Foto: OSHO (Postponement)
«Adiar é simplesmente estúpidez. Amanhã também será necessário decidir; então, por que não resolver hoje mesmo? Você acha que amanhã estará mais sábio do que hoje? Você acha que amanhã vai estar com um vigor maior do que o de hoje? Você acha que amanhã estará mais jovem, renovado em relação à hoje? Amanhã você vai estar mais velho, a sua coragem será menor; amanhã você vai estar mais experiente, e a sua capacidade de dissimulação será maior; amanhã a morte chegará mais próximo - você começará a titubear e a sentir mais medo. Nunca deixe para amanhã. Quem sabe? O amanhã pode chegar ou pode não chegar. Se é preciso decidir, decida agora mesmo. (...) Decida! Não continue adiando indefinidamente.
Comentário OSHO:
A mulher desta carta está vivendo em uma paisagem cinzenta, povoada de nuvens irreais, nitidamente recortadas contra o céu. Através da moldura de janela ela pode ver cores, luz e vida; e, embora quisesse escapar por ali - o que se percebe pelas cores do arco-íris em sua roupa - ela não é capaz de fazer isso. Há ainda em sua mente muita elucubração do tipo "mas, e se...?". Dizem que o amanhã nunca chega, e não importa a frequência com que isso é repetido, parece que a maioria de nós tende a esquecer a verdade contida nessa frase. De facto, a única consequência certa de adiar as coisas é o tédio e a depressão nos dias de hoje, um sentimento de incompletude e de limitação. O alívio e o desenvolvimento que você sentirá quando puser de lado todos os pensamentos de indecisão que o estão impedindo de agir agora, farão com que você se pergunte por que esperou tanto tempo.»
A mulher desta carta está vivendo em uma paisagem cinzenta, povoada de nuvens irreais, nitidamente recortadas contra o céu. Através da moldura de janela ela pode ver cores, luz e vida; e, embora quisesse escapar por ali - o que se percebe pelas cores do arco-íris em sua roupa - ela não é capaz de fazer isso. Há ainda em sua mente muita elucubração do tipo "mas, e se...?". Dizem que o amanhã nunca chega, e não importa a frequência com que isso é repetido, parece que a maioria de nós tende a esquecer a verdade contida nessa frase. De facto, a única consequência certa de adiar as coisas é o tédio e a depressão nos dias de hoje, um sentimento de incompletude e de limitação. O alívio e o desenvolvimento que você sentirá quando puser de lado todos os pensamentos de indecisão que o estão impedindo de agir agora, farão com que você se pergunte por que esperou tanto tempo.»
In Osho Dang Dang Doko Dang, Chapter 8
Impulsos e vontades. Já, é para Agora. Como vêem, segui mais um impulso. Para não deixar para amanhã, senti uma vontade irresistível de vir aqui novamente. E resolvi escrever já hoje para que amanhã não venha a sentir saudades. Nem do que que não escrevi, nem do que não disse, nem do que não senti. Sabemos lá do amanhã! O presente é hoje, aqui e agora. O passado já lá foi. Nem me quero lembrar como foi o ontem. Que resistência tonta esta de calar o coração. Que tédio não viver como se fosse o último dia.
Socorro! Falta-me o ar. Não quero saber de redes. Quero saltar, quero voar bem alto. Voar lá em cima. Quero saltar de um trapézio qualquer. Posso até nem sentir o coração mas quero escolher já. E a minha escolha recai novamente no Amor! Escolho o verbo Amar naturalmente desde que me vejam com um sorriso nos olhos, que sintam o calor no meu peito e o fervor da minha alma.
Socorro! Falta-me o ar. Não quero saber de redes. Quero saltar, quero voar bem alto. Voar lá em cima. Quero saltar de um trapézio qualquer. Posso até nem sentir o coração mas quero escolher já. E a minha escolha recai novamente no Amor! Escolho o verbo Amar naturalmente desde que me vejam com um sorriso nos olhos, que sintam o calor no meu peito e o fervor da minha alma.
Eu amo.
Tu amas.
Ele(a) ama.
Nós amamos.
Vós ameis.
Eles amam.
Tu amas.
Ele(a) ama.
Nós amamos.
Vós ameis.
Eles amam.
Protelar mais para quê? Porquê? Que ganhamos com isso? Arrisquem, vá lá. Não percam mais tempo. Vivam agora! Eliminem o cinzento da Vida. Optem por vermelho, pelo lilás e pelos seus derivados. Ainda se lembram das flores da Célia, os Girassóis? São de cor amarela e giram à volta do Sol. São seres felizes, já notaram? Esborratem-se de cor-de-laranja e lembrem-se das clementinas e das tangerinas tão luzidias, todas juntinhas numa caixa de madeira, expostas por aí numa mercearia qualquer! Abusem do azul cor de Mar. Envolvam-se de cor dourada para se iluminarem como se tivessem sempre um Sol particular em cima das vossas cabeças.
Quero perder o controle. Quero ser mais Eu hoje do que já fui ontem. Escolho o Amor. Escolho o Amor. Escolho o Amor. Olho para dentro de mim e custa-me admitir mas já esperei tempo demais! Não perdi tempo porque ganhei sabedoria. E agora? Agora?... Agora voltaria a fazer tudo de novo! E porquê? Porque escolhi o Amor! E neste Jogo da Sorte, a Vida, volto a apostar no Amor. Eu já cá entrei... Quero ganhar. Vou ganhar.
Já ganhei! Afinal... Escolhi Amar. Toca de "arregaçar as mangas" e, claro, "mãos à obra"! Há que cuidar, alimentar, dar de beber, mimar. Construir!
Escolhi amar logo vou ser amada também. E é já hoje.
Já ganhei! Afinal... Escolhi Amar. Toca de "arregaçar as mangas" e, claro, "mãos à obra"! Há que cuidar, alimentar, dar de beber, mimar. Construir!
Escolhi amar logo vou ser amada também. E é já hoje.
Rita RedShoes, "Choose Love" (http://www.youtube.com/watch?v=ZTcxbTyIe0g)