7 de novembro de 2014

Natal na Toscânia, por exemplo.

Bem sei que há-de chegar o dia em que conseguirei arrastar o meu Pai até aqui(*), a fim de passarmos um Natal longe de tudo e de todos. Vai na volta, ainda apanharemos neve e será uma aventura, uhuh! Se eu gosto de neve (tipo para esquiar e cair que nem doida, tal e qual uma Miss Piggy de esquis em punho)? Não, não gosto. Mas estava-se muito bem no lounge lá do sítio, a fumar cigarros e a beber vinho tinto, licores ou, quiça, whisky velho Cardhu, daquele de malte e que dizem ser divinal. Sem gelo, claro está. Posso não bebê-lo mas sei como se faz/bebe.

Bom, falta-me aqui um pormenor de tamanha relevância. Certo e sabido que, antes mesmo de chegar à Itália, faria escala no Funchal para apanhar a minha Prima Rosa. Até porque, se ela não pudesse ir, nem eu me atrevia a sair de casa. Fugir por fugir, posso sempre meter-me na A2 e rumar à Caparica.

Porém, coloca-se-me agora uma única questão: então eu lá parava no Funchal, é certo mas e... Como controlar o impeto de matar saudades de abraços, de ponchas, de noites pequenas e dias longos, de afectos, de amor, de carinho, de alegria pura?...

Ah, já sei! Saía de Lisboa com uma semana de antecedência e aproveitava tudo, mas tudo a que tenho direito. Amém!

(*) A primeira escolha sempre foi Viena de Austria mas depois... Valha-me Santa Toscânia!


Gosto de sonhar e então?

 

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