nos parece que Enke tenha cumprido a sua pois, afinal, acabou por... Desistir. Doente ou não, depressão e receio de falhar, provações atrás de provações...


Aiiiiiii... OK, queremos ter uma certeza, alimenta-la e acreditar que assim será: o Universo tratará de colocar tudo no seu devido lugar e o Robert Enke encontrará, mais tarde ou mais cedo, a Paz que tanto desejou Aqui mas que a merecerá noutro
place qualquer. E temos escrito, ponto final.



2. Bolas, é incrível mas... Nunca ouvimos tanto o Michael como em 2009... É que nem no auge da adolescência, nos eternos e únicos anos 80... Fiquem, pois, com o tema Earth Song.



3. Obrigada a Ti. Pelas palavras de conforto. Por essa Amizade Pura e Única. Por quereres, tão somente... Tomar conta de nós (isto, claro está, se... deixássemos!).


-> Esta mensagem de agradecimento é para Ti. E sobre isto... Nada de dúvidas. Aliás, convenhamos... Quem se importaria avec nous... Assim como tu??? Tu, só tu.





9 de novembro de 2009

Sim, pode acontecer. Ou talvez não (Upgraded).






Fotos de Paula Santos.

Nuremberga e Costa da Caparica em Junho e Maio de 2009, respectivamente.





Nota da Direcção:

- Upgraded post por decisão exclusivamente MINHA e para que não restem dúvidas...


"Quem segura sentimentos, não pode ser profundamente verdadeira(o).


Quem tem receio de olhar, tocar, ou simplesmente estar... Independentemente da relação... Não é verdadeira(o)."


A frase é da Sweety, essa imensa Entidade conhecedora verdadeira sobre o que é AMAR, sem qualquer vergonha ou pudor. Até porque, quando se ama assim, independentemente da relação que se tenha, sem rótulos e sem critérios, não se devem prender sensações e muito menos evitar sentimentos.


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Já agora, aqui para nós... Pergunto-te eu, sim, sim! Pergunto-te a ti, que nunca me ouviste e muito menos leste (oh oh, também para quê?):


- Será que alguma vez conseguirás entender a diferença e/ou semelhança entre estas duas fotografias?


Não, pois não? O que elas revelam e representam em si mesmas é...
Demasiado complexo para ti. Mas, um destes dias, quem sabe se até eu te entenderei? Sim, pode acontecer. Ou talvez não (será mais por aqui... com toda a certeza).


Ainda assim...
If you pass me by, it's such a shame, shame, shame. Talvez por isso deixei de ter qualquer vontade de:

(a) atender os teus telefonemas,

(b) responder aos teus mails e

(c) passei a alternar o cheiro de Channel, Egoiste com o meu one and only Eau Des Merveilles, Hermés.
E, se me pesar agora mesmo, terei certamente menos peso, tal anda o meu coração... Leve, tão mais leve.



Shame

PJ Harvey


I don't need no rising moon

I don't need no ball and chain

I don't need anything with you

Such a shame, shame, shame

Shame, shame, shame

Shame is the shadow of love


You changed my life

We were as green as grass


And I was hypnotized


From the first 'til the last


Kiss of shame, shame, shame


Shame is the shadow of love



I'd jump for you into the fire

I'd jump for you into the flame


Tried to go forward with my life


I just feel shame, shame, shame


Shame, shame, shame


Shame is the shadow of love



If you tell a lie

I still would take the blame


If you pass me by


It's such a shame, shame, shame.








Salvé, Salvé S. L. BENFICA!

Salvé o Sport Lisboa e Benfica que me dá alegrias! Salvé, Salvé o S. L. B.!



Terminou há uma hora atrás o jogo entre o S. L. Benfica e o Naval que veio ditar algumas alterações na "luta pelo título", finda que está a 10.ª jornada da Liga. E o que temos a dizer?



BENFICAAAAAAAAAAAAAAAA.


Grande jogo. Grande ataque. Grande ACREDITAR. Grande QUERER. O golo do médio espanhol Javi Garcia permitiu ao Benfica a vitória por 1 bola a 0. Vitória difícil, sofrida mas merecida!



Para mim, já que a "minha faca corta a direito" e sou uma benfiquista "ferranha" (não fanática, entenda-se), o guarda-redes francês Peiser da Naval foi o grande protagonista deste jogo, tendo evitado e adiado
o golo da equipa encarnada, precisamente até aos 89 minutos. Vamos a contas, pois então.


Esta vitória fez com que o Benfica partilhe de novo o 1.º lugar com o Sp. Braga com 25 pontos o que, na prática, é o mesmo que dizer que estamos a 5 pontos de avanço sobre o FC Porto (bahhhh) que ocupa, nada mais nada menos, do que o 3.º lugar.
Pois, temos pena. A Z A R I T O.


