18 de setembro de 2009

Competência para Amar: Imensa.



Fotos de Paula Santos. Munique, Alemanha em 18 de Junho de 2009.


A Vida fez-me descobrir que a minha competência para Amar é simplesmente... Imensa. Não fosse eu uma Mulher de paixões arrebatadoras e sofridas, de amores e de "desamores", de alegrias e de tristezas, de doces e de amargos de boca, de águas e de vinhos, de Luas e de Sóis, de bem querer...

E, depois, ainda há quem discorde da minha opinião sobre a forma que o Amor tem, aquela coisa de ser uma Linha Recta e tal. Mas é assim.

Ehehehe! E rio-me bem alto, com umas oitavas bem acima do tom ideal, aquele que tentavas acertar quando tocavas guitarra. Não fosse a minha competência para amar e nunca teríamos acontecido, neste mundo de competências e técnicas de ponta, em que a dádiva da fala quase já não conta. Para alguns, é certo. Pensas tu, nesse jeito pós-moderno de, aparentemente, não querer saber nada, de fazer perguntas com essa pose pseudo-cansada, já tão despida de emoção, de alguém que julga já ter visto de tudo, como se esse tudo fosse mera repetição. Pensas tu, que te enganas redondamente.

Sim, sim! Ainda espero ser amada em plenitude, dividida entre a emoção e o prazer carnal, como se não soubesse nada... Como se fosse, não a primeira mas sim uma segunda ou uma terceira vez. Como se não houvesse um amanhã.

Ainda assim, fui contigo e vieste comigo. Ora, ora! Apesar de saber tão bem o que quero do Amor, deixei-me levar nesse encontro acidental, como que em jeito de vertigem, tipo um desporto radical. Sem medo e sem rede.

O status da minha competência para Amar mantém-se inalterável pois ela é simplesmente... Imensa. Mas, como isto não é mera repetição, não conseguiste enxergar. Um conselho: podes encontrar uma boa oculista na zona de Benfica. Desde que não me apareças de surpresa e nos tenhamos de encontrar por lá. É que... Não me apeteces mesmo nada, do you believe it?




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