27 de junho de 2012

Mad About You.

"Are you the fishy wine who will give me a headache in the morning
or just a dark blue land mine that will explode without a decent warning?
Give me all your true hate and I'll translate it in our bed
Into never seen passion, never seen passion
That is why I am so mad about you..."
-- Volvidos que estão quase 4 anos (sim, quase 4 anos!), eis que te cuspo isto tudo na cara e no teu corpo. Sim, esse teu corpo que tantas vezes me fez sentir como que deambulando numa simples mas furiosa Petit Mort; Sim, esse teu corpo que tantas e tantas vezes recebeu prazer bom, doce e verdadeiro. Sim, não te venho falar de amor.
Aliás, pouco ou nada me falta para te chamar do pior. O pior, foda-se! Do mais profundo das minhas entranhas. Sim, entranhas essas que tantas e tantas vezes percorreste sem pedir autorização... Sem cuidado. Sem respeito. Sem dar valor. Não vales nada. Mas nada de nada! E cuspo-te na cara tudo aquilo que um dia, sim! Sim, um dia! Há-de existir um dia em que tu e eu estaremos em modo NUM, seremos UM no meio de um NADA que em TUDO podia ter sido um TODO. Poderia ter sido AMOR.

Vai para o Diabo, um Sr. Diabo, que te carregue!


 

19 de junho de 2012

No ouvir do tempo a passar.

«(...) Às vezes, lá onde moro, fico à noite a olhar para as estrelas como as do deserto e oiço o tempo a passar, mas não me angustia mais: eu sei o que é justo e que tudo o resto é falso.(...)»

«(...) Vês Cláudia: não é verdade. Nada está morto, há luzes do lado de lá do rio.(...)»

-- No teu Deserto, Quase Romance, de Miguel Sousa Tavares.

E sim. Eu acredito no que é justo e reconheço o que é tremendamente feio e falso. Nada morre. Tudo se re-constrói. Tudo existe. Ou não. Acima de tudo, eu acredito em mim.