18 de março de 2013

Insuportável, é o que é.


«Morro de ti, amor, de amor de ti,
da urgência da minha pele de ti,
da minha alma de ti e da minha boca,
E do insuportável que sou sem ti.» -- Jaime Sabines.


Eu cá não sou o Jaime Sabines mas estas palavras entranharam-se em mim e tudo por ti; Por tua causa. Estou farta desta ausência. Da tua ausência filha de uma grande puta como o raio que partiu essa vidinha de merda que tens (e para onde, decididamente também me arrastaste e eu, feita parva, deixei-me levar). E tal como já em tempos tinha conseguido concluir... Tu só podes ser um cabrão de um gajo muita do esquizofrénico, esquisito para caraças mas que, sabe-se lá porquê, me encantas e me fazes perder o norte na vã esperança de me perder, quiçá, de amores por ti. Cenas do caralho. É o que é.

Maldição? Agonia? Que sina a minha, raios. Podias ter tudo e não tens nada. Vai mais é para o diabo que te carregue.

[Isto vai-me passar... Ou se vai, caralho!]






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