11 de março de 2011

Meandros e Defesas.

«Parei... inexplicavelmente parei, e os meus sentidos apontaram para ti. E surgiu uma torrente de porquês.

E curioso - a marca incriminante que me tolda -  fui ver o que era. Sacudi o pó que me cobria, e fui entreabrindo pequenas portadas acompanhado dos medos e receios. E não percebi (e não percebo)!
Outrora teria combatido a curiosidade, mas (ainda sem perceber) decidi continuar... E tu tão assustada como eu (e isso sempre soube).

Alguns porquês vão sendo respondidos, à medida em que nos deixamos entrar sorrateira e cuidadosamente nos nossos meandros, e baixamos algumas defesas. As necessárias para nos deixarmos conhecer...

Os toques, as pequenas e importantes partilhas, e aquele calor agradável que vem crescendo aos poucos.

Hoje embatemos, porque assim teria de ser, e prestei atenção... a ti. Os detalhes que quis avidamente absorver, porque a isso me dás vontade, fascinaram-me ainda mais (e eu ainda com medo de "desarrumar a casa" com a minha curiosidade).

Esta paragem onde ficámos... sem saber muito bem explicar.

Os porquês vão sendo renovados. A vontade continua...»

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