Não esperar.
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Clandestino, dos Deolinda
A noite vinha fria
Negras sombras a rondavam
Era meia-noite
E o meu amor tardava
Ai, eu não sei aonde ele está
Se à nossa casa voltará
Foi esse o nosso compromisso
Com o bebé, escondida,
Quis lá eu saber, esperei
Era meia-noite
E o meu amor tardava
E quando ele por fim chegou
Trazia as flores que apanhou
E um brinquedo pró menino
Era meia-noite
E o meu amor tardava
A nossa casa, a nossa vida
Foi de novo revirada
À meia-noite
O meu amor não estava
Foi de novo revirada
À meia-noite
O meu amor não estava
Ai, eu não sei aonde ele está
Se à nossa casa voltará
Foi esse o nosso compromisso
E acaso nos tocar o azar
O combinado é não esperar
Que o nosso amor é clandestino
O combinado é não esperar
Que o nosso amor é clandestino
Com o bebé, escondida,
Quis lá eu saber, esperei
Era meia-noite
E o meu amor tardava
E arranhada pelas silvas
Sei lá eu o que desejei:
Não voltar nunca...
Amantes, outra casa...
Sei lá eu o que desejei:
Não voltar nunca...
Amantes, outra casa...
E quando ele por fim chegou
Trazia as flores que apanhou
E um brinquedo pró menino
E quando a guarda apontou
Fui eu quem o abraçou
Que o nosso amor é clandestino.
Fui eu quem o abraçou
Que o nosso amor é clandestino.
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