30 de dezembro de 2008

Foto Polaroid.



"Sabe o que me cansa?
São essas suas palavras que eu tenho que arrancar
do meio da tua garganta, criança
Que eu tenho que trazer de dentro do teu peito,
Perfeito!"


Isabella Taviani, "Foto Polaroid"



http://br.youtube.com/watch?v=IeqsmAy9sL0



Atenta.
Crente no Universo. Crente nos Sinais... Obrigada.


E por hoje chega... Agora sou Eu, Despida de Mim.


I would be much more happy if I had write to You just to say... I Love You, like Stevie, hein?

29 de dezembro de 2008

"Contramão"...



«A vida inteira eu desejei um beijo seu

Olhos em você, minha solidão

Deixei por isso minha boca viajar

Te procurando pela contramão


O que eu sabia é

Que te queria e eu
Conseguia imaginando

Não te resisto, não
Nem te conquisto, então

De castigo vou ficando...»



Isabella Taviani, "Contramão"



http://br.youtube.com/watch?v=2S5w-MRrTuk&feature=related


Psiuuu... Nada de surpresas. Este sim é o 2.º post que te dedico... A ti, a única pessoa que sabe o quanto gosto da Isabella Taviani. Aliás, senti-me tentada a transcrever a letra da música na integra mas prefiro que a ouças com as orelhinhas bem atentas.

Não te resisto. Nem te conquisto. O meu corpo não pede saudade pois a ilusão desse amor faz-me feliz ao meu jeito, à minha maneira e, enquanto assim for, a minha boca vai viajando sem pressas... Afinal, já te encontrei. Procurei-te pela "contramão" e encontrei-te no Presente, no Aqui e Agora. Encontrei-te e tu, sem saberes, fizeste com que eu me encontrasse também. Sincronicidade, nada mais.


Bom... "Contramão" versus "Verdade", pode ser? Parece-te bem?


Fruto desta minha curiosidade peculiar sobre aquilo que o Universo me reserva, consulto habitualmente a página Web do OSHO, esta que foi "apresentada" há uns anos pela minha Amiga Isabel Cernich, que não conheces mas que, como já te descrevi, é parecida com a Meg Ryan, ainda que deliciosamente mais interessante!


Na noite em que escrevi aquele post, apareceu-me uma carta com uma mensagem sobre Verdade. É claro que a li vezes sem conta até que a interiorizei. E, vai daí que, escrevi sobre esse dito conceito, a Verdade. Não me dirigi a ninguém em particular até porque, quando tal acontece, faço questão de mencionar o nome da(s) pessoa(s), pois dá-me um enorme prazer dizer às Pessoas que gosto delas, por esta ou por aquela razão.


Nessa noite, o Universo quis apenas que eu olhasse para dentro de mim e encontrasse verdades, as minhas verdades, aceitando-as e tirando as devidas lições. Eu encontrei-as, interiorizei-as e só partilhei o gozo e a satisfação que se sente por olharmos para dentro de nós, sem culpas, sem rancores, apenas apreciando... Em estado de contemplação.


Escrevo-te a ti, aqui e agora, não porque me queira lembrar e/ou esquecer. Não há nada para lembrar, nem nada para esquecer. Para a frente é que é o caminho até porque...Atrás vem gente!


Sigamos pois, em frente, nesta "Nova Viagem", de óculos de sol na cara, saboreando a Natureza e o que de melhor vier! The best is (always) yet to come, já cantava o Sinatra.


Da minha parte, desejo apenas um Beijo Teu.


25 de dezembro de 2008

Fora de Combate.


«Não queiras saber de mim
Esta noite não estou cá
Quando a tristeza bate
Pior do que eu não há
Fico fora de combate
Como se chegasse ao fim
Fico abaixo do tapete
Afundado no serrim...»

Rui Veloso, "Não queiras saber de mim"


Fora de Combate. Na minha. A "curtir" my own way... Insuportável, talvez. Doce, também. Melancólica. Pensativa. Olho para dentro de mim e vejo tudo o que sou. Sinto tudo. Tudo o que quero e o que não quero.

Sentimentos. Nada mais. Momentos meus, únicos... Só meus. Talvez fuja do "Medo" de Amália, aquele que dorme connosco... À noite, no escuro. Aquele medo que só tu reconheces, Santiago. Por vezes, chamo-Te assim. Outras vezes, és o Meu Lindo, o Meu Lindinho. Vejo-te sempre Iluminado... Full of You, nessa Aura que te acompanha e que só é percepcionada por Nós, os Iluminados Do Mundo.

Que Ser tão pleno e intenso és Tu? Conheço-te desde Menino, lembras-te? Perdemo-nos sempre no meio de conversas, de vinho tinho em copos de vidro. Contigo, não importa em que género de copos. Sejam os copos daquela tasca no Bairro, depois de um concerto do Camané (e já lá vão quase cinco anos!) ou sejam os copos de pé alto que "rebolam" nas nossas casas apenas porque gostamos de coisas boas. As coisas boas da vida.

Perdemo-nos e encontramo-nos sempre no meio de Sorrisos e de Abraços tão nossos. Enches-me a Alma com pouco e com tanto. Vivemos e alimentamo-nos de recordações que não se perdem. Vivenciamos a Saudade como que saboreando suavemente o Baú Das Recordações. As Nossas Recordações, tão Nossas. Entendes-me sem palavras. Sentes-me à distância. Sofres comigo e partilhamos penas e perdas. Mas avançamos no Caminho, nesta Missão.

Avançamos e Caminhamos. Somos assim, tão cúmplices, tão ao nosso jeito estúpido de ser. Frios e Carinhosos, Rudes e Delicados. Esta é a nossa Estranha Forma de Vida. Amamos, lutamos contra moinhos de ventos tal e qual D. Quixotes do Século XXI, sentimos, sorrimos, choramos até... Ou não choramos, ficamos apenas "presos" às imagens. Seremos sempre os últimos a sair do cinema. Seremos sempre os últimos a beber a última gota de vinho. Abraçaremo-nos sempre à saída...

Mas, na nossa Alma e no nosso Coração, ocuparemos sempre lugares de Topo. Tu e Eu. E porquê? Porque gostamos de NÓS como Somos.

Nesta Noite, dita Sagrada para uns e para outros uma noite qualquer, escrevo por e para Ti. Entretanto, vou arranjar-me para sair para a rua, beber uns copos e ouvir música na festa da Kapital. Está frio, agasalha-te. Eu hoje não quero resistir a usar um decote ousado e a colocar um risco preto nos olhos... Talvez nos reencontremos por lá.

Por enquanto... Estou Aqui e Agora a pensar em Ti, Tiago... Obrigada por me amares incondicionalmente. Espero estar sempre à altura deste Sentimento Simples mas tão Nobre que é a Amizade. A Nossa Amizade.



22 de dezembro de 2008

Oh Happy Days!



«Oh happy day, Oh happy day
When Jesus washed
Oh when He washed
Mmm, when He washed
All my sins away
Oh happy day...»


Bom, deixemos de lado o Senhor Jesus, a sua passagem por cá e as suas "lavagens". É certo que é Natal para uns, para outros serão apenas alguns dias de merecido descanso.


Quer dizer... Pensar que os pecados se foram e que isso tornou os nossos dias mais felizes também não deixa de ser curioso quando foi o próprio que "criou" esse conceito. O do pecado. Mais um tema que nos levaria a tanto lado, em tantas direcções mas que, provavelmente, não nos faria chegar a qualquer conclusão! Mas também para quê? Para quê pensar nisto agora?


O importante é: Viver, Percepcionar e Sentir. Deixar que esta Bola, o Planeta Terra, gire e gire tranquilamente, numa sequência Tempo-Espaço perfeita. O resto faremos Nós... Nós que fomos Macacos a quem agora chamam de Homens!


Existem Happy Days. Existem Happy Nights. Só precisamos de estar atentos. Só precisamos de observar. Só precisamos de querer. Ou então... Não precisamos de fazer nada!


I wish you all... A Happy Day! And please try to sing OH HAPPY DAY every single morning!

http://br.youtube.com/watch?v=a37bBm8pXSk&feature=related

21 de dezembro de 2008

Verdade.


«Sê escrupulosamente verdadeiro, mesmo que a verdade seja inconveniente, pois será mais inconveniente se tentares escondê-la.»

In The Autobiography of Bertrand Russell (1967–1969), 9.º princípio do "código de conduta" liberal, proposto pelo autor.


Categorias, conceitos e rótulos. Mas para é que isto serve, podem explicar-me? Que necessidade é esta de "chamar os bois pelos nomes" e de "pôr os pontos no is"? Não podemos apenas ver, sentir, escutar, cheirar, provar? Deixar fluir e percepcionar tudo aquilo que a Natureza nos apresenta e que já reconhecemos como verdade?

Não me apetece nada tentar perceber este Mundo Louco onde vivemos. Que aborrecimento tremendo esta coisa de querer parecer sem ser. Olho à minha volta e tenho a sensação de que estou e não estou. Sou e não sou. Mas não sou só eu! Garanto-vos que anda meio Mundo alucinado e a sentir o mesmo!

Por causa desta sensação desconcertante e, em jeito de ir mantendo a mente ocupada, resolvi usar a palavra Verdade como título deste post e imediatamente fui procurar os escritos antigos do filósofo Russell. Verdade não deixa de ser um conceito para uns e uma teoria para outros. Para mim é apenas uma palavra. Uma palavra que transporta consigo a verdade de cada Um. Aquilo que enxergamos e reconhecemos como tal. Como verdade. A minha verdade e a verdade dos outros será sempre subjectiva.

Há alguns dias atrás escrevi-vos sobre Momentos. Momentos do aqui e do agora. Há momentos na nossa vida, em que muitas vozes e muitas verdades insistem em querer chamar e prender a nossa atenção para que olhemos para várias direcções... Nestas alturas, sentimos tamanha confusão e, por vezes, ficamos até assustados.

Mas, se analisarmos a questão de uma outra maneira, será que não se trata apenas de um "lembrete", de um sinal de alerta para que possamos procurar o silêncio com a finalidade de nos centrarmos dentro de nós mesmos?

Este é o desafio que vos deixo. Experimentem... Tentem encontrar uma forma descontraída para escutarem a vossa própria Verdade.


http://br.youtube.com/watch?v=hoAP6y6AMt4&feature=related




8 de dezembro de 2008

Coisas Que Eu Sei...

"A Minha Felicidade.
Desde que me cansei de procurar,
aprendi a encontrar;
Desde que o vento começou a soprar-me na face,
velejo com todos os ventos."

Friedrich Nietzsche
In A Gaia Ciência (ou A Alegre Sabedoria)


Sei de cor tantos números de identificação, tantos códigos de acesso às páginas Web, tantos nomes, tantas cores, cheiros e sabores, tantas "mezinhas do tempo da Avó", tantas histórias e estórias. Sei de cor, e de olhos fechados, alguns corpos. Sinto-lhes a penugem, reconheço-lhes cada sinal, cada nódoa negra, cada traço delicado ou até mais áspero. Sei de Coisas e Coisas e de tantas Outras Coisas Mais.

Sei, por exemplo, que as Coisas são diferentes dos Coisos, como me explicou em tempos a Sara. Sim, a Sara, aquela Miúda Gira que se passeia por lá na Selva e que me abraça e embala sempre que nos vemos, que é quase nunca, mas que nos alegra na mesma. Ambas sabemos que gostamos de Coisas mas que também gostamos de Coisos. E sabemos no Coração que gostamos de Nós, Belas e Amarelas. Até porque, lá no Espaço, existem Dois Doidos ainda mais Doidos do que Nós que estão a "topar tudinho"... E, claro "sempre na deles", "em alta", de copo e de cigarro nas mãos, com muita festança e alegria contagiantes. E que, no dia seguinte, será dia de limpezas, aí sim o delírio total. Uns limpam e outros contam piadas e enchem Aquilo de boa disposição.

Oh Sara... Confesso-te que por vezes ainda procuro uma Nave. Não aquela que os levou porque essa já não voltou. Era tão especial que só veio cá duas vezes. Há uns anos levou um dos Doidos e mais recentemente levou a outra Doida. Mas agora a sério... Busco uma ou outras Naves, apenas tentando encontrar Doidos Felizes como Aqueles!

As Coisas que eu Sei são tantas. Umas foram ensinadas. Outras programadas. Outras tantas decoradas à força. Existem outras Coisas que têm sido descobertas fabulosas, verdadeiras pérolas. Por outro lado, existem as Coisas que só a perfeita Sintonia Espaço-Tempo me revela... Essas sim, que me ajudam a percorrer o Caminho, no Auto-Conhecimento de quem ainda sonha com um caminhar sem pressas para poder absorver e integrar um pouquinho de tudo ou simplesmente de nada...

Com as Coisas que Eu Sei aprendi a abrir o meu Mundo para "Visitação". Por isso, vim partilhar convosco este Momento de Aceitação Plena pois...

As Coisas que eu sei hoje são apenas as Coisas que eu antes não sabia. Mas que agora Eu Sei.

(http://br.youtube.com/watch?v=xBdqjgb9UaM&feature=related)

2 de dezembro de 2008

Aniversários. O 30 de Novembro e o 1 de Dezembro.


O mês de Novembro tem qualquer Coisa de Especial. São as folhas das árvores caídas no chão, fruto do Outono, é o cheiro da terra molhada depois das primeiras chuvas (daquelas bem frias que até parece que se entranham nos ossos...), chegam as iluminações de Natal e as castanhas. A seguir, chega o mês de Dezembro. O ideal seria trazer o frio mas que ao menos viesse vestido de Sol! Este ano trouxe muita chuva mas também o Planeta Plutão, que nos vai acompanhar durante os próximos 14 anos!


Vim aqui hoje porque queria registar duas datas importantes para mim: os aniversários de dois dos Homens da Minha Vida.

Sou assim. Apaixonada por Pessoas. Homens e Mulheres. No Caminho, defendo que o Amor é uma Linha Recta. E eu amo intensamente muitos homens, muitas mulheres. Tal e qual como amo os Livros... Leio cinco ao mesmo tempo e nunca me baralho. Assim como nunca me baralho com as Pessoas.

Esses dois homens nasceram precisamente em Novembro e em Dezembro. Não menciono os anos porque os "moçoilos" gostam de achar que serão sempre os "Reis da Cocada", jovens, frescos e airosos.

Pois é. No domingo passado, dia 30 de Novembro, almocei com o meu Mano, o Nuno. Esse gajo que amo de alma e coração e que só me aparece às vezes. Mas pronto. Está-me no sangue gostar daquele jeito dele, daquele olhar e corpo quentes. Outro Madeirense selvagem, com um "dentinho encavalitado" mas cheio "de pinta". Um doce de tipo. Está sempre na boa e dá-me uns abraços fantásticos. Não gosta de jogar a nada. Mas ri-se e pronto, fico na dele!

Para ti Nuno, já sabes... Quero-te sempre bem. Aceito-te como és. Amo-te ainda mais hoje do que te amava ontem. Estarei sempre aqui para ti. Serei sempre um farol, uma luz na tua vida e a Casa dos "Titios" será sempre um Porto Seguro. Nunca nos percas de coração nem de vista. Se não me encontrares por aqui, provavelmente estarei na Catedral, a saltitar como as Papoilas e a gritar SLB, SLB, GLORIOSO SLB!

Bom, e foi no dia seguinte, 1 de Dezembro, que celebrámos o aniversário do Sr. Vasques, o último dos escolhidos para ser o meu Pai neste Regresso. Pai, tu sabes que te amo ao meu jeito. Serei sempre a Filha que não esperavas, rude e imprevisível. Terei sempre este jeito de ser que não te faz lembrar ninguém. Terei sempre semelhanças físicas com a Mãe, desde o cabelo escuro, o sinal perto do queixo e esta graça natural... E gosto de passar a ferro, tal como ela. A Mãe que nos deixou Aqui aos dois, desafiando a nossa própria capacidade para nos suportarmos e amarmos. Mas olha que, apesar de tudo, até acho que nos temos safado bem?

Vou escrever-vos um pouco sobre o Sr. Meu Pai. Antes de chegar Aqui, enquanto preparava a minha Nova Viagem, tratei de escolher os Meus Pais. É verdade. Eu quis que aquela Morena Selvagem, Linda e Rebelde, vinda da Ilha da Madeira, fosse a Minha Mãe Judite. Depois, em jeito de querer contra-balançar a coisa, tipo salada de frutas, escolhi o Meu Pai Vasques, o homem da massa (€) (€)... Que não mete a "mão na massa" até porque quem gosta de cozinhar sou eu!

Oh Pai, escolhi-te tão bem! Tu que me aturas horrores. E as influências do Saturno... Ui! De fugir. Só que eu sei que este também é o Teu Caminho por isso... Lá me vais aguentando e, de certa forma, aprendendo e caminhando. Lá tens uns truques só teus, é certo. Aquela tua calma peculiar, aquele esfregar de mãos tranquilo, esse sorriso de moço e aquele jeitinho que fazes com os lábios como que a fazer "charminho" (como diz a outra Miúda que nos bate à porta de vez em quando e a quem fazes omoletes todo contente!).

Falei-vos de Aniversários. Foi em Novembro e em Dezembro que voltaram Dois dos Homens da Minha Vida, o meu Pai Vasques e o meu Mano Nuno (dizem que somos Primos mas não é verdade. Somos Irmãos, não de sangue mas de alma e coração).

Agora, vou banhar-me na chuva de Dezembro para depois sair, jantar, jogar conversa fora e tal e tal e tal...