Entretanto, vamos torcer pela Selecção Tuga no dia 14 de Novembro, Sábado, na Catedral da Luz. Porém, não esquecer que, na 11.ª jornada, o Estádio José de Alvalade receberá, com afinco e rigor, o nosso Benfica, este que se encontra a 11 pontos de vantagem sobre o Sporting.



Salvé o Sport Lisboa e Benfica que me dá alegrias! Salvé, Salvé o S. L. B.!


8 de novembro de 2009

Sol de Inverno.



Fotos de Paula Santos. Liverpool, Novembro de 2009.



Se a Vida pudesse ter um comando de TV universal, mesmo que fosse daqueles "balatos", a minha estaria em modo... Pause.


Sonhos que sonhei, onde estão? Horas que vivi, quem as tem?...


Apesar deste estar e não estar em modo pause, vou continuar a dar tudo na Vida. Em troca de nada? Não, nem pensar. Conto com o Sol de Inverno para me ajudar a recuperar o... Fulgor.



Sol de Inverno

Simone de Oliveira


Sabe Deus que eu quis

Contigo ser feliz

Viver ao sol do teu olhar,


Mais terno.


Morto o teu desejo


Vivo o meu desejo


Primavera em flor


Ao sol de inverno



Sonhos que sonhei

Onde estão


Horas que vivi


Quem as tem


De que serve ter coração


E não ter o amor de ninguém.


Beijos que te dei


Onde estão


A quem foste dar


O que é meu


Vale mais não ter coração


Do que ter e não ter, como eu.


Eu em troca de nada


Dei tudo na vida


Bandeira vencida


Rasgada no chão,


Sou a data esquecida


A coisa perdida


Que vai a leilão.



Sonhos que sonhei

Onde estão


Horas que vivi


Quem as tem


De que serve ter coração


E não ter o amor de ninguém.


Vivo de saudades, amor


A vida perdeu fulgor,


Como o sol de inverno


Não tenho calor...





A Popota chegou!


E a Paragem chegou-me com estas perguntas:


- Mamãe, do que não gostas?...



- Não gosto do Natal e muito menos gosto da obrigação de comprar para oferecer prendas. Por isso mesmo, não compro e não ofereço.



- Mamãe, do que gostas?


- Gosto muito de Hipopótamos mas a... POPOTA tem, sem qualquer sombra de dúvida, um encanto ainda maior!



Deliciem-se...









(E ignorem por favor a "Pub" à rede de supermercados em causa...)


7 de novembro de 2009

São Papoilas Saltitantes meus caros, são Papoilas Saltitantes...


É em jeito de "rescaldo futebolístico" que vimos até Aqui... Hoje. Afinal, Ser Benfiquista é ter na Alma a Chama Imensa por um lado e, por outro, é ter na Essência uma Papoila Saltitante!

Estivemos doentes e distantes, bem sabemos. Ainda assim, e como dizem por aí que a Vida são dois dias, tratámos de os (tentar...) aproveitar ao máximo e visitámos Liverpool, na terra de Sua Majestade, a Sô Dona Isabel. Regressámos na madrugada do dia 6 de Novembro, ainda mais doentes e cansados do que fomos... Naturalmente. E outra coisa não seria de esperar.

Na bagagem houve espaço de sobra para a imensa vontade de lá voltar. Não nos chegou a chuva fria que se apanhou, devido a ter esta mania de nos misturarmos cidades dentro, para sentir as pessoas, guardar cheiros e sensações... Aquelas coisas que a Sony digital jamais conseguirá capturar... Naturalmente. E outra coisa não seria de esperar.

Porém, queremos acreditar que, de certa forma, ficámos e deixámos algures a nossa marca singela entre estádios de futebol, catedrais mais ou menos convencionais, coffee shops, o bar no 2nd floor do Holliday Inn, o The Cavern, as "n" Road com nomes disto e daquilo (fotografámos várias placas com nomes de ruas...), estações de metro e de comboio, a zona portuária e o Museu dos The Beatles... Naturalmente. E outra coisa não seria de esperar.

E as 22:00 ainda não tinham chegado, já o Paulo Curado, Jornalista do Jornal Público/Desporto enviado até Liverpool, escrevia assim:

«Liga Europa

Benfica ganha ao Everton e isola-se no primeiro lugar

05.11.2009 - 21:57

I'm wondering why

You hurt me then

You're back again?

No, no, no, not a second time

Not a second time

Not a second time

No, no, no, no, no


“Not a second time”, Beatles


Tal como na letra da música dos Beatles, o segundo encontro entre o Everton e o Benfica trouxe mais dor aos “Toffees”, que voltaram a sofrer com o quarteto Aimar-Saviola-Cardozo-Di María e terminaram esta dupla jornada com um saldo de sete golos sofridos, sem resposta, depois de perderem em casa por 2-0. Um resultado que permitiu aos benfiquistas isolarem-se no comando do Grupo I.

