24 de janeiro de 2013

Vazio.

Foto de Rua.

É que não me incomoda o facto de surgires do nada e, dessa mesma forma, encheres e desorganizares um fim-de-semana. Mas é que não me incomoda de todo! Faz parte e tu fazes parte. Há muito que deixei de o negar e, às páginas tantas, sou muito mais feliz assim. E estou em paz comigo e com tudo o que me rodeia. E até mesmo contigo. Tu és tu.

Só que o vazio é uma cena fodida. E as paredes reclamam alguma loucura, devaneio e gargalhadas, as muitas gargalhadas... Faz um frio do caraças no Inverno e, assim como o mar, há calores e calores.

Eu deixo-te ser mas permito-me estar. Só que tem que ser em bom e bem. E são meus todos os meus "ais", todos os meus "sim", todos os meus "não". Eu quero, posso e mando. 

Mas o vazio está lá. E o frio também. Mas eu sou eu; E estou e sou o melhor que sei, o melhor que posso.

Então e depois? Depois é depois. Nada mais.




21 de janeiro de 2013

Erro de casting?



«Se não for hoje, um dia será. Algumas coisas, por mais impossíveis e malucas que pareçam, a gente sabe, bem no fundo, que foram feitas para um dia dar certo.»
-- Caio Fernando de Abreu.
Esta frase pode até dizer muito como também pode não valer a ponta de um corno. Porém, e ainda numa de rescaldo de um fds "di-fe-ren-te" (diga-se assim, e tal), veste-se em mim, pronto. E por acaso está um frio do caraças, Brrrrrr...

Mas nada que um belo copo de vinho tinto, umas quantas tostinhas com queijo e um chocolatinho não curem. Sim, chocolatinho.

E de modos que é só isto:







Soma e segue, BENFICA!

Do Carrossel e afins...: Vou fazer de conta que não existe piadinha subjacente à temática em causa, tá?

Nós somos Grandes. Nós somos BENFICA!

Serei só eu?



Serei sou eu ou há por aí muito boa gente que se dá ao trabalho de voltar atrás, muito atrás para ler de novo todos os post editados no passado?... Raios, estou aqui intrigada a pensar nisto e, de facto, não consigo chegar a conclusão nenhuma.

Entretanto, o Gaspar leva-nos o cu, o cabelo, chupa-nos até ao tutano, esteve um temporal do caraças de Sexta a Domingo, está um frio do camandro, a Europa está em crise, velha e cansada, o L.Armstrong dopou-se toda uma vida, o Governo quer acabar com a ADSE e a minha cama chama por mim. Mas tipos assim... Desalmadamente.



7 de janeiro de 2013

Tal e qual como se ama um orgasmo.



 Ano Novo, Vida Nova.
Amén, que é como quem diz: que assim seja!

Quero muitos dias assim, muitos começos de Ano em bom, em grande, com tardes no meio de lençóis, entre troca de beijos, de cheiros, de sabores, de carinhos e mimos, de vontades, de salivas que nos selam os corpos e outras tantas coisas que tais. 

Acabei de encontrar aquilo que é vida em nós. A nossa "cena", nada bonita e poética, é certo! É a nossa forma de viver esta "coisa" (eu ía escrever amor mas depois apaguei que lamechices deixaram de combinar comigo!), este nosso bem querer. E não, não te fujo das mãos. Estarei sempre disponível e aberta para ti. A-BER-TA, meu caro amigo. De corpo e alma; De mente, de bocas, de abraços, sedenta de ti mas principalmente de nós. Mas não te esqueças que não te quero exactamente porque... Não te posso ter!

Isto somos nós, na vida real! Ainda assim, e mesmo sem maçãs, deliciámo-nos!
«Amavam-se como se ama um orgasmo. Viviam o que tinham para viver, sentiam o que tinham para sentir. E partiam. Não havia perguntas difíceis nem respostas desnecessárias. Sabiam que aquilo, como tudo, era passageiro. E faziam questão, por isso, de o tornar eterno.»
-- Pedro Chagas Freitas.