Foto da Bu'. Costa de Caparica, Agosto de 2008.
Eu Hei-de Ser das Cerejas. A frase enche-me a Alma e está entranhada em mim desde a passada Quarta-Feira, quando a Aldina Duarte cantou e encantou o Grande Auditório da Culturgest.
Ali, sentada no escuro da sala e da noite, senti de tudo um pouco. Revejo-me no Fado, em cada acorde, em cada palavra dita, cantada e sentida. O Fado não é para todos. O Fado não é para qualquer ouvido... O Fado não é para qualquer Coração e muito menos para uma Alma qualquer. Ama-se ou Odeia-se. Não há meio termo e nem cor cinzenta.
Na Quinta-Feira de manhã fui ao Serviço de Sangue do Hospital Amadora-Sintra com o objectivo de me inscrever no Centro de Histocompatibilidade do Sul (http://www.chsul.pt/web/). Senti-me em perfeita Sintonia com o Universo. Andava há um ano para o fazer e eis chegado o momento. Saí de lá hiper feliz comigo, o meu coração queria saltar de dentro de mim tamanha era a alegria e a paz interior que aquele gesto me trouxe. Posso até não vir a ser um dador compatível mas, o que me levou até ali, jamais esquecerei.
Eu Hei-de Ser das Cerejas porque sou diferente. Não posso mudar o Mundo mas gostava de ter poderes para tal, como se fosse uma Fada portadora de uma varinha mágica com o condão de tornar este mundo cruel num mundo melhor... Quero sonhar com isto.
Parei aqui hoje para escrever sobre este meu querer ser das cerejas... Parece confuso mas não é. E sei que quem conhece a minha Essência entenderá. Por isso mesmo, dedico-vos este post por todas as dores, todas as alegrias e todas as penas que partilham comigo. Em particular agradeço à Minha Princesa Bu' por todas as mensagens noctívagas que, mesmo sem saber, me embalam o sono. À Minha Sweety agradeço, mais uma vez, por todos os Abraços e também por teres esse colo fantástico que me acolhe e me recebe, sem ser preciso dizer nada... Nós, tu e eu, sabemos o quanto o silêncio vale ouro.
Um obrigada muito especial também para Ti... Tu que vieste colmatar a ausência de Yellow On My Rainbow. As Conversas continuarão a ser, como sempre e como dantes, tal e qual as Cerejas.
E, aos que se revelam na minha Vida, pelo Bem e até pelo Mal, agradeço por aparecerem e por existirem. Sem vocês eu não seria capaz de distinguir tão claramente o que quero e não quero para mim.
Aqui, nesta Paragem, eu sei que sou uma Princesa. Uma Princesa Prometida. Desta feita, prometida ao... Universo.
Aldina Duarte, "Princesa Prometida"
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