10 de abril de 2013

Das cicatrizes.


«Tenho cabeça, coração e respeito-me. Acredito em sonhos, não em utopia. Mas quando sonho, sonho alto. Estou aqui para viver, cair, aprender, levantar e seguir em frente. Sou isso hoje, amanhã já me reinventei. Sou complexa, sou mistura. Perco-me, procuro-me e acho-me. E quando necessário, enlouqueço e deixo rolar. Não me doo pela metade, não sou tua meio amiga nem teu quase amor. Ou sou tudo ou sou nada. Não suporto meio termos.» -- Clarice Lispector.
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Agora a sério... Eu já me tinha dito que já chegava mas tu insistes em invadir-me o corpo e a mente. Foda-se. O pior é que sou eu quem te atrai para mim. E isto é, sem sombra de dúvida, do caralho.

É aquilo mesmo... Não suporto meio termos. Sou pelo TODO com tudo a doer e a rasgar, para o bem, como para o mal. Sempre, mas sempre... Pelo tempo que durar. Agora tu o que és? Nada mais do que uma fumaça esbranquiçada num looping frenético de espelhos.

Se eu quero isto (e com isto mais cicatrizes)? Não, não e NÃO! De todo. Mas por hoje e só por hoje... Lembrei-me de ti. E isto, por si só, continua a ser do caralho.

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