24 de janeiro de 2013

Vazio.

Foto de Rua.

É que não me incomoda o facto de surgires do nada e, dessa mesma forma, encheres e desorganizares um fim-de-semana. Mas é que não me incomoda de todo! Faz parte e tu fazes parte. Há muito que deixei de o negar e, às páginas tantas, sou muito mais feliz assim. E estou em paz comigo e com tudo o que me rodeia. E até mesmo contigo. Tu és tu.

Só que o vazio é uma cena fodida. E as paredes reclamam alguma loucura, devaneio e gargalhadas, as muitas gargalhadas... Faz um frio do caraças no Inverno e, assim como o mar, há calores e calores.

Eu deixo-te ser mas permito-me estar. Só que tem que ser em bom e bem. E são meus todos os meus "ais", todos os meus "sim", todos os meus "não". Eu quero, posso e mando. 

Mas o vazio está lá. E o frio também. Mas eu sou eu; E estou e sou o melhor que sei, o melhor que posso.

Então e depois? Depois é depois. Nada mais.




Sem comentários: