19 de junho de 2012

No ouvir do tempo a passar.

«(...) Às vezes, lá onde moro, fico à noite a olhar para as estrelas como as do deserto e oiço o tempo a passar, mas não me angustia mais: eu sei o que é justo e que tudo o resto é falso.(...)»

«(...) Vês Cláudia: não é verdade. Nada está morto, há luzes do lado de lá do rio.(...)»

-- No teu Deserto, Quase Romance, de Miguel Sousa Tavares.

E sim. Eu acredito no que é justo e reconheço o que é tremendamente feio e falso. Nada morre. Tudo se re-constrói. Tudo existe. Ou não. Acima de tudo, eu acredito em mim.

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