2 de abril de 2013

O que (se) vai já não volta.

Querido tu,

Definitivamente que não quero amar assim. Nem a ti, nem a ninguém.
«Agora é diferente
Tenho o teu nome o teu cheiro
A minha roupa de repente
ficou com o teu cheiro
Agora estamos misturados
No meio de nós já não cabe o amor
Já não arranjamos
lugar para o amor

Já não arranjamos vagar
para o amor agora
isto vai devagar
isto agora demora.»
-- Manuel António Pina
  
Bem sei que é bonito, é poético mas é exageradamente demais. Sim. É DE-MAIS.

Quero caber em mim de alegria e de felicidade.
Amar-me, respeitar-me e honrar-me.
Ser um todo em mim, perder-me e enquanto isso, demorar-me em mim.

E, tal como te disse ontem, o que vai já não volta. São momentos que surgem e vão.
Nada mais. O resto é PAI-SA-GEM. Aprende esta lição e terás a vida bem mais facilitada.
Bom, ainda assim, gostas de mim da mesma maneira e...
Apesar de não entender boi do que isto possa querer dizer, digo-te que me amo incondicionalmente. E isto sim será para todo o sempre.
 

Whatever tomorrow brings I'll be there
With open arms and open eyes, yeah
Whatever tomorrow brings I'll be there
I'll be there

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