28 de novembro de 2014

Lar rima com Amar.


Do Funchal à Vila do Mato, do Crato à Costa da Caparica, do Entroncamento a Castelo Branco, da Venda Nova a Peniche, de Inglaterra à Austria, da Alemanha ao Egipto.

[Contigo, então... Perfeito demais. Não dá sequer para mexer. Nem estragar. (Nem tudo o que parece é. É só o que é e nada mais)]



27 de novembro de 2014

Como é que vai ser?


Francesca:
« - I realized love won't obey our expectations, it's mystery is pure and absolute.», in The Bridges of Madison County.



Tento saber como é que vai ser,
Se posso viver sem ti
Tento fugir mas eu só penso,
Na hora em que estás aqui.

Tu nunca vens e quando apareces,
Finges que não há nada
Deixas-me só sempre a pensar,
Que chegamos ao fim da estrada.

Pode parecer que sou livre, mas eu estou preso a ti
Às vezes disfarço e não consigo
Mas eu só penso na hora em que estás aqui.

Ligas para mim, eu vou até aí,
Depois dizes que não podes
Prometo que não te quero ver mais,
Até que tu não me largues

Não vejo ninguém vou por aí, deixo passar as horas
Chamo-te nomes, grito contigo e tu dizes que me adoras

Tento manter a calma às vezes, parece que não te ligo
Pode parecer até que te esqueço, mas só quero estar contigo.

Tento dizer adeus e tu deixas sempre uma porta aberta
Tento esconder e fujo para noite, acordo de uma directa...


Humildade, que (mais) queres tu de mim?


Acabei de ler isto:
«Aquele que é humilde na sua interacção com os outros, recebe a cooperação e o carinho de todos.»
~~~~~~~
Sim, claro. Não te metas ao fresco, não. É que isto é meio caminho andado para ser apanhando por uma rabanada de vento. Ainda assim, prefiro as que se comem no Natal.

Tipos.

26 de novembro de 2014

Esta vida não tem hora(s).


«(...) Criar tensão é bloquear a passagem da vida em tudo aquilo que ela nos oferece. Coisas que consideramos boas e outras que classificamos como más. Bloqueando, não permitimos que as más fluam e se transformem em algo que nos sirva de modo diferente. E não criamos espaço para que as boas fluam na nossa direcção. (...)»
~~~~~~~~~~~~~
É caso para se escrever que, ao aceitar o momento presente, correm-se menos riscos de sair de um momento menos positivo com a sensação de que se bateu contra uma parede. O que, obviamente, pode ser bastante desagradável.

Será de experimentar. Certamente que não haverá lugar para os efeitos secundários.



25 de novembro de 2014

4# Do They Know It's Christmas?


Se contei bem, faltam 30 dias para o Natal. Mas isto é meramente informativo, obviamente. Ainda assim, passo a palavra.


I just want you for my own
More than you could ever know
Make my wish come true
All I want for Christmas
Is you, you, yeah



24 de novembro de 2014

Estás fixe ou vais a Peniche?


Já fomos. E apesar da chuva que viajou connosco, foi como se não a tivessemos visto. Estava Sol, não estava? Eu quase que garanto que vi o Sol neste fim-de-semana (Bom, no meu coração vi-o. Assim como nos teus olhos e até nas tuas mãos). E, aparentemente, regressámos a Lisboa e trouxemos o Sol connosco. 

Afinal, e pelo menos desta vez, não foi preciso encomendar nada. Ele veio. Bom seria que fosse para ficar. O Sol e tu, tu e eu... Principalmente nós.

O amor! Uma palavra é a Luz, cantaram os Expensive Soul.



21 de novembro de 2014

(Quero) Acordar com o toque suave de um beijo.

Não se era maior o desejo ou o espanto
Mas sei que por instantes deixei de pensar
Uma chama invisível incendiou-me o peito
Qualquer coisa impossível fez-me acreditar

Em silêncio trocámos segredos e abraços
Inscrevemos no espaço um novo alfabeto
Já passaram mil anos sobre o nosso encontro
Mas mil anos são poucos ou nada para a estrela do mar...


E qualquer coisa impossível fez-me acreditar.
Sim, é Sexta-Feira. E depois de amanhã será Domingo.


