2 de outubro de 2013

Ainda sobre essa louca liberdade (e o livre arbítrio).



«Destino no sentido rígido se aplica apenas ao ser exterior enquanto ele vive na Ignorância. O que chamamos de destino é na verdade apenas o resultado da condição presente do ser e da natureza e das energias que foram acumuladas no passado agindo umas nas outras e determinando o esforço presente e os resultados futuros. Mas assim que se entra no caminho da vida espiritual, esse velho e predeterminado destino começa a regredir. Aí aparece um novo factor, a Graça Divina, a ajuda de uma Força Divina mais alta que a força do Karma, que pode elevar o buscador para além das possibilidades presentes da sua natureza. O próprio destino espiritual é então a eleição divina que sedimenta o futuro. A única dúvida está sobre as vicissitudes do caminho e o tempo que leva na passagem. É aqui que as forças hostis agindo sobre as fraquezas da natureza passada lutam para evitar a rapidez do progresso e postergam a realização. Aqueles que caem, caem não por causa dos ataques das forças vitais, mas porque eles mesmos se alinham com as forças hostis e preferem a ambição ou o desejo vital (cobiça, vaidade, luxúria, etc) ao avanço espiritual.» ~ Sri Aurobindo, em “Letters on Yoga” Vol. 1.

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Depois de ler isto, lembrei-me disto (E melhoras? Nenhumas!):


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