29 de novembro de 2010

MATER.


Espectáculo MATER, 27 de Novembro de 2010. Convento de Mafra.


Vai-se ao Homeopata e é disto. Trocam-se meia duzia de palavras à saída e temos nas mãos um folheto que nos "desvaria" a mente. Resiste-se à tentação de gastar mais dinheiro com "coltura". Resiste-se mas depois vai-se ao Colombo, sobe-se ao 2.º piso e, eis senão quando, estamos na Fnac. Compram-se bilhetes, pois então.

O espectáculo MATER é muito mais do que um bailado. São momentos em movimento; Este movimento é puro, audaz, forte e, ao mesmo tempo, suave. São experiências vividas e sentidas a uma só voz, a um respirar ora lento, ora acelerado. Sente-se. Vive-se. Conquista-se. Sente-se. Vive-se. Conquista-se.

Estava muito frio naquela noite mas valeu a pena sair de casa por um bom par de horas. Regressei cansada mas "cheia" de tantos sentimentos que insistiram em se misturarem com a tristeza que me tem acompanhado. Resultado: escolhi com gosto o pijama e o robe da semana, vi TV como se não houvesse Domingo e consegui, por portas e travessas, dormir mais umas quantas horas pela manhã.

Sim, na noite de Sábado, e por umas horas, pouco pensei, racionalizei ainda menos e senti-me, de certa forma, viva e com (algum) fôlego. Mas foi só isto.


(No Domingo à tarde estava novamente feita num farrapo em forma de mulher. Estou que nem me suporto, essa é que é essa!)

Grandeza e plenitude.

«O Amor é grande e cabe nesta janela sobre o Mar.
O Mar é grande e cabe na cama e no colchão de amar.
O Amor é grande e cabe no breve espaço de beijar...»
Carlos Drummond de Andrade


Pois, é por estas e por outras que cada vez que me lembro de ti fico deveras... Assustada. Sim, sim. Assusto-me sempre que me assolas o pensamento, como se estivesses enraízado em mim, como se fosses eu e eu fosse tu. Raios-ta-parta. Juro-te que me custa este mundo e o outro pensar que, nos finalmentes, teremos de ficar juntos para sermos felizes. Se é que alguma vez conseguiremos ser felizes individualmente... Quanto mais juntos.

Diário de Bordo - Day by Day.

Quelida Baligas Minhas,

Bem sei que o que te vou escrever não é novidade, já sabes de tanta coisa, mas na verdade ando rabujenta de todo e nem para vir tenho coragem. Acredita, tem sido do pior. Contudo, vejo-te crescer a olhos vistos e isso para mim faz-me continuar a olhar para a frente e a querer-te cá fora para me deliciar e orgulhar!

A tua Mamãe está simplesmente linda, de tão fenomenal que está a sua barriga (ou seja tu, entenda-se).

E eu cá vou continuando feliz por te ver durante a manhã, ao almoço e umas quantas vezes nos passeios e nas compras que eu e Mamãe vamos fazendo, sempre que haja uma reunião da Nato e/ou, em alternativa, uma grevezita qualquer.

Gosto tanto de falar para ti, sabias? Encosto a cara assim ao de leve e envio-te informação através do "canal" da Ti'Sara (vulgo, umbigo da tua Mamãe).

Espero encontrar-te sempre bem, animado e elegante tal como um Princepezinho...

Bem sei, são as saudades.

«Magoa-me a saudade do tempo em que te habitava como o sal ocupa o mar...»
Mia Couto

25 de novembro de 2010

Nichos.

Esta manhã, enquanto espalhava o rimel preto pelas pestanas, num gesto lento e meticuloso, divagava sobre a quantidade de nichos acumulados em que se transformou a minha vida. Ora vejam como crescem a olhos vistos: um nicho de assuntos (de)pendurados, um nicho de pequenos montes (ora de roupa, ora de CD, ora de DVD, ora de botas e sapatos, ora de malas, ora de bolsas de WC das viagens mais recentes, ora de casacos, ora de livros por ler, etc etc etc...), um nicho de vontades e desejos que não ganham forma na minha cabeça quanto mais materializarem-se, um nicho de "amigos" de merda e que para nada servem, um nicho de sentimentos com (algum) valor, um nicho de gente pequena no meu trabalho que, de tão merdosa que é, trasanda a podridão, um nicho do que fui, um nicho do que não sou, um nicho do que não hei-de ser... E por aqui ficava a divagar, entre um e outro estado louco e de devaneio. Mas não me apetece.

Por hoje, já me chegou cuspir cá para fora esta porcaria toda. E soube-me pela vida.

11 de novembro de 2010

Sweet Child O'Mine.

Child of No One...



É a vida, é.

Poster do filme É a Vida!

Bem sei que se pedem "alvisseras" sempre que se chega a Sexta; Porém, no meu caso, tal não tem acontecido já que os fds têm sido devastadores. E confesso que já nem sei se prefiro o Sábado ou o Domingo. Por isso, os fds têm sido exactemente la même chose que os dias de semana.

Ainda assim, lá me arrastei para o cinema no Sábado passado, com o pensamento focado em depois seguir para o Fonte Nova, jantar na comida a peso, ler os meus jornais e fazer umas compras tranquilamente no supermercado.

