«Destino no sentido rígido se aplica apenas ao ser exterior enquanto ele
vive na Ignorância. O que chamamos de destino é na verdade apenas o
resultado da condição presente do ser e da natureza e das energias que
foram acumuladas no passado agindo umas nas outras e determinando o
esforço presente e os resultados futuros. Mas assim que se entra no
caminho da vida espiritual, esse velho e predeterminado destino começa a
regredir. Aí aparece um novo factor, a Graça Divina, a ajuda de uma
Força Divina mais alta que a força do Karma, que pode elevar o buscador
para além das possibilidades presentes da sua natureza. O próprio
destino espiritual é então a eleição divina que sedimenta o futuro. A
única dúvida está sobre as vicissitudes do caminho e o tempo que leva na
passagem. É aqui que as forças hostis agindo sobre as fraquezas da
natureza passada lutam para evitar a rapidez do progresso e postergam a
realização. Aqueles que caem, caem não por causa dos ataques das forças
vitais, mas porque eles mesmos se alinham com as forças hostis e
preferem a ambição ou o desejo vital (cobiça, vaidade, luxúria, etc) ao
avanço espiritual.» ~ Sri Aurobindo, em “Letters on Yoga” Vol. 1.
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Depois de ler isto, lembrei-me disto (E melhoras? Nenhumas!):
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