“Everlution” é o nome de uma exposição patente na Biblioteca Central de Liverpool, que mostra a história centenária do Everton. E, desde o século XIX, foram muitas as evoluções no clube. O mesmo não se pode dizer das últimas duas semanas, que trouxeram fracas mudanças na forma de jogar dos ingleses, goleados em Lisboa por históricos 5-0.

Quase dois anos depois, o Benfica voltou a vencer fora de casa numa prova da UEFA e acabou com a invencibilidade do Everton, em Goodison Park, para as competições europeias, que durava há mais de quatro anos. Uma segunda parte de nível dos “encarnados” terminou com qualquer intenção vingativa inglesa.

Saviola e Cardozo, autores de quatro golos na Luz, voltaram a esfrangalhar os nervos dos adeptos do Everton e dividiram os dois golos da vitória. Mas é preciso salientar que foi preciso Aimar saltar do banco, para os lisboetas afinarem o seu ataque.

Perante um Goodison Park bem preenchido, com mais de 30 mil espectadores, o encontro arrancou com poucas alterações entre os protagonistas da partida em Portugal. No total, apenas quatro alterações, duas para cada equipa. No Benfica, Sidnei e Fábio Coentrão, renderam César Peixoto (lesionado) e Aimar (poupado, no banco), obrigando a uma rearrumação do “onze” — David Luiz foi desviado para o lado canhoto da defesa, regressando ao “miolo” Sidnei, enquanto Ramires rendeu Aimar, como maestro dos “encarnados”, acabando por sair lesionado ainda antes do intervalo (rendido por Maxi Pereira).

Sem dominar o encontro e muito menos a contabilidade dos remates, o Benfica foi quem mais perto esteve de abrir o marcador na primeira metade. Uma bola ao poste de Cardozo e uma recarga para grande defesa de Howard, aos 41’, serviram de aperitivo para o segundo tempo “encarnado”.

E de facto, as “águias” voltaram ao relvado com vontade de repetir os minutos infernais que o Everton sofreu em Lisboa. Entre os 50’ e os 60’, a baliza inglesa serviu de alvo a Amorim, Coentrão, Di María e David Luiz, mas faltava algo ao ataque dos visitantes. Jesus foi sensível ao apelo da zona vermelha das bancadas, onde se gritava “Benfica, faz um golo, olé” e chamou Aimar (saiu Coentrão). O 0-1 (Saviola) surgiu três minutos depois e o segundo veio aos 75’ (Cardozo, em posição irregular), ambos com a bola a passar pelo mago argentino. A reacção do Everton, nos instantes finais, chegou tarde e encontrou sempre Júlio César pela frente.»



Depois das 22:00, e findo o game, lá tivémos que aguardar uns quantos minutos até podermos sair do estádio (bolas, seríamos alguns hooligans???) o que, depois daquele aparato todo com Stewarts à mistura, aconteceu tranquilamente e, no caminho para o bus que nos levaria ao aeroporto, lá conseguimos trocar um cachecol antigo do Benfica por um do Everton, que diz algo como: Everton 1878 - The People's Club (esta também é uma mania antiga, a de trocar cachecóis... aprendemos com o Primo N.). Naturalmente. E outra coisa não seria de esperar.

Nota da Direcção:

Trazemos ao peito, e com muito orgulho, uma Papoila especial que representa o Poppy Day (http://en.wikipedia.org/wiki/Remembrance_Day), em memória dos soldados britânicos mortos na Flandres, durante a I Guerra Mundial.

Mais honrados nos sentimos por Nós, os Benfiquistas, também as termos... As Papoilas Saltitantes meus caros amigos e leitores, as Papoilas Saltitantes. Naturalmente. E outra coisa não seria de esperar.





2 de novembro de 2009

Ai Jesus... Dai-me Paciência!


A foto não é minha e nem é de ninguém que eu conheça, OK?


Ai Jesus... Dai-me Paciência!

Esta frase é do melhor. Cruzei-me com ela numa página qualquer do "i" na semana passada, enquanto aguardava que o sinal luminoso passasse a... Verde (ghghghghghghgh).

E olhem... Acabou por ser tão acertiva, tão acertiva que até me irritou! Sim, porque quando sou "treinadora de sofá" também opino, reclamo, berro e esperneio. Ah pois é!

Mas pronto... Perdemos com dignidade e grandeza, fazendo juz a esta Chama Imensa, tal e qual umas Papoilas Saltitantes.

Já agora, Jesuszinho... Visto que tens tido tanto sucesso com os amigos lá de Cima, aproveito para te pedir umas quantas coisinhas e vê lá se...

- Abrandas esta alergia;

- Me fazes dormir em condições;

- Garantes que chego inteirinha e animadinha à terra de Sua Majestade... Já na próxima Quarta-Feira. Please, please...

Trata disso, OK? A cabecinha de peixe cozida com legumes continuará à tua espera... Bem sabes como é o Vasquito lá da Aldeia, certo?

Vemo-nos no airport, pelas 08:00, com destino a Liverpool!