Estrela do Mar...



20 de novembro de 2014

3# Do They Know It's Christmas?

Então não é que estamos a 35 dias do Natal (contei 1 a 1 no calendário, não há como errar)? Entretanto, que não faltem as leituras. Para uns e para outros, que isto é coisa para um Venham mais 5, aquele hino triunfal da amizade e afins do Zeca Afonso.





Cá vai disto, once again!



19 de novembro de 2014

No dia seguinte (ao dia em que TU morreste).


Capítulo 1.
Tenho idéia que sempre escrevi sobre o dia em que tu morreste. Ora pela morte cerebral, ora quando te parou o coração. Também já escrevi sobre as diferentes formas de dor sentida antes, durante e após. Foram várias as emoções; São dispares os sentimentos. Afinal de contas, sou capaz de ter coração. Quer dizer, eu sei que tenho pois ele bate-me cá dentro todos os dias. E não menos importante, desde o dia 7 de Fevereiro de 2011 que o "reconheço", que o sinto vibrar e pulsar. Foi o dia em que nasceu o meu Afilhado mais novo, o meu Amor maior. Ele é lindo, é maravilhoso e chama-se Francisco. Eu amo-o perdidamente e sei, porque o sinto com uma intensidade enorme, que ele me ama também. Mais que não seja, faz-me olhinhos quando quer e eu derreto-me sempre. Não tenho como evitar e nem quero fazê-lo. É amor, o que é que se vai fazer, não é? Nada. Vive-se, sente-se e aprende-se.

Capítulo 2.
Voltemos pois ao príncipio. No dia seguinte ao dia em que tu morreste, fiz várias coisas. A Carla Sofia quis dormir lá em casa e eu nem questionei. Faltavam-me forças para ripostar e eu já nem sabia ao certo de que terra era portanto, deixei-a ficar. Acordámos cedo (acho que não dormimos), tomámos banho e saímos para tomar o pequeno almoço no Scala. Nota que eu não ingeria alimentos sólidos desde o dia 27 de Outubro, o teu primeiro dia fora de casa. Aliás, foi o dia em que saíste e nunca mais voltaste. Mas lá fomos nós. Foi uma enchurrada de caras e de perguntas. Ainda hoje não sei o que disse mas sei que devo ter dado umas quantas respostas tortas. Caramba! Eu estava mega, ultra cansada de 3 semanas de angústia, de dor, de ausência, do desconhecido, do que ali estava/estaria para vir. E veio. Menos tu. Tu não voltaste a casa.

Capítulo 3.
Tratámos de vários assuntos, incluindo do velório e da cremação. Tratámos das festividades, basicamente foi isto. De tarde, recebi o Tiago lá em casa e com ele escolhi e separei a tua roupa toda. A Avó Fernanda e a Tia Teresa ficaram com a maior parte e por mim, tudo OK. Eu guardei a roupa interior, biquinis e fiquei com outras coisas também. Nada de mais. Já me conheces. A dor era tanta que tive o pensamento congelado durante tempos e a minha capacidade de raciocínio - PUFT! - esfumou-se; Caiu num caos qualquer. Mas sei que guardei o que me apeteceu, uso o que bem entendo (ainda tenho peças tuas, do tempo em que eras solteira, acreditas?). Aliás, posso dizer-te que tudo cheirava a ti, ao teu perfume inconfundível, o Femme Individuelle da Mont Blanc. Ainda guardo o frasco, usei-o até acabar. E gostava bastante mas... Nunca tive coragem de o comprar. Sei lá eu porquê. Acho que aquilo também és tu e eu tenho-te e sinto-te (ainda?) de diferentes formas e isso já é tanto e basta-me (ou não, nem sei). Tudo o resto, se for para mexer muito, vou fazer asneira. E também não me apetece, devo dizer-te. Tenho este feitio do caraças e tu já sabes que eu sou assim, metade torrão de açucar e outra metade limão. Portanto, é o que se arranja.

