7 de janeiro de 2013

Tal e qual como se ama um orgasmo.



 Ano Novo, Vida Nova.
Amén, que é como quem diz: que assim seja!

Quero muitos dias assim, muitos começos de Ano em bom, em grande, com tardes no meio de lençóis, entre troca de beijos, de cheiros, de sabores, de carinhos e mimos, de vontades, de salivas que nos selam os corpos e outras tantas coisas que tais. 

Acabei de encontrar aquilo que é vida em nós. A nossa "cena", nada bonita e poética, é certo! É a nossa forma de viver esta "coisa" (eu ía escrever amor mas depois apaguei que lamechices deixaram de combinar comigo!), este nosso bem querer. E não, não te fujo das mãos. Estarei sempre disponível e aberta para ti. A-BER-TA, meu caro amigo. De corpo e alma; De mente, de bocas, de abraços, sedenta de ti mas principalmente de nós. Mas não te esqueças que não te quero exactamente porque... Não te posso ter!

Isto somos nós, na vida real! Ainda assim, e mesmo sem maçãs, deliciámo-nos!
«Amavam-se como se ama um orgasmo. Viviam o que tinham para viver, sentiam o que tinham para sentir. E partiam. Não havia perguntas difíceis nem respostas desnecessárias. Sabiam que aquilo, como tudo, era passageiro. E faziam questão, por isso, de o tornar eterno.»
-- Pedro Chagas Freitas.

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