Pois que "É a Vida!" é só mais uma comédia romântica, very very light, adequada a um Sábado à tarde e que lá me conseguiu "sacar" uma ou outra gargalhada. Mas nada mais.



S. Martinho.

«No dia de S. Martinho, mata o teu porco, chega-te ao lume,
assa castanhas e prova o teu vinho.»


Se há data que eu adoraria comemorar em condições é esta...
S. Martinho.

Diário de Bordo - Day By Day.

Vejo-te crescer dentro da barriga da tua Mãe e aumenta em mim um imenso orgulho de te poder ser próxima. E sim, fazes renascer em mim a vontade constante, a alegria presente, o querer abundante... És AMOR puro, simples e grandioso.

Posso até "desaparecer" por uns tempos mas... Estou sempre para TI. Se não fosses TU, nada mais faria sentido. Mas faz. TU EXISTES!

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8 de novembro de 2010

Casca grossa.

E não que os maganos dos marroquinos têm a casca grossa?...

Bom, mal por mal ter-se casca grossa... Bem pior é ser-se casca da grossa.

Ou ter que engolir 5 big sapos; Ainda sim, estou de camisola e de ténis vermelhos.

Pronto, pronto. Não falo mais deste
assunto, senão vomito.

Marroquinos.

Hoje aprendi (mais) uma lição:
Marroquinos são como que uma espécie de primos direitos das clementinas que, por sua vez, também são primas direitas das laranjas.

E, tendo em conta que os meus Tios M's têm destes citrinos lá no Crato, vai daí que a minha Prima Célia fez o favor de mos trazer (e diospiros e broas sem fim). Ah, pois é.

(lindo de me verem e cheirarem agora,
depois de degustar um dos ditos marroquinos...)

4 de novembro de 2010

Thank you, thank you, thank you so much, Bublé!

Se dançámos? Sim.
Se cantámos? Sim.
Se abanámos as carnes? Sim.
Se rimos e gargalhámos? Sim, muito mesmo.
Se nos emocinámos? Sim, qb até porque o momento era de festa.

Uma noite diferente, a boa companhia do Casal C's e da sua Baligasss Boy, momentos únicos tão nossos... Como sempre, como dantes.

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3 de novembro de 2010

Bublé, estamos quase a chegar.

Seremos 4 e não 3, como estava inicialmente previsto.
Aliás, Um de nós vai camuflado e tal, para não dizer que vai entrar sem pagar ;-D
Mas VAMOS, todos juntos. Como sempre, Como dantes. Juntos...

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Tcheee... Grande coisa.

Grande coisa, como quem diz.
Ao 2.º golo dos tipos, saltei do sofá, desliguei a TV e rumei aos meus aposentos nocturnos. E não é que foi o melhor que fiz?
Eu bem digo que não gosto nada dos fdp dos franceses. Mas o Benfica também, deixem lá isso... Andam parvinhos de todo.

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2 de novembro de 2010

Bem, vou até casa.

... Ler o jornal e lanchar no café, subir ao 2.º andar e preparar o meu estágio.
Sim, hoje sou Treinadora de Sofá.

O Glorioso S. L. BENFICA
recebe o Lyon (fdp dos franceses...).

Diário de Bordo - Day By Day.

Baligas in Blue...
Lá porque afinal hoje não é dia de passeio... Não quer dizer que eu não me lembre de ti e que não morra literalmente de saudades... Ah, pois não!
Por isso mesmo vim Aqui, assim de fugida, para te dizer que continuo a amar-te muito e que estou "e m p u l g a s" (que é um raio de um bicho que abomino...) para te ter no colo, beijar e amar muito, muito :-D

Pronto, pronto. Bem sei que está quase mas... Eu sou assim p'ró acelerada, tás a ver?

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1 de novembro de 2010

Eat, Pray and Love.

Poster do filme Eat, Pray and Love. Setembro 2010.







Eat, Pray and Love.

«Liz Gilbert (Julia Roberts) tinha tudo o que uma mulher moderna deseja – um marido, uma casa, uma carreira bem sucedida. Mas ainda sim, como muitas outras pessoas, sente-se perdida, confusa e em busca do que realmente deseja na vida. Recentemente divorciada e num momento decisivo, Liz sai da sua zona de conforto, arriscando tudo para mudar de vida, embarcando numa jornada à volta do mundo que se transforma numa procura por auto-conhecimento. Nas suas viagens descobre o verdadeiro prazer da gastronomia em Itália; o poder da oração na Índia, e, finalmente e inesperadamente, a paz interior e equilíbrio de um verdadeiro amor em Bali. Baseado no best-seller autobiográfico de Elizabeth Gilbert, Comer, Rezar, Amar prova que existe mais de uma maneira de levar a vida e de viajar pelo mundo.»

Nada melhor do que pensar em comer, "orar" e amar num dia feriado como este. Nada melhor do que uma matine de cinema no Fonte Nova em Benfica, em jeito de matar saudades. Nada melhor do que a mensagem que este filme nos deixa pois, afinal de contas e independentemente do momento em que nos encontremos no processo e caminho individuais, urge focarmo-nos em nós como ponto de partida para o equilíbrio físico e emocional que tanto almejamos alcançar...

Revi-me neste filme, não como alguém que está agora a começar, mas sim como alguém que já conhece o seu lugar e que provavelmente ainda tem muito para aprender, mantendo-se sempre, sempre fiel a si mesma.

Continuação de boa semana...
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