Praia Grande, Sintra. 31 de Maio de 2013.
Eram precisamente 17:50. Estas coisas acontecem-me com frequência e, sinceramente, mal dou por elas, tal a importância que (já não) lhes dou.
Ao descer a rua que segue em direcção ao entroncamento que nos pode levar à Praia Grande ou à Praia das Maçãs, é óbvio que deixei passar a Casa de Retiro de Sto. Inácio. "Assim-comássim", já que ali estava, desci até praia. MAR é sempre MAR. E eu cá já devo ter sido baleia, tubarão, pinguim e/ou quiça uma sereia (ou um sereio!) numa das minhas vidas passadas.
Durante os 45m que ali me demorei, deixei que o Marco Rodrigues me acarinhasse com o seu Entretanto. Saboreei calmamente aquelas palavras, e mais uma vez, (no meio de tantas e tantas vezes que já ouvi o CD, sinto-me capaz de entrar em palco e cantar em dueto com o moço) permiti que me beijassem, enquanto o sol me invadia a alma e me aquecia o corpo.
Pensei em tudo; Perdi-me em e no nada. Mais um momento. Recordei quem me tem feito sentir mal; Equacionei o efeito espelho, a Lei do Retorno. Olha, talvez mereça. Ponderei sobre o valer tudo e aqui este tudo valer é aprendizado. É resultado. É Caminho.
Ainda assim, li algo hoje que não deixou de me "inquietar"... E é meio perdida entre um pensamento e outro que me mantenho a pensar nisto. Até porque, a gasta história da Lei de Murphy e do Karma já me entediam um pedacinho:
«Tenho amor incondicional pelas pessoas que entram em minha
vida e sinceramente, não sei o quanto isso é bom nos dias actuais. Talvez esse
seja meu pior defeito.»
-- Cazuza.
(Tanta coisa para voltar a postar o Depois da Marisa Monte. Nada como uma boa música de dor de corno, de sofrimentos e outros que tais, para acamar... Bolas, eu queria que este post ficasse catita e tal mas... Blacccc.)
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