Capítulo 4.
No Domingo seguinte [isto porque o dia em que tu morreste foi numa Sexta, o dia seguinte (este sobre o qual te escrevo agora) foi Sábado], o Tiago tirou-me de casa. Fomos para a Baixa, levei o carro para o estacionamento do Camões e lá andámos nós, de loja em loja. Faltava-me roupa preta e um casaco de Inverno em condições. Este acabou por ser oferta do Pai. Aliás, uma de várias ao fim destes anos todos. Faço o que me ensinaste, que eu cá sou bem mandada, e deixei de ser orgulhosa. Aceito, não penso muito nessa coisa dos orgulhos e nessa merda do dinheiro, e olha... Sou bem mais feliz assim, sem ter orgulho por receber prendas do meu Pai. Afinal, ele é o meu Pai e eu sou a sua Filha. Nem sei bem porque raios estou a terminar este capítulo com esta frase meio tola (e bem longa, sem pontuação, ao jeito do Saramago) na medida em que sei que tu sabes disto melhor do que eu.

Capítulo 5.
Quer dizer, minto-te com todos os dentes que tenho. Não sou mais feliz, assim no seu todo. Aprendi a ser feliz sem ti, sem te ter por perto. Ou por outro lado, posso dizer que aceitei, perdoei e segui em frente. Optei pelo caminho mais difícil (tinha feito o mesmo um ano antes, com a história já velha e gasta do R. e, pelos visto, não lhe perdi o jeito), é certo. Mas quem disse que gosto das coisas simples da vida? Nada disso. Ainda assim, aqui estou, de pé. Sempre a "partir pedra", a aprender a ser feliz um dia de cada vez para não querer sorver tudo de uma só vez. E sorrio; Não posso, nem quero deixar de o fazer.

Contudo, hoje, e só por hoje, não me apeteceu ouvir música. 


18 de novembro de 2014

2# Do They Know It's Christmas?



Estou (já) a tentar entrar no mood, hell'yeahhh! Mas só naquela de não perder pitada, pois claro. (Opsss! Não devia ter escrito hell, pois não? Credo, não tenho emenda, eu. Xiça, caraças.)


Last Christmas -- Wham!

Las Christmas
I gave you my heart
But the very next day you gave it away.
This year
To save me from tears
I'll give it to someone special.
Once bitten and twice shy
I keep my distance
But you still catch my eye.
Tell me, baby,
Do you recognize me?
Well,
It's been a year,
It doesn't surprise me
(Merry Christmas)
I wrapped it up and sent it
With a note saying, "I love you,"
I meant it
Now I know what a fool I've been.
But if you kissed me now
I know you'd fool me again.
Oh, oh, baby.
A crowded room,
Friends with tired eyes.
I'm hiding from you
And your soul of ice.
My god I thought you were someone to rely on.
Me? I guess I was a shoulder to cry on.
A face on a lover with a fire in his heart.
A man under cover but you tore me apart, ooh-hoo.
Now I've found a real love, you'll never fool me again.
A face on a lover with a fire in his heart (I gave you my heart)
A man under cover but you tore him apart
Maybe next year I'll give it to someone
I'll give it to someone special.
Special... Someone...


Um dia (eu vou ficar bem).


Pode ser o que você quer
Ou o que eu tenho pra te dar
Uma vida inteira pra viver
Ou um só segundo pra lembrar...



1# Do They Know It's Christmas?


Meu Querido Pai Natal (ou lá como tu te chamas, caraças),

Olha que o meu Pai verdadeiro já fez a parte dele; Promete e cumpre. Estás a ouvir-me, pá?! Tu fica-me bem atento pois eu cá vou reclamar todos os (outros) presentes que tens aí para mim, sejam lá eles de que género forem. Tu põe-te a pau (ui, que isto soa tão mal, ainda por cima dito assim, ao Pai Natal), OK?

Pois que se abram as portas ao Natal, deixá-lo entrar! É que, a ver-se esta bela imagem e a começar assim... Só pode melhorar. Oh se pode!

E já agora, liga à Rosete a lembrá-la de que a vida (a minha, a dela, a nossa!) também tem disto. Esta coisa da alegria e da fúria de viver! 

Da tua amiga, não de sempre mas para sempre...
Paula (aquela que é próxima dos) Santos
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Trulururuuu... Mau, mau! Isto serão Renas a cantar? Quem lhes vendeu a droga?!...

