«O nervoso miúdinho... acelerado por isto e tudo o mais. O dia que me atormentou (e atormenta), com todas as nuances, que de nuances não têm nada! Atormentam-me e eu de peito feito, a segurá-las, e a eles. Mas eles afundam-se e eu começo a perder as forças...
Deito-me, durmo sem dormir, olho para a fresta de luz, do resquício do mundo que vejo. Os comboios não passam. É Sábado, eles não passam... mas o ruído familiar faz-me falta! Mas viro-me para o lado, faço scroll e...
Deito-me, durmo sem dormir, olho para a fresta de luz, do resquício do mundo que vejo. Os comboios não passam. É Sábado, eles não passam... mas o ruído familiar faz-me falta! Mas viro-me para o lado, faço scroll e...
Sobressai o palco, cada vez me aproximo mais, absorvido pelas palavras que lavram um enorme billboard. O público está lá, começa a chegar, mas nem dou por ele na maior parte dos casos. Continuo absorvido. Ir em frente.
Tocam os Cocteau Twins agora... e o paralelismo é inevitável. A minha grande, grande paixão (foi ele que ma deu, como não podia deixar de ser). A Elisabeth Fraser hipnotiza-me com aquela beleza indescritível, indecifrável. E começo a viagem num solo ainda a desbravar... o nosso!
"Dinâmico" e "adrenalina". O palco e nós.»
Afinal de contas, the show must go on e ontem foi dia de espectáculo. Quem escreveu foi ele, não eu. Ainda estou para ver se fazemos sucesso e se, quem sabe, we never know Babe, não nos cai um livro de crónicas lá por ocasião da "meinha" do Papai Nöel... Depois será vê-los nas Fnac a assinar e a dar autógrafos.
Olha, cá te espero.
Sem comentários:
Enviar um comentário