No dia em que TU morreste.


«Na noite em que tu nasceste, a Lua sorriu com tanta admiração que as estrelas vieram de imediato espreitar para te ver e a brisa nocturna sussurrou: "A vida nunca mais será a mesma". Porque nunca houve ninguém como tu neste Mundo, tão encantados contigo estavam o vento e a chuva que sussurravam bem alto o som do teu lindo nome. E o Céu soprou todos os seus trompetes e tocou todas as suas cornetas, na magnífica e maravilhosa noite em que tu nasceste.»
-- Nancy Tillman.

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Capítulo 1.
Não sei se nasceste de manhã, de tarde ou de noite mas sei qual foi dia em que TU morreste. Foi hoje, há 9 anos atrás e isso jamais esquecerei. Afinal, está/ficou gravado na minha alma para todo o sempre.

Capítulo 2.
Bem sei que nunca gostaste do teu nome mas, lá está, gostavas do meu e por isso mesmo, contra tudo e contra todos, chamaste-me Paula. Hoje, passados estes anos todos, muitos ou poucos não importa, a dor é sempre a mesma. Faltas-me tu, falta-me o calor da tua pele, falta-me o teu cheiro tão peculiar, faltam-me os afectos, o abraço, o teu jeito de me afagar do cabelo, falta-me a tua alegria, faltam-me as tuas tristezas de um passado na Ilha, onde nunca conseguiste ser tu, em plenitude. Faltam-me os teus "dizeres" (bom, agora tenho a Célia que diz coisas, levadas da breca, mas que me fazem gargalhar sem parar), faltam-me as tuas certezas (especialmente aquelas que tanto me serenavam e outras vezes vezes me tornavam forte), faltam-me as tuas anedotas, faltas-me tu e o Pai juntos, amigos e companheiros, como nunca mais voltei a encontrar casal igual. Falta-me a candura do teu olhar, ora conciso, ora duro, ora doce feito mel. Faltas-me tu, o meu eterno porto seguro. Não te vejo alçar da perna em jeito de descanso, enquanto fumavas um dos teus 50 cigarros SG Filtro, mas a Rosete fá-lo como mais ninguém, tal e qual tu o fazias, sem vergonhas e na maior. Faltas-me tu e a tua capacidade de organização. Podes não acreditar mas eu até tenho saudades da carne assada e da panela de arroz que levavas para a casa da Alice, por ocasião das festas. Esta é a mesma Alice que ainda há dias me disse que só tu lhe pedias utensílios de cozinha dos quais ela nunca tinha ouvido falar. Vê lá tu bem que até sinto saudades de te pores a arrumar os armários e as cozinhas das pessoas em geral (na verdade, arrumavas tudo o que apanhasses à frente). Falta-me o teu amor imenso por mim (nunca ninguém me amou como tu me amaste), por todos e por tudo quanto acreditavas valer a pena. Eras mais do que um pilar. Eras força, coragem e luta. Misturavas-lhe graça, punhas aquela pitada de humor (e até alguma "brejeirice") e era vê-los todos a invadir a tua cozinha, já perdidos de tanto de rir. Ías sempre para a frente, nunca olhavas para trás; Não querias e nem gostavas de o fazer. Eras presente no momento presente. E quer queiras, quer não, foste sempre o "presente" da minha vida, o meu maior tesouro. Em tudo. Querias ter os meus olhos grandes e as pestanas longas (o que tu falavas disto!) mas tu eras a Luz em pessoa. E ainda bem que não fui só eu que te "vi" assim. 

Capítulo 3.
Decididamente, tu não eras normal; Não eras deste Mundo. E não tenho dúvidas de que o Mundo, este mesmo Mundo em que viveste e em que vivemos ainda todos, não te esquecerá. Afinal de contas, a vida não foi a mesma desde o dia em que nasceste, nem tão pouco desde o dia em que TU morreste.

[E até foste tu que me ajudaste a pagar o bilhete para eu ir a Alvalade (credo em cruz) ver os Srs. das Armas e das Rosas. Sim, eu sei. Isto não tem nada a ver com o dia em que tu morreste mas não podia deixar de dar o ar da minha graça, caso contrário isto ficava dramático demais. E não vale a pena, né?]




17 de novembro de 2014

É que é o mês de Novembro nunca foi gajo para brincar.




Livrai-nos Senhor de pensamentos pecaminosos, de luxúria e coisas assim tão deliciosamente boas. Amém! (gosto de ver o ponto de exclamação no fim do Amém!)
Oh pá, tu que vais mas voltas sempre. Mas aqui o que me irrita profundamente (o que vale é que é só de vez em quando que eu cá não gosto nada de perder tempo) é o facto de me acontecer o mesmo.

Bom, não me cansarei de referir que o Cácalharás sabe-la (sempre) todinha. E na ponta da língua! Opsss... Voltei ao mesmo! Livrai-nos Senhor de pensamentos pecaminosos, de luxúria e coisas assim tão deliciosamente boas. Amém! (continuo a gostar de ver o ponto de exclamação no fim do Amém!)

Estamos em Novembro, pá. E este gajo não brinca em serviço.

[Já tu brincas comigo. E eu contigo. E brincamos os dois, assim como quem não quer nada (mas queremos). E gostamos de querer. Mas também gostamos de gostar.]

No coração, talvez, ou diga antes:
Uma ferida rasgada de navalha,
Por onde vai a vida, tão mal gasta.
Na total consciência nos retalha.
O desejar, o querer, o não bastar,
Enganada procura da razão
Que o acaso de sermos justifique,
Eis o que dói, talvez no coração.

-- José Saramago - "Os Poemas Possíveis" --

Apita o comboio.


Sempre que se avizinha algo deste género, o que é que eu posso fazer?

Puft! Por exemplo, vou até Sta. Apolónia, meto-me num comboio até Sta. Comba Dão e lá estava o meu Pai à espera!

Para além dele, quem me esperou também foi o frio, a chuva, um vai e vai de coisas para fazer, outras tantas pessoas para abraçar e conversar, tive lareira, pantufas da Serra, o vinho tinto, as castanhas e até o tricôt. Aiii... Quase me esquecia do pão. E do queijo. E da sopa maravilhosa que comi em Tábua.

Já vos falei do cozido na Casa do Benfica de Oliveira do Hospital? Pois foi. E estava bem bom.

13 de novembro de 2014

Carinhoso.


Ainda sobre espelhos. E carinhos...


Espelhos (e varões).


“Não sou vaidoso mas também não sou humilde. Não tenho ponta de soberba, tenho alguma vaidade e gosto de me ver ao espelho.”, disse um dia Fernando de Mascarenhas, o Marquês de Fronteira.

Vai na volta, tenho uma personalidade excêntrica. Deve ser isso.





12 de novembro de 2014

Enquanto houver estrada para andar.


Gosto muito, mesmo muito, de mim. Mas (também) gosto de TI.
Não sei bem se me entendes (apesar de me teres dito logo que sim) mas a minha vida pauta-se pela verdade; Não quero voltar a "mentir-me" e a "enganar-me", fugindo de ti assim, de forma labiríntica (esta palavra existe?). Gosto de ti. Talvez fosse este o problema ou, mudando-lhe o tempo verbal, talvez seja este o problema (ou pelo menos um deles).

Problema? Não, não há qualquer espécie de problema. Gostar de ti não é "o" problema. Só que é aqui, neste exacto instante, que voltamos ao início: gosto muito, mesmo muito, de mim.

Sim, isto é assunto para se evocar o S. Jorge Palma. "Assimcomássim", a gente vai continuar...



Generosidade, que (mais) queres tu de mim?


Bom, nem eu própria consigo responder à questão.

São 39 anos de intenção verdadeira mas também de muitas dúvidas, mágoas, de dor e angustia e de perplexidade. Entretanto, vão-me pesando os ossos e tenho dias em que mal aguento as costas. Sim, a tendência tem sido carregar o "mundo" às costas, preocupar-me e amar os outros como me amo a mim mesma.

Ainda me questiono (e tomo decisões drásticas; gostava de ser má mas mesmo muito má), é certo, mas normalmente volto a cair, volto a ceder. E novamente vem a dor, o pesar. Mas nada de lamentos. Fazer o papel de vitima não me cai bem e em nada me favorece.

Queria ter estes 20 segundos de "auto-punição", largar, deixar ir... Ainda não sou capaz de o fazer (será que quero?) mas chego lá (ou não). Oh se chego (nem sei!).



11 de novembro de 2014

Qualquer dia vou e não volto.


Tipo assim:

Deu-me para arrancar sem destino nenhum;
Sem pendura pois a vida já me foi dura para insistir na companhia.

O destino... Só eu saberei.


Psssttt... Hoje é Dia de S. Martinho!


O S. Martinho sempre foi uma data importante para mim. Nunca foi pelo vinho (agora também é) mas sim pelas castanhas. Mas não só.

Na minha casa, fosse dia de semana ou ao fim-de-semana, era sempre dia de jantar de forno. Havia (mais) alegria, falávamos e e riamos alto, comíamos ainda melhor e no fim... Ei-las, as belas castanhas! Cozidas, fritas e assadas misturadas com o carinho único da minha Mãe que, não lhe bastando ter-nos feito o jantar, fazia imensa questão de as ir descascando. Realmente, só mesmo um ser humano como ela para o fazer. Mas eu aprendi a lição e também o faço. Isso e separar bago a bago de uva para servir à mesa (ou dar na boquinha de alguém mais especial).

A minha Mãe costumava dizer que com tanta castanha que eu comia (fora o chá ou água que ingeria), qualquer dia fazia madeira na barriga. E esta não era, de todo, uma visão agradável. Porém, e quando passei a beber vinho, a questão deixou de se pôr. Vinho é vinho. Tinto, sempre.

Aos 39 anos descobri que o meu alimento preferido - a bela da castanha, pois então - faz-me mal (muito mesmo). Chamam-lhe intolerância alimentar mas eu prefiro pensar que é só mais uma modernice. Mas nã, nã, nã... Hoje é Dia de S. Martinho!

Até as ter todas cá dentro (as que conseguir aguentar!), a incharem-me a barriga como só elas e a demorarem uma eternidade para serem "processadas" pelo organismo, vou ver se medito e abro a mente e o coração para as "receber". E vou perdoar-me (tenho que começar o quanto antes!). Tenho a certeza que serei feliz que é, como quem diz, as belas castanhas vão-me saber pela vida!

E eu sou pela paz, pelo amor e por aproveitar tudo de bom e maravilhoso que a vida nos dá. E hoje, só por hoje, vou comer castanhas e estarei (ainda) mais feliz.

Abra-se a garrafa de vinho!
 


10 de novembro de 2014

TomorrowLand (or a Never Ending Story, que vai dar ao mesmo).

Truluruuuuuu...!

Mas primeiro hei-de "magustar" pois o S. Martinho não se faz esperar! Até porque, como diz a Rosa, já não temos (mais) nada a perder AHAHAHAH!!! E eis senão quando, quase que do nada, surgem as boas novas. Ergamos, pois, os copos de vinho!



Rosamund Pike, the Gone Girl.


Este vai aos Óscares, sem sombra para dúvidas. É o tipo de filme que Hollywood aprecia, independentemente de retratar (e colocar a nu) várias fragilidades do ser humano, especialmente daqueles que partilham uma vida. Entretanto, vai daqui uma referência especial para a actuação intimidante de Rosamund Pike, quase que a roçar o sublime de tão denso, demente e negro que é.

O Amoreiras sempre em bom, aliás, no seu melhor. Já eu, para lá chegar a tempo e horas, saí de casa cedo, adivinhando que me perderia pelo caminho. Valeu a pena. Passei em S. Bento, disse adeus à Sô D. Amália, vi a beleza única da Estrela, de Campo de Ourique e pronto. Lá cheguei ao destino a tempo de matar saudades de um belo café Delta no quiosque lá do sitio.



7 de novembro de 2014

Flores no cabelo em jeito de Sexta-Feira.


Olho para esta imagem e, sinceramente, não sei do que gosto mais: se dos "coquinhos" nas "mamocas", da "sainha" feita de folhas, das luvas e das "botildes" pretas, dos óculos (serão estes de mergulho?) e/ou da coroa de flores no cabelo...

OK, ganhou a coroa de flores